Análise de Texto Expositivo-Argumentativo
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É um texto expositivo-argumentativo em que o autor (...) expõe e defende a sua opinião sobre determinado tema.
Adequação Textual
Em termos de adequação, podemos observar que o autor tem o propósito de informar os leitores sobre suas conclusões a respeito de (...) e, mais especificamente, (...). Portanto, a função referencial da linguagem é predominante. No entanto, como geralmente ocorre em textos desse tipo, a argumentação está relacionada a uma segunda intenção: guiar a opinião do leitor, o que indica a presença da função apelativa da linguagem.
O âmbito de utilização é claramente jornalístico, pois o texto se destina à publicação em um jornal, neste caso, o jornal "...". Trata-se de um artigo de opinião (artigo, editorial, carta ao editor = opinião; notícia, reportagem, entrevista = gênero notícia; crônica, crítica = gênero híbrido), como é comum em textos expositivo-argumentativos do campo jornalístico, que também abordam temas atuais. Este, de fato, é (...uma coluna que se apresenta como assinatura/editorial, uma vez que aparece sem assinatura e não tem estrutura fixa...) e sua extensão é típica de tais textos.
Resumo e Estrutura Argumentativa
O tema do texto é (...). (Resumo).
O argumento apresentado pelo autor é (...) e segue uma estrutura (indutiva/dedutiva).
Para sustentar seu ponto de vista, o autor apresenta uma série de razões que levam o leitor a concordar com ele. São argumentos de diferentes tipos: (...). Outro tipo de argumento que o autor utiliza é "...".
Características Linguísticas
Predominam claramente as frases declarativas, conferindo ao texto um caráter mais assertivo. No entanto, o texto é altamente subjetivo, pois o autor nos apresenta sua opinião sobre um evento específico. Isso pode ser observado no uso de adjetivos como (...).
O registro linguístico utilizado é formal, como é característico desses textos (exemplos). Embora possamos identificar elementos coloquiais utilizados para dar ênfase e chamar a atenção para alguns pontos ("dar exemplos, se houver"), esses elementos são pontuais e não predominam no texto, nem alteram significativamente sua formalidade. Em termos diastráticos, temos um autor culto ("se for o caso"), apesar de encontrarmos expressões próprias da linguagem coloquial ("se for o caso, e se você colocar essa"), o que comprova o domínio linguístico, que pode ser apreciado na linguagem utilizada, tanto na abundância de sinônimos, antônimos, etc., quanto no uso de figuras de linguagem, que discutiremos adiante.
Em suma, estamos diante de um texto perfeitamente adequado à sua área, gênero e discurso utilizado, tanto em seu tipo e extensão quanto no tema e no registro utilizado. Embora apareçam elementos que, a princípio, possam parecer inadequados, eles não predominam no texto.
Coesão Textual
Quanto à coesão do texto, observamos a existência de elementos dêiticos:
- Pessoal: ("dar exemplos", pronomes possessivos e determinantes possessivos).
- Social: (senhor ou senhora, médico, Sr./Sra., etc.), pronomes você/vocês e alguns vocativos que refletem proximidade ou respeito (ei, Senhor).
- Espacial: indicam onde a declaração ocorre e se refletem no uso de:
- Determinantes e pronomes demonstrativos: isto, aquilo, um, etc.
- Advérbios de lugar: aqui, ali, etc.
- Temporal: advérbios e expressões de tempo: antes, agora, etc.
A coesão textual também é mantida pela existência de elementos anafóricos (exemplos... "A Maria e eu lhe demos a notícia": *lhe* é anafórico) e catafóricos ("Eu dei a notícia a Maria. Lhe...": *lhe* é catafórico).
Outro mecanismo de coesão é a utilização de conectores, como no caso de (...) que explicam e contrapõem argumentos.
Relações Semânticas
Quanto às relações semânticas, observamos claramente no texto a presença de sinonímia ("...pobres e indigentes") e antonímia ("pobres e ricos").
Como vimos, este é um texto bem estruturado, tanto em seu vocabulário e nas relações estabelecidas entre os termos utilizados, quanto na uniformização de conectores e justaposição, ou na utilização de dêixis e elementos anafóricos e catafóricos, que conectam o texto com seu contexto e consigo mesmo.