Ansiedade em Estudantes Universitários: Causas, Consequências e Estratégias de Enfrentamento

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A ansiedade é um estado normal no indivíduo que resulta de uma reacção normal a algo específico como um sistema de alarme. O que diferencia o estado normal do patológico é a intensidade da ansiedade (Bauer, 2002). A ansiedade generalizada pode ser definida como um estado de inquietação e tensão sem a presença de um objecto (situação ou indivíduo) específico que poderão originar queixas somáticas como dores de estômago ou cefaleias sem qualquer etiologia física (Braconnier, 2000). A ansiedade em excesso é uma reacção emocional desagradável produzida por um estímulo externo considerado pelo indivíduo como ameaçador produzindo alterações fisiológicas e comportamentais. É um sentimento de receio perante algo difuso, vago, incorrecto, mesmo indefinido e impreciso, surgindo assim como uma reacção emocional que se produz perante situações que são interpretadas como ameaça. A ansiedade geralmente caracteriza-se por uma grande variedade de sintomas somáticos – tremores, hipotonia muscular, hiperventilação, sudorese, palpitações – e sintomas cognitivos – apreensão, inquietação, distractibilidade, perda de concentração, insónias.

A Saúde Mental Global, a Depressão, a Ansiedade e os Comportamentos de Risco nos Estudantes do Ensino Superior: Estudo de Prevalência e Correlação. Jorge Salvador Pinto de Almeida – Tese de Doutoramento Doutoramento Ciências da Vida – Saúde Mental / 1ª Edição Página 64 ansiedade difere do medo pois neste o perigo ou ameaça é externa, real e, geralmente, de origem não conflituosa (Brandtner, 2009) enquanto na ansiedade há um sentimento que acompanha uma sensação eminente de perigo que adverte o indivíduo que existe algo a temer (Batista e Oliveira, 2005). As respostas a este sentimento varia de indivíduo para indivíduo: uns tendem a superestimar o nível e a probabilidade do perigo de uma determinada situação; outros, pelo contrário, tendem a substituir a sua capacidade de enfrentamento dessa situação, o que faz com que surjam os sintomas fisiológicos (Kaplan, Sadock e Grebb, 1997). A ansiedade, como sintoma, tem uma prevalência alta (18%) na população geral (Epstein, 2011). Fazendo parte natural da vida do indivíduo, a ansiedade é propulsor de mudanças e alterações experimentadas ao longo da vida que quando não desproporcionada pode ajudar o desenvolvimento e desempenho do indivíduo, promovendo criatividade e estimulando a cooperação interpessoal (Cabrera e Sponholz, 2002). Por outro lado a ansiedade patológica é caracterizada por um conjunto de respostas ou reacções desajustadas a uma percepção ou a um estímulo, podendo interferir no desenvolvimento normal do indivíduo, interferindo na autoestima, na interacção com os outros, na aquisição de conhecimentos e na memória, predispor para uma maior vulnerabilidade cm perda de defesas físicas e psíquicas (Cabrera e Sponholz, 2002).

