Análise Econômica do Brasil: Governos Lula e Dilma e Impactos da Globalização

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Fase 2: Governo Lula (2002-2010)

Proposta de crescimento e maior justiça social.

No governo de Lula, tanto a inflação quanto o crescimento econômico apresentaram resultados superiores aos do governo FHC. Isso ocorreu porque o cenário político internacional foi favorável para Lula e desfavorável para FHC. Enquanto FHC sofreu em 1999 com a crise asiática, Lula colheu os frutos do forte crescimento da China e da valorização das commodities.

Recuperação do Poder de Consumo

O governo Lula promoveu a recuperação do poder de consumo através de:

  • Programas assistenciais (transferência de renda para pessoas de baixa renda, elevando-as à média renda).
  • Expansão do crédito para pessoas físicas.
  • Redução do risco de crédito.

Durante o governo Lula, houve perda de mercado interno para as importações asiáticas, de modo que a participação das indústrias brasileiras no PIB caiu significativamente, e também ocorreu uma queda nas exportações.

Fase 3: Governo Dilma Rousseff (2010-Atual)

O governo Dilma investiu fortemente em políticas sociais e estimulou o consumo (com redução de juros, a fim de gerar escassez de oferta e excesso de demanda, com o objetivo de o empresário produzir mais e "crescer").

Visando a reeleição, em 2013, o governo Dilma congelou os preços da energia elétrica, transportes e combustíveis, e realizou a redução forçada dos juros.

Globalização

Prós da Globalização

  • Acúmulo de reservas provenientes de investimentos estrangeiros, tornando as empresas mais fortes e competitivas.
  • Países emergentes começam a ter acesso a bens e serviços de nível global.
  • Ocorre a privatização de estatais, o que gera empregos e melhora a manutenção e o gerenciamento das empresas.
  • A administração pública torna-se mais transparente.

Contras da Globalização

  • Perda de espaço para as marcas nacionais.
  • Ao vender as estatais, o controle delas passa a ser feito por empresas estrangeiras.
  • O Brasil, por ser um grande exportador de commodities, está e continuará a perder fábricas para a China e serviços para a Índia.
  • O Brasil, ao receber tantos produtos de outros lugares (em especial dos EUA), começa a importar também a cultura destes.
  • As crises do mercado externo têm maiores efeitos no mercado interno.

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