Regiões da ásia

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Dinâmica da natureza                    

Clima

O continente asiático possui um grande contraste em relação ao clima, indo da seca ao dilúvio.

Isso se deve à grande extensão territorial; à latitude (as terras asiáticas estendem-se desde a linha do Equador até a região polar Ártica); à altitude do relevo (é o continente que possui as mais elevadas altitudes, com exceção da Antártida); á posição do relevo (as montanhas muitas vezes impedem a passagem das massas de ar úmido); ao vento monçônico na porção meridional do continente, que sopra ora do continente para o oceano (seco), ora do oceano para o continente (úmido).
Devido à influência desses fatores, a Ásia possui cinco tipos de clima. Nos planaltos e montanhas e nas proximidades do oceano glacial Ártico predomina o clima frio, que é subdividido em frio ártico e frio continental. O Norte apresenta temperaturas acima de 10ºC em apenas quatro meses do ano, tendo nos outros meses temperaturas inferiores.
Na Mongólia, na China e no Oriente Médio predomina o clima semi-árido e o árido, e possuem uma extensa faixa de desertos.
No Oriente Médio os desertos são quentes e são considerados prolongamentos dos desertos da África, como o da Arábia e do Irã predominante o clima desértico, predominante o clima desértico. Os da parte central do continente são frios com invernos rigorosos,como o deserto de Gobi (Mongólia e China) e do Takla Makan (China).
No Sul e Sudeste ocorre o clima de monções, que é influenciado pelo vento monçônico. Entre todos os tipos de clima da Ásia, este é o que mais exerce influência nas condições de vida locais, orientando as atividades agrícolas.
A principal característica deste clima são as precipitações pluviométricas, com invernos secos e verões chuvosos.
No verão, os ventos monçônicos sopram do oceano para o continente, trazendo chuvas prolongadas utilizadas para a irrigação dos produtos agrícolas. No inverno, os ventos monçônicos sopram do continente para o oceano, ocasionando correntes de ventos continentais secos e frios.
No extremo sudeste do continente, em quase todas as ilhas que compõem a Indonésia, por estar próximo da linha do Equador, aparece o clima equatorial e tropical.
Na Ásia Menor, na planície da China, no Japão e em

Relevo




No continente asiático há um magote de cadeias montanhas demasiadas atlas. A Ásia possui as quinze maiores montanhas do mundo, entre elas, o monte Everest, se como uma "murada" que divisa a china e a porção Sul do continente, estendo-se em arco, com 2.800 km de extensão.
Há nesse continente várias planícies extensas e elevadas. A planície Indo-gangética tem uma grande importância econômica pelo fato de ser atravessada pelos rios Indo e Ganges. Através do atrito das águas destes rios, ocorreu uma erosão de montanhas, cujos sedimentos foram acumulados e formaram tal planície. É uma região fértil.
A planície Siberiana situa-se entre o planalto central Siberiano e os montes Urais, na Rússia com 7 milhões de km², é a planície mais, extensa do continente.
A planície da Indochina, a sudeste do Himalaia, é uma região muito fértil, apresentando uma grande vala econômica.
A planície Chinesa e da Manchúria destacam-se no Leste asiático, por permitirem o desenvolvimento agrícola em larga escala, através de um solo de grande fertilidade.
A planície da Mesopotâmia é situada entre o Rio Tigre e o Rio Eufrates. É uma região que apresenta enormes atividades agrícolas, por isso é chamada de crescente fértil, e na qual se acredita ter sido a primeira região a ser cultivada da história.
As depressões são outros tipos comuns de relevo no continente. A maior delas é o mar Morto, Situado a 392m abaixo do nível do mar. O mar Cáspio também é uma depressão.
O outro tipo de relevo muito comum no continente são os planaltos, são eles: planalto da Arábia (ao oeste da península Arábica); planalto Central Siberiano (na Rússia); planalto do Pamir (no Tadjiquistão); planalto do Tibete (ao norte do Himalaia); planalto do Irã (no território do Irã); planalto do Decã (na Índia); planalto de Aldai (ao oeste da Rússia); planalto de Anatólia ( na Turquia); planalto da Mongólia ( a nordeste do Tibete).

outras ilhas do pacífico ocorre o clima subtropical.

