Arquitetura Grega: Templos e Teatros
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A Influência das Volutas nos Capitéis
Acredita-se que, nos primeiros capitéis, as volutas eram, na verdade, rosetas.
Templos Jônicos: Dípteros e Pseudodípteros
Os templos jônicos podem apresentar as seguintes configurações:
- Díptero: com duas fileiras de colunas;
- Pseudodíptero: com apenas duas fileiras de colunas na parte frontal.
A tipologia consagrada é a do Díptero, tendo como exemplo máximo o Templo de Diana, que possui pteroma duplo em 8x20.
Características do Templo de Diana
- Colunas em mármore maciço;
- Profundo pronaos in antis com 8 colunas;
- 19 colunas internas na Naos, sendo apenas uma centralizada;
- 4 colunas no Opistódomo;
- Total de 127 colunas;
- Meta de proporção 2x1;
- Ampla saliência da voluta do capitel.
Ordem Jônica e Coríntia
Ordem Jônica – Templo de Diana -> Ordem Coríntia: Século I d.C.
- Tornou-se a mais popular entre os arquitetos renascentistas;
- Tanto o capitel como a forma do templo passam a ser tratados de forma menos rígida, devido ao desenvolvimento de diversas escolas;
- Apresenta-se como uma variação do estilo jônico com entablamentos dóricos;
- O capitel é alto e se compõe das volutas jônicas em menor proporção, ganhando o entalhe nas folhas de acanto;
- O ábaco se desenha discretamente entre as folhas;
- O caulículo das folhas é estriado, largo e forte.
- O templo é díptero nas laterais e tríptero nas extremidades.
Teatros Gregos: Uma Visão Geral
Desde os tempos remotos, os teatros, auditórios ou orquestras se aproveitavam da encosta natural e acidentada ocasionada pela topografia grega.
- Sua arquibancada era entalhada na encosta em uma série de linhas curvilíneas, como um semicírculo que se prolonga;
- Os assentos eram feitos de madeira;
- Tal forma era acusticamente apropriada e, ao longo do tempo, novos artifícios passaram a ser utilizados para ampliar a ressonância;
- A skene era uma estrutura colocada de frente para a plateia, fosse o palco elevado ou não;
- Eram utilizados também para reuniões públicas e outras atividades.
Teatros Gregos – Epidauro
- O proscênio é uma estrutura de pedra que possui colunas livres. Muitas vezes, estes espaços entre colunas eram preenchidos com painéis removíveis de madeira;
- A plateia se dispõe em dois aclives distintos, em que a parte superior é mais íngreme;
Teatros Gregos – Priene
Legenda:
- Orquestra;
- Cercis;
- Párodo;
- Paraskene;
- Proscênico;
- Skene.
Telestério – Elêusis
- Era uma outra tipologia de teatro, menor e coberta;
- Compunha-se de um salão retangular, quase quadrado, com arquibancadas dispostas ao longo das paredes e com seu teto sustentado por colunas;
- No caso de Elêusis: 25 colunas jônicas internas;
- As telhas da cobertura eram em mármore;
- Iluminação central;
- Colunas dóricas no prostilo.
Eclesestério – Priene
- Eclesestério: Sede de Assembleia Popular;
- Estrutura quase quadrada com cobertura de madeira;
- Apesar do árduo trabalho em alvenaria e ausência de colunas externas, nota-se a preocupação com a prática e comodidade do interior do edifício;
- No caso de Priene: abrigava 700 pessoas;
- Aproveitamento do declive natural para a arquibancada;
- Atrás da fileira superior, uma passagem percorria os três lados do edifício e se ajustava à topografia por lances de escada;
- Assentos em pedra;
- Entre a passagem e a arquibancada, erguiam-se 14 pilares destinados a reduzir o vão do telhado;
- Arquitrave inspirada no estilo jônico.
Boleutério de Mileto – Sede do Conselho
- Mais admirável edifício helenístico;
- Estrutura retangular com um dos lados maiores;
- 2 pavimentos:
- Inferior – pódio simples;
- Superior – templo.
- Colunas com capitéis coríntios e peristilo de 10 x 14;
- Arquibancadas curvilíneas;
- A última fileira da arquibancada estaria na mesma altura que o estilóbato das colunas da parte externa.