Arquitetura Clássica e Manuelina em Portugal

Classicismo

Características

• Linhas e ângulos retos
• Arco de volta perfeita, abóbada de berço e de arestas, cúpula
• Gramática decorativa greco-romana: Ordens clássicas (coríntia e compósita)
• Uso do módulo como regra de proporção
• Frontões clássicos e grotescos (ornamentação com motivos vegetais, volutas, carrancas, figuras animais)

Urbanismo

Regular e racionalizado: planos urbanísticos retilíneos, regras de higiene, funcionalidade e beleza.

Renascimento Fora da Itália

França

Castelos do Vale do Loire

Espanha

Plateresco (decoração exuberante a lembrar ourivesaria)

Portugal

Manuelino

Gótico Manuelino

Influências

• Gótico final (flamejante)
• Plateresco e Mudéjar hispânicos (combinação de estilos cristãos e islâmicos)
• Naturalismo (troncos, ramagens, flores, conchas, algas, corais, bóias, cordas)
• Heráldica régia de D. Manuel I (escudo real, esfera armilar, cruz da Ordem de Cristo)
• Simbólica cristã

Arquitetura Religiosa e Civil

• Estrutura gótica com alterações: profusão de arcos, abóbadas com redes de nervuras, abóbada rebaixada
• Decoração exuberante: formas naturalistas (motivos marinhos e vegetação terrestre), rosáceas, arquivoltas de portais, arcos e pilares interiores
• Arquitetos principais: Mateus Fernandes, Diogo Boutaca, Diogo e Francisco de Arruda, João de Castilho

Classicismo na Arquitetura Portuguesa

Características

• Simplificação das nervuras das abóbadas de cruzaria
• Utilização de abóbadas de berço
• Substituição de contrafortes por pilastras laterais
• Multiplicação de frontões, colunas e capitéis clássicos
• Delimitação das naves por arcadas redondas sobre colunas toscanas
• Expansão do modelo de igreja-salão
• Aparecimento da planta centrada

Arquitetos Principais

João de Castilho, Diogo de Castilho, Miguel de Arruda e Diogo de Torralva