Hidrografia


A maioria dos rios nasce na parte central do continente.
Devido às abundantes chuvas nas áreas de clima tropical e equatorial e ao derretimento da neve durante o verão que desce das cordilheiras, existem na Ásia grandes rios, de elevados índices pluviométricos.
Os rios asiáticos têm uma importância muito grande para a vida da população dos lugares por onde correm, oferecendo alimento, água, energia elétrica e servindo como via de transporte.
A cordilheira do Himalaia e o planalto do Tibete são os dois grandes centros dispersores de água do continente.
Um dos seus rios mais importantes é o Ganges, que nasce no Himalaia e deságua no golfo de Bengala, onde forma o maior delta do mundo. Esse rio é de grande importância econômica: na época das cheias, suas águas fertilizam as terras por onde passa. Também é conhecido pelo seu significado religioso, onde os Hinduístas, para se purificar banham-se em suas águas.
Há também o rio Yang- tse- kiang (ou rio Azul), o mais extenso do continente com 5500km de extensão. Nasce no planalto do Tibete e desemboca no mar da China. Também nasce no Tibete o rio Amarelo, com 5200 km.
Outro rio importante é o Indo, que assim como rio Azul e o rio Amarelo, nasce no Tibete, mas deságua no mar Arábico. Sua canalização possibilitou a prática da agricultura nas terras secas atravessadas pelo seu curso.
Na planície da Mesopotâmia correm os rios históricos Tigre e Eufrates, que deság

Vegetação


A tundra e a floresta da taiga são vegetações típicas de regiões que abrangidas pelo clima frio ártico e frio continental. Sua espécie predominante é o pinheiro.
As vegetações de estepe e desértica originam-se do clima desértico, devido a sua aridez. Nesses desertos, em locais que apresentam alguma umidade e um lençol-dágua formam-se os oásis. Os desertos que se localizam na porção central são frios, como o de Gobi.
As florestas Equatoriais e Tropicais são vegetações que se originam do clima equatorial, que aparecem em quase todas as ilhas que constituem a Indonésia. Esses dois tipos de florestas formam-se pela umidade e pelas altas temperaturas, mas pela grande extração da madeira, elas se reduziram a pequenos bosques úmidos, os jângales.
No Japão, situa-se a floresta Temperada e na Ásia Menor, a floresta Subtropical; essas duas florestas são vegetações decorrentes do clima Subtropical. Além das florestas, da vegetação desértica e da estepe, há também a formação arbustiva, abrangendo áreas da Índia e da península Indochina.

O funcionamento da sociedade

População

A Ásia abriga mais de metade da população total do planeta. Esse grande contingente humano se concentra principalmente nas grandes planícies da China, no vale do Ganges, nas costas do Deccan, no Japão, no delta do Mekong e em Java, enquanto as zonas montanhosas e as regiões frias e desérticas são quase despovoadas. A distribuição desigual da população se repercute nos índices de densidade demográfica, que em fins do século XX se aproximavam dos 800 hab./km2 nos vales da Ásia monçônica e, em contrapartida, chegavam a apenas quatro por quilômetro quadrado na Sibéria e nos desertos da Ásia central. Apesar dos programas de controle de natalidade adotados por diversos governos (Japão, China, Coréia do Sul, Índia), a taxa de natalidade anual é elevada (em média três por cento, embora em algumas zonas da Ásia meridional exceda quatro por cento), enquanto a taxa de mortalidade tende a diminuir, pela melhoria das condições sociais.

A maior parte da população asiática vive no campo, mas a migração para as grandes cidades se manifesta de modo crescente. As maiores áreas urbanas situam-se no Oriente Médio, na Índia, na China e no Japão. Ao longo de sua história, a Ásia conheceu numerosos movimentos migratórios, protagonizados por diversos povos, vindos em geral das zonas centrais do continente e dirigidos para o sul e o oeste. Ao longo do século XX, a superpopulação e as guerras provocaram grandes migrações da Ásia das monções para os demais continentes. Por outro lado, a constituição do Estado de Israel, em 1948, determinou a afluência, para o novo país, de aproximadamente 1.500.000 judeus procedentes da Europa e da América.

Na Ásia habitam três grandes grupos étnicos - o caucasiano (raça branca), o mongolóide (raça amarela) e o negróide ou melanóide -, os quais se dividem em numerosos subgrupos, resultantes de miscigenações e contatos ao longo da história. A raça branca está representada principalmente no Oriente Médio (semitas), no Irã e na Índia (indo-europeus). Os povos de raça amarela ocupam a Ásia setentrional e oriental, enquanto a população negróide se mistura com outras raças no sul da Índia e no Sudeste Asiático.