A ansiedade patológica pode ser diferenciada da normal pelos seguintes critérios (Cabrera e Sponholz, 2002): a) Autonomia – quando a ansiedade ocorre sem causa aparente ou, se existe um estímulo, a reacção é desproporcional; b) Intensidade – quando elevada está relacionada com alto nível de sofrimento ou com uma baixa capacidade de tolerância; c) Duração – persistente ou recorrente d) Comportamento – disfuncional, com prejuízo global do funcionamento. A ansiedade é, assim, uma resposta temporária normal e esperada perante situações de tensão e pode ser considerado um estímulo necessário à adaptação e ao enfrentar de situações inesperadas. Uma ansiedade moderada e situacional geralmente resolve-se com o desaparecer do factor desencadeante ou com a adaptação, por parte do indivíduo, à situação. Sheehan (1982) citado por Ruiloba (1992) diferencia ansiedade exógena de ansiedade endógena. A ansiedade exógena surge como resultado de conflitos externos, pessoais ou psicossociais, estando ligada à ansiedade generalizada. Por outro lado, a ansiedade endógena, com características autónomas e relativamente independentes dos estímulos ambientais, surgem por perturbações em indivíduos com vulnerabilidade genética e/ou antecedentes familiares, sendo responsável por crises de angústia, pânico e quadros fóbicos (Ruiloba, 1992). A Saúde Mental Global, a Depressão, a Ansiedade e os Comportamentos de Risco nos Estudantes do Ensino Superior: Estudo de Prevalência e Correlação. Jorge Salvador Pinto de Almeida – Tese de Doutoramento Doutoramento Ciências da Vida – Saúde Mental / 1ª Edição Página 65 2.3.1 Ansiedade generalizada A ansiedade generalizada é um quadro diagnóstico que se caracteriza por um estado persistente de ansiedade ainda que possa ser flutuante (Ruiloba, 1992). Os sintomas na ansiedade generalizada não se manifestam de forma crítica e os sintomas autónomos como sejam, por exemplo, os cardiovasculares e respiratórios, são menos frequentes e severos. Os sintomas podem ser agrupados de forma sintética em quatro categorias básicas (DSM-IV): I. TENSÃO MOTORA - Tremores, inquietação, tensão, dores musculares, fadiga. II. HIPERACTIVIDADE AUTÓNOMA - Palpitações, dor pré-cordial, dispneia, náuseas, poliúria, sudorese, dores abdominais, diarreia, sensação de sufoco. III. EXPECTATIVAS APREENSIVAS - Inquietação interna, desassossego, sensação de ameaça, tremores difusos, insegurança, dissociação do EU, humor ansioso. IV. VIGILÂNCIA E ALERTA - Nervosismo, impaciência, irritabilidade, falta de atenção e concentração, hipervigilância, insónia, pesadelos.

A ansiedade generalizada é vista como uma condição autónoma, de evolução crónica, com uma forte componente no desenvolvimento de um temperamento ansioso. O carácter multifacetado dos sintomas faz com que, a maioria dos indivíduos, procurem ajuda profissional em áreas diferenciadas deixando a psiquiatria em última opção (Ramos, 2007). A ansiedade pode ser um factor de risco para outras doenças – hipertensão, doenças cardiovasculares – como exacerbar sintomas somáticos como arritmias ou distonias. 2.3.2 Ansiedade Traço e Ansiedade-Estado A ansiedade pode ser distinguida em ansiedade traço e ansiedade-estado. Segundo Silva (2006) estudos de investigação acerca da avaliação da ansiedade permitiram perceber que surgiam repetidamente dois constructos: estado e traço. A ansiedade traço é explicada como uma situação provisória que envolve sentimentos desagradáveis de tensão e pensamentos apreensivos; a ansiedade-estado é explicada como uma reacção episódica ou situacional, ou seja, um estado emocional transitório (Batista et al, 2005). A ansiedade traço é uma estrutura relativamente estável e permanente no indivíduo (Telles-Correia e Barbosa, 2009) ou seja, representa um modo habitual de resposta por parte do individuo, o que faz com que seja uma diferença individual relativamente estável quanto à tendência para a manifestação da ansiedade (Silva, 2006). A Saúde Mental Global, a Depressão, a Ansiedade e os Comportamentos de Risco nos Estudantes do Ensino Superior: Estudo de Prevalência e Correlação. Jorge Salvador Pinto de Almeida – Tese de Doutoramento Doutoramento Ciências da Vida – Saúde Mental / 1ª Edição Página 66 A ansiedade-estado pode ser observada como um corte transversal e temporal na vida do indivíduo, passando a manifestar sentimentos subjectivos de tensão, apreensão, nervosismo e preocupação, podendo ser uma característica da personalidade estável (Barlow, 2002), precocemente presente no indivíduo e, em última instância, existente na organização biológica do ser humano (Frasquilho, 2009) e que explicam, de certa forma, o seu comportamento. A ansiedade traço permite ao indivíduo avaliar a sensação de perigo e, por norma, os indivíduos com um traço de ansiedade mais elevado são mais vulneráveis a acontecimentos externos (Silva, 2006).

