Análise dos Grupos TS e a Questão Social

Classificado em Psicologia e Sociologia

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Para os grupos TS, o objeto de pesquisa é a dimensão do grupo como um espaço para observar e experimentar as dimensões básicas da vida social. A análise dos grupos como uma pesquisa destacou o papel social que os grupos primários e secundários desempenham, e como, através da experiência de grupo, são internalizadas habilidades necessárias para a vida social, desde habilidades de comunicação até a gestão do trabalho em equipe e liderança. Uma vez que estes recursos são discutidos, são designadas técnicas para, através da interação social, ajudar as pessoas a se recuperarem em circunstâncias difíceis.

Nesse sentido, os grupos de TS podem ser definidos como uma especialidade dentro do TS, que visa recuperar e reforçar, através da interação do grupo e atividades em grupo, as competências sociais dos cidadãos, aumentando sua riqueza pessoal e melhorando seu funcionamento social. Assim, o ponto de partida para abordar este assunto é a análise do grupo e da vida social. A pesquisa sobre grupos sociais mostra as bases que tornam a nossa própria existência possível, tais como: civilização, que, por sua vez, deve preservar, pelo menos, algumas das características do grupo de disciplina.

O TS com grupos científicos encontra-se no âmbito das ciências sociais, cujo objeto de estudo pode ser dividido em três áreas:

  • Análise das funções básicas que o grupo desempenha na vida social.
  • Análise dos desafios para a inclusão social decorrentes das condições de vida nas sociedades contemporâneas.
  • Desenvolvimento e aplicação de dinâmicas de grupo específicas que reforçam as possibilidades de inclusão das pessoas em situações difíceis.

Os grupos desempenham um papel fundamental; é precisamente através do trabalho com grupos que podemos intervir para sustentar uma situação precária em que o cidadão se encontra.

2. A Questão Social e o Nascimento da Disciplina Científica como os grupos TS são caracterizados pela complexidade especificada, devido ao relacionamento especial que existe entre sujeito e objeto de estudo. Qualquer abordagem aos grupos TS deve levar em conta a situação resultante da condição humana como sujeito e objeto de estudo. A busca pela objetividade deve ser baseada no estatuto do investigador, que afeta a possibilidade de construção de um conhecimento científico sem valor. Ao mesmo tempo, a familiaridade do pesquisador com o mundo social, por ser parte dele, é o obstáculo epistemológico por excelência, para a sistematização que produz continuamente concepções fictícias, enquanto seus termos de credibilidade.

Além disso, a particularidade do seu objeto de estudo apresenta desafios metodológicos que requerem o desenvolvimento de conceitos e técnicas de análise adequadas. A explicação para o TS com grupos de explicação científica deve se adaptar às características do objeto; por isso, não pode se contentar com uma mera projeção de modelos ou uma auto-centrada explicação ingênua do mítico-mágico, desenvolvida para analisar as inter-relações da natureza inerte, sem a investigação das interações sociais humanas nos grupos.

Diferenciar um triplo papel científico na explicação do TS:

  • A análise de seu assunto.
  • O lançamento de modelos de análise inadequados.
  • A geração de novos conceitos e modelos que fazem referência tanto à dimensão do grupo na vida quanto às técnicas a desenvolver, utilizando dinâmicas de grupo para promover a melhoria das competências sociais necessárias para lidar com os desafios das sociedades avançadas em que operamos.

Este processo de libertação é um processo histórico que leva tempo, e cuja principal dificuldade é a divisão peculiar de padrões sociais de nossa maneira de pensar e perceber, tanto no campo das ciências naturais quanto no domínio da vida social. O contexto nascido no grupo TS como disciplina científica caracteriza-se pela confluência de quatro eventos: a Revolução Industrial (inseparável da revolução científica, ambas fazem parte de uma nova mentalidade caracterizada por uma perspectiva utilitarista, a ideia de progresso e a utilização do método científico como um meio de analisar a realidade e elemento básico para processamento), o Iluminismo (que institui a razão científica como um método de análise da realidade) e as revoluções políticas, a revolução científica e o surgimento da "questão social", que coloca em primeiro plano a necessidade de elaborar uma ação social organizada.

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