Os mais importantes grupos lingüísticos do continente asiático são o eslavo (o russo, em expansão pela Sibéria), o japonês, o coreano, as línguas semíticas (árabe na península arábica e no Oriente Médio, hebraico em Israel), o iraniano (Irã, Afeganistão, Turquia, Tadjiquistão), as línguas indo-arianas do Hindustão (hindi, urdu, bengali, nepalês etc.), as dravídicas do sul da Índia, as altaicas (turco, manchu, mongol), as sino-tibetanas (tibeto-birmanês, chinês), as malaio-polinésias (malaio, polinésio, japonês, tagal ou tagalo etc.), as caucasianas (georgiano), as tai ou thai (tai, siamês e laociano) e as austro-asiáticas (khmer, vietnamita etc).

Economia

As riquezas naturais do continente asiático se repartem de forma muito desigual por seu extenso território. O subdesenvolvimento econômico é a característica geral da maior parte dos países, à exceção de Cingapura, Coréia do Sul, Formosa, Hong Kong, Japão, Israel e Federação Russa.

Os grandes desertos, tundras e zonas montanhosas limitam bastante as possibilidades de exploração agrícola. Tradicionalmente o setor primário tem ocupado a maior parte dos trabalhadores asiáticos, dedicados sobretudo às culturas intensivas e de subsistência que, em muitos casos, não são suficientes para abastecer a população crescente. O arroz constitui o alimento básico da Ásia das monções, onde também se plantam o milho, o algodão, o chá e a juta. Nas zonas mediterrâneas e secas predominam as culturas do trigo e de outros cereais, combinadas à pecuária transumante (migratória) e de baixa produtividade, baseada no pastoreio de ovelhas (Ásia central e ocidental) e na criação de camelos e cavalos (Arábia). Nas zonas montanhosas do interior usa-se o iaque como animal de tração, utilidade que o búfalo asiático tem nas regiões de monção. A vaca é considerada animal sagrado na Índia, enquanto o porco não existe nos países muçulmanos, também por motivos religiosos.

Japão, Formosa e Coréia do Sul realizaram importantes programas de reforma agrária. Os governos da China, Mongólia, Coréia do Norte, Vietnam e da antiga União Soviética optaram pela coletivização como sistema para melhorar a produtividade agrícola.

Os bosques e as zonas arborizadas, que ocupam cerca de um terço do território asiático, são explorados principalmente nas taigas siberianas e nas selvas da Indochina. A seringueira (Hevea brasiliensis), fonte da borracha, tem grande importância na península de Malaca e na Insulíndia. A pesca é muito abundante no mar do Japão e nos do sudeste. Japão, China, Índia, Coréia do Sul e Tailândia contam com grandes frotas pesqueiras.

Entre as fontes de energia disponíveis destacam-se o potencial hidrelétrico dos rios siberianos e da zona de monções, além das enormes reservas de petróleo - localizadas principalmente no golfo Pérsico e na Sibéria ocidental -, de gás natural (Sibéria) e de carvão (China e Sibéria). O subsolo asiático é também muito rico em minerais de todo tipo, especialmente antimônio, tungstênio, cobre, estanho, ferro, zinco, bismuto, cobalto, ouro, prata, manganês, níquel, titânio e vanádio. A distribuição desses recursos, porém, é muito desigual, concentrando-se sobretudo na Sibéria e na região das monções.

Do ponto de vista da industrialização, as zonas mais desenvolvidas do continente são o Japão, a Sibéria ocidental (Iekaterimburgo, Novossibirsk, Irkutsk, na Rússia) e Israel. A maior parte dos países procurou superar sua situação de subdesenvolvimento fortalecendo sua indústria, embora em muitos deles subsista um rico artesanato tradicional (tapetes persas e árabes, porcelana chinesa etc.). China, Índia, Coréia do Sul, Formosa, Hong Kong, Cingapura, Filipinas e os países do golfo Pérsico realizaram esforços para criar infra-estruturas industriais competitivas no âmbito internacional.

As comunicações terrestres do continente são, em geral, escassas e insuficientes, dadas as dificuldades impostas pela orografia e pelos climas extremados. Tal deficiência de linhas de comunicação limita o fluxo comercial entre os países e impossibilita sua integração econômica. A única linha ferroviária de caráter transcontinental é a transiberiana, que vai de Moscou a Vladivostok, ao longo de mais de 11.000km, unindo as principais cidades e regiões da Sibéria. Os rios e canais formam importantes hidrovias nas regiões das monções.

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