Anatomia e Fisiologia dos Condríctes e Adaptações Aquáticas

Classificado em Biologia

Escrito em em português com um tamanho de 2,74 KB

A Notochorda e a Coluna Vertebral

A notocorda não foi totalmente substituída pela coluna vertebral, estando presentes resquícios entre uma vértebra e outra.

Sistema Digestório dos Condríctes

Digestão em Tubarões

A boca dos condríctes ocupa posição ventral, possui maxilar e mandíbula e dentes triangulares e afiados, formando até 7 fileiras de dentes.

Condríctes bentônicos que se alimentam de animais com carapaça dura possuem dentes arredondados e achatados.

O estômago possui uma mucosa pregueada e com glândulas produtoras de enzimas digestivas. O intestino delgado é curto, porém possui pregas e dobras para aumentar a superfície de absorção. O intestino grosso também é curto, terminando na cloaca.

Sistema Circulatório dos Condríctes

Possuem um coração abaixo da região branquial, no pericárdio. A circulação é fechada, o coração possui 1 átrio e 1 ventrículo, sendo todo o sangue venoso.

Sistema Respiratório dos Condríctes

A respiração é branquial. A água entra pela boca e passa pelas brânquias, que são formadas por vários filamentos delgados e paralelos, que contêm vários capilares, onde ocorrem as trocas gasosas.

Todos os condríctes possuem fecundação interna. Existem espécies ovíparas, ovovivíparas e vivíparas.

Adaptações Osmóticas em Peixes: Água Doce vs. Salgada

Condríctes Marinhos e a Glândula de Sal

Os condríctes marinhos possuem uma glândula de sal, que serve para excretar o excesso de sal presente no organismo. As brânquias também eliminam sal para manter o equilíbrio osmótico do corpo.

Diferenças na Osmorregulação

Os líquidos corporais dos animais marinhos são menos concentrados do que a água do mar, levando os animais a perderem água para estabelecerem um equilíbrio. Em contrapartida, são obrigados a beberem muita água, enquanto fazem pouca urina, muito concentrada.

Nos rios e lagos de água doce dá-se o fenômeno inverso: os líquidos corporais são mais concentrados que os ambientais, fazendo com que os peixes absorvam água, produzindo grandes quantidades de urina muito diluída.

Estes complexos processos fisiológicos são o resultado de um longo processo evolutivo que resultou numa completa adaptação do animal ao meio ambiente. Por esta razão, a maior parte dos peixes restringe a sua vida a um tipo de água. Existem, no entanto, casos excepcionais:

  • Salmão: reproduz-se e passa grande parte da sua vida nos rios, migrando mais tarde para o mar onde atinge a maturidade sexual.
  • Enguia: reproduz-se no oceano, migrando depois para águas doces onde passa a maior parte da sua vida.

Entradas relacionadas: