A Arquitetura Barroca na Espanha, Itália e França

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A Arquitetura Barroca Espanhola: Igrejas e Urbanismo

As cidades espanholas são marcadas por conventos barrocos. As plantas, que não são originais, vieram do século anterior e acomodam modelos chamados de "sala de caixa", pela sua estrutura regular. O tipo de sala, típica de Castela, corresponde à igreja cruciforme, de nave única e amplas capelas laterais entre os contrafortes interiores. A Andaluzia, no entanto, impõe o modelo de "gaveta", que consiste em um perímetro retangular. Ambas as soluções dão origem a uma capela, visível de todas as partes do templo. A pobreza desempenha um papel construtivo, obviamente com o uso de tijolos e abóbadas falsas do planalto central, chamadas encamonadas, oferecendo a vantagem econômica a partir de água e gesso. A simplicidade externa cede lugar a um interior deslumbrante, até se tornarem cavernas douradas. As igrejas aparecem revestidas em gesso, com altares em talha dourada e caixotões coloridos. A transformação urbana das cidades espanholas será o complemento da arquitetura e alcançará sua plenitude com a abertura da Plaza Mayor.

A Plaza Mayor é uma estrutura de espaço público retangular com arcadas para proteger compradores e vendedores. Estes edifícios têm três andares, com varandas de ferro uniformes que se tornam camarotes para assistir aos espetáculos durante os feriados. A primeira praça a incorporar essas características é a de Madrid.

Arquitetura Barroca na Itália e França: Estilos e Contrastes

Características comuns a todas as escolas de arquitetura serão a utilização da ordem colossal e da ornamentação. A riqueza da arquitetura barroca italiana é caracterizada por plantas dinâmicas, que se contraem e dilatam o espaço por paredes côncavas e convexas. A idêntica curvatura das linhas e dos planos passa para as fachadas, e os artistas romanos desfrutam da liberdade de improvisar edifícios originais. Em França, os espaços são superfícies regulares, os volumes são paredes limpas e retas. A arquitetura complementará a domesticação da natureza, moldando os palácios e jardins adaptados à escala humana, cortados em canteiros geométricos e arrefecidos por canais de água.

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