Ansiedade nos Estudantes do Ensino Superior Os jovens estudantes que ingressam no ensino superior apresentam, muitas vezes, estados e traços de ansiedade o que lhes traz dificuldades nos processos de adaptação ao ensino universitário (Claudino e Cordeiro, 2006). A ansiedade é uma experiência emocional tendo em conta as situações com que os estudantes irão lidar, em especial se houver situações consideradas desagradáveis ou desajustadas (Cruz et al,

2010), uma vez que ao longo do percurso académico o estudante é confrontado com situações geradoras de pressão psicológica e ansiedade. O estudante universitário é um jovem em processo de desenvolvimento e, como tal, encontra-se mais susceptível a situações de mal-estar e ao desencadear de emoções como a ansiedade. Além do mais estes jovens estudantes deparam-se com variadas situações académicas – frequências, exames, apresentações de trabalhos – que provocam ansiedade. Sendo as perturbações de ansiedade das perturbações psiquiátricos mais frequentes, também os sintomas ansiosos podem ser vivenciados por qualquer pessoa em determinados períodos da sua vida (Andrade e Gorenstein, 2006). Tendo em conta a acção bidireccional entre as emoções e a cognição, a ansiedade pode funcionar como bloqueador das competências intelectuais (Levisky, 1995). A ansiedade é comum e, de certa forma, normal em qualquer indivíduo sendo um estado adaptativo que o prepara para antecipar perigos ou ameaças (reais ou potenciais) a tomar medidas necessárias para reagir ou proteger. Deste modo a ansiedade pode ser considerada essencial para a auto-preservação que quando é excessiva ou prolongada acaba por limitar ou até mesmo impedir que o indivíduo confronte a situação e se adapte (Claudino e Cordeiro, 2006). A ansiedade, estando presente nos momentos em que se percebe um perigo ou ameaça, faz com que o indivíduo avalie cognitivamente essa situação levando-o a um sentimento de apreensão de percepção iminente e ainda a activação de sistemas psicofisiológicos (Graziani, 2005). Pode ainda ser considerado um factor que mede os agentes de tensão – os factores de stress – uma vez que facilita o processo de adaptação já que mobiliza os recursos físicos e psicológicos que o indivíduo necessita quando percepciona o perigo ou ameaça. No entanto quando este mecanismo/processo de defesa para a vida diária é excessivo ou se o indivíduo percepciona perigos ou ameaças de uma forma exagerada ou não existem, a ansiedade passa a patológica já que ele pode tornar-se hipervigilante face A Saúde Mental Global, a Depressão, a Ansiedade e os Comportamentos de Risco nos Estudantes do Ensino Superior: Estudo de Prevalência e Correlação. Jorge Salvador Pinto de Almeida – Tese de Doutoramento Doutoramento Ciências da Vida – Saúde Mental / 1ª Edição Página 67 a hipotéticas ameaças (Graziani, 2005). Desta forma a ansiedade, considerada uma reação natural e fundamental para a auto-defesa, pode ter repercussões negativas uma vez que pode significar ou impossibilitar a capacidade de adaptação do indivíduo (Claudino e Cordeiro, 2006). Uma das primeiras e principais causas de procura de ajuda nos serviços de apoio e aconselhamento psicológico nos estabelecimentos de Ensino Superior é precisamente a ansiedade (Pereira et al, 2002). Consensualmente reconhecida como associada à ansiedade está uma das principais características desenvolvimentais da adolescência – a conquista da autonomia. Os indivíduos mais ansiosos são aqueles que apresentam maior dependência e maior restrição à autonomia e dificuldade em estabelecer contactos sociais (Silva e Costa, 2005). A literatura mostra que os indivíduos com mais baixos níveis de independência apresentam maiores dificuldades em se adaptarem a novos contextos e a estabelecerem relações interpessoais. Por