Arquitetura Islâmica: Características e Evolução Histórica

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A arquitetura islâmica, ao considerar as rotas propostas, demonstrava maior rigidez, clareza e completude quando as obras dependiam da aprovação do público. As ordens sobre o desenvolvimento tópico da coluna eram aceitas, incluindo a dispersão das razões que ela oferecia. Nas capitais, variações regionais surgem seguindo os modelos Romano e Bizantino. Capitais exibem figos e ninhos com brocas ou a incorporação de estalactites.

Na decoração, deve-se ressaltar a importância da estalactite, sem mencionar os motivos vegetais, geométricos e epigráficos. A diversidade de materiais é notável. Os tijolos de barro e a pedra de cal como ligante são a base das estruturas islâmicas, utilizando-se madeira para pavimentos. Os materiais passam por um processo de empobrecimento para o benefício do baixo custo e rápida execução. Para decorar o interior, tampas são frequentemente utilizadas em tetos. Os parênteses são mais confiáveis sobre a massa das paredes e pilares do que a concentração de tensões em determinados pontos. A arquitetura cordovesa expressa uma forte tendência para o uso estereotipado, como taxas roll mísulas, que reduziu o efeito da coluna vertical. Os arcos foram usados em todos os tipos de caminhos, especialmente mixtilíneos. As longas tiras de arcos na mesquita forçando o uso de aparelho ortodôntico, ortopédico forma às vezes. Em Córdoba, resolveu o problema com os arcos duplos. Uma característica em Al-Andalus é o alfiz estabilidade visual deu o gol. As abóbadas repetidas distorções semelhantes às dos arcos. São duas soluções, para formar redes de nervos dimensional desenhando um polígono, e simplesmente incluir mocárabes.

A Mesquita: Elementos Fundamentais

Logo o Islã se expande até a Síria, a Palestina, a Pérsia e o Egito. Inicialmente, realizavam-se as orações da sexta-feira ou outros edifícios públicos que marcariam os espaços claros para oração e acampamentos militares. O Profeta condenava o gasto de dinheiro para construir templos, mas, em contato com culturas que o Islã possuía ricos monumentos religiosos, logo se procedeu à construção de mesquitas. A estrutura impressionante da mesquita é simples. Acessada por várias portas para um pátio aberto (Sahn), onde se encontra uma fonte (Mida) para as abluções rituais (Sabil). Deste pátio, leva-se para a sala com pilares (Haram) a verga acasalamento. A orientação de uma parede (Kibla) para a Caaba é identificada por um nicho vazio (Mihrab). Com o crescente número de fiéis, é construída uma torre alta (Minarete) para a chamada para a oração. Desta forma, são fixados os princípios básicos e essenciais de uma mesquita. Em tempos de Muawiya (658-680), delineia-se um espaço para separar o califa do resto dos fiéis (Maqsura). Para que a oração chegue a todos os fiéis, haverá um alto trono (Minbar) para o Imam.

Tipos de Mesquitas

Pode-se fazer uma classificação tipológica:

  • Mesquita de forma retangular: Para resolver os problemas de acesso e visão.
  • Mesquita de unidade central: Baseia-se no martírio cristão antigo.
  • Iwan Mesquita: De origem persa, respondem a um regime de pátio cujos quatro lados são selados com exedras abovedadas.
  • Mesquita moderna ou abóbada ou cúpula: Presidido por uma grande cúpula que forma a estrutura.

Exemplos Notáveis

Domo da Rocha

O Domo da Rocha, vulgarmente conhecido como Mesquita de Omar, foi concluído em 691. Tem uma enorme influência da arte bizantina e do martírio dos primeiros cristãos, entre outras razões, por ter sido criada por trabalhadores locais. Octogonal, tem um ambulatório de duplas ao redor da área onde está a rocha, onde a tradição diz que aconteceu o incidente do sacrifício bíblico de Isaac, e é também o lugar de onde o profeta ascendeu aos céus. A cúpula é metade de laranja, dourada por fora e o interior coberto com mosaicos com uma decoração profusa geométrica, seguindo a arte bizantina. Toda a decoração do interior da cúpula e a parte externa correspondem com as ações realizadas no período otomano (1552). A intenção por trás do califa Abd al Malik com a sua construção é dupla: primeiro, para combater a importância da igreja cristã do Santo Sepulcro, e do outro lado para formar um novo centro de peregrinação mais próxima mudança Damasco.

Mesquita de Damasco

Na Mesquita de Damasco, construída entre 707 e 715, têm um significado real mais tarde. Quando a cidade foi conquistada pelos muçulmanos, partilham com os cristãos da igreja de San Juan Bautista, que antigamente era o local do Templo de Júpiter. Quando a comunidade muçulmana cresce, torna-se meramente uma mesquita vantagem e as paredes do templo romano, tendo a sul como a parede qibla, de modo que as três naves são paralelas ao muro qibla. No auge do mihrab localizado a uma nave transversal é coberto com uma cúpula. Já tem todos os elementos essenciais da mesquita. Para dar mais altura para os navios, em uma primeira fileira de colunas, colocadas uma parte superior com pilares (colunas anões são produto de uma restauração de 1893). O acesso ao salão de pilares ou haram é através de um sahn pátio ou praça, cuja forma lembra mercados do Fórum Romano. Romano e da influência bizantina é claro, também em Damasco.

Arquitetura Abássida

O advento dos abássidas marca a entrada da arquitetura de tijolos antigos da Mesopotâmia e nenhuma coluna na arte islâmica. A capital instalada em Bagdá, e destaca-se a partir do minarete da mesquita de Samarra, permaneceu perto da capital, a forma responde ao tipo de torres de silêncio Mesopotâmia. Em forma de cone, com uma subida de rampa em espiral. Nesta cidade, habitada apenas durante o século IX, todos os edifícios são de proporções gigantescas.

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