outro lado aqueles que construíram a sua identidade apresentam uma maior autonomia, mais confiança em si próprios, mais iniciativa e investimento e, consequentemente, menores níveis de ansiedade (Silva e Costa, 2005). Nos estabelecimentos de ensino superior as problemáticas mais comuns que levam os adolescentes a procurar ajuda são as questões de indecisão e desajustamento em relação ao curso, ansiedade em situações de avaliação, ansiedade em tomadas de decisão, perturbações de humor e problemas de realização académica (Taveira et al, 2000). Silver (1982) refere que os estudantes universitários são submetidos, ao ingressarem no ensino superior, a uma grande carga emocional e física devido a longas horas de estudo, aos esforços de adaptação à instituição, aos professores, aos colegas, ao ambiente académico. Junta-se a estes factores os decorrentes das transformações desenvolvimentais (fisiológicas e psicológicas) levando os jovens a vivenciarem um período de crise pelas exigências dessa adaptação aos seus novos papéis. Desta forma percebe-se as circunstâncias do estado emocional dos estudantes: entrada na universidade (considerada crise ansiogénica) e a passagem por um período de desenvolvimento para outro (considerada crise normativa), podendo estas circunstâncias ser associadas à ansiedade traço e à ansiedade estado (Ferreira et al, 2009a). Numa situação de crise – seja ela pelo processo de adaptação, seja pelas transições dos períodos de desenvolvimento – as estratégias de superação dessa crise não são encaradas da mesma forma por todos os indivíduos, sendo experienciadas com mais ou menos ansiedade. Muitos dos estudos sobre estudantes universitários concluem existir uma alta prevalência de ansiedade e de depressão com efeitos sobre o rendimento académico, sobre o bemestar e com abandono escolar (Velez, 2008). Nesse sentido apontam igualmente os estudos de Ninan e Berger (2001) e Gorman (1996) que evidenciam a frequente comorbilidade entre a ansiedade e a depressão e as implicações na avaliação e diagnóstico diferencial, assim como as complicações associadas à severidade e cronicidade das perturbações. Arrivillaga et al (2008) defendem que existem variáveis individuais que se relacionam com a depressão e a ansiedade nos estudantes universitários tais como antecedentes familiares e pessoais para as perturbações do humor, dificuldades académicas, instabilidade económica, consumo de substâncias psicoactivas. Por outro lado, o estudo de Campo et al (2005) indica que a identificação precoce destas perturbações minimiza a A Saúde Mental Global, a Depressão, a Ansiedade e os Comportamentos de Risco nos Estudantes do Ensino Superior: Estudo de Prevalência e Correlação. Jorge Salvador Pinto de Almeida – Tese de Doutoramento Doutoramento Ciências da Vida – Saúde Mental / 1ª Edição Página 68 possibilidade de fracasso académico, reduz de forma substancial comportamentos de risco para a saúde como o consumo de tabaco, álcool e de condutas alimentares desadequadas. Vários outros estudos avaliaram a presença da depressão e ansiedade em estudantes universitários e os resultados apontam para elevados índices para ambas. Furegato et al (2006) avaliaram indicativos da depressão a níveis da autoestima entre os estudantes de Enfermagem e encontraram nos 224 indivíduos pesquisados, 10,3% para distonia e 6,7% para depressão moderada ou grave; Ferreira et al (2009a) encontraram índices elevados de ansiedade em alunos das áreas biomédicas comparando com as áreas de letras e tecnologias. Para este autor, a acumulação da carga horária e os exercícios académicos são factores desencadeadores da ansiedade nos estudantes universitários. Bandeira et al (2005) estudaram a relações entre a ansiedade, locus de controlo, autoestima e comportamentos assertivos em 135 estudantes universitários, tendo encontrado uma correlação negativa significativa entre a assertividade e o grau de ansiedade, um maior índice de ansiedade entre alunos de ciências humanas que em alunos de ciências exactas e os períodos de início e fim do curso eram os anos mais vulneráveis. Em relação ao género, Gama et al (2008) e Rezende et al (2008) apresentaram estudos onde defendem ser consistente um maior índice de ansiedade (e de depressão) nas mulheres. Segundo um relatório da ADAA (2007) o stress e a ansiedade estão a aumentar de forma preocupante nas universidades americanas. Como causas apontam diversas barreiras que impedem os estudantes com perturbações mentais de procurarem ajuda como sejam o estigma, o desconhecimento que as doenças são tratáveis, a auto-medicação com drogas/álcool. O relatório refere ainda que há consequências sérias e graves para os estudantes que não reconhecem os sintomas das perturbações ansiosas: isolamento, abandono escolar e, em casos extremos, suicídio. Neste caso reforçam que os sintomas de perturbações ansiosas podem ser indicadores de potencial comportamento suicida. Muitos estudantes universitários durante o seu primeiro ano, independentemente das suas características pessoais, conseguem aprender e adaptar-se às actividades e ao ambiente social e académico que os rodeia. No entanto há muitos outros que se deparam com problemas psicossociais até aí desconhecidos: conviver com maior proximidade com o sexo oposto; participar em actividades em que tem de falar em público; fazer trabalhos de grupo ou em actividades de aprendizagem colectiva (Bhamani e Hussain, 2012). A ansiedade social reflectida por estes estudantes é o resultado da percepção de si mesmos, sobre si mesmos e de si próprio em ambiente social (Ruscio et al, 2008), havendo um conjunto de factores que contribuem para os níveis de ansiedade entre os estudantes universitários. A ansiedade social é amplamente encontrada em quase todos os tipos de ambientes educacionais e influencia o desempenho quer académico quer desenvolvimental do jovem estudante (Chen e Drummond, 2008). Segundo Bhamani e Hussain (2012) citando Van Ingen e Novocki (2009) muitos estudos mostram que a ansiedade social resulta em abuso de álcool, suicídio e perturbações de personalidade graves. A Saúde Mental Global, a Depressão, a Ansiedade e os Comportamentos de Risco nos Estudantes do Ensino Superior: Estudo de Prevalência e Correlação. Jorge Salvador Pinto de Almeida – Tese de Doutoramento Doutoramento Ciências da Vida – Saúde Mental / 1ª Edição Página 69 A maior parte dos estudos são consensuais em considerarem a adaptação ao contexto académico como um processo complexo e vivenciado com alguma ansiedade resultantes de potenciais ameaças à autoestima e ao bem-estar pessoal (Soares et al, 2007 citados por Almeida e Cruz, 2010). Segundo Ballone (2004) cerca de 20% dos estudantes universitários manifestam sentir-se infeliz ou com algum problema emocional devido à falta de apoio, reconhecimento pelo trabalho ou fraco desempenho académico. Há um conjunto de problemas relacionados com a frequência do ensino superior que tem influência directa com os níveis de ansiedade e possíveis perturbações: solidão, adaptação, auto-conceito, relações interpessoais, adaptação a um novo tipo de ensino, metodologias de estudo e de avaliação. É, por isso, essencial a implementação de estratégias, o mais precocemente possível, no sentido de combater os níveis elevados de ansiedade nos estudantes universitários, em especial nos do primeiro ano e nas mulheres, melhorar a sua qualidade de vida social, formativa e educativa e, consequentemente tornar o ambiente académico mais salutar (Noriega, 2005). 

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