A Arte da Guerra: Estratégias e Táticas

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Capítulo 1: Estimativas

"A arte da guerra é de importância vital para o Estado, uma questão de sobrevivência que não deve ser negligenciada."

"Ela é governada por cinco fatores, que são: a Lei Moral; o Céu; a Terra; o Chefe; o Método e a Disciplina."

  • A Lei Moral: É ganhar da equipe confiança e admiração, através de atitudes pessoais corretas. É passar para a equipe de forma clara, os objetivos a serem alcançados, o que, como e porque.
  • O Céu: Significa as mudanças que estão sujeitas.
  • A Terra: O caminho a ser percorrido, a escolha correta, a tomada de decisão.
  • O Chefe: Significa o líder da equipe com todas as suas qualidades e capacitações.
  • O Método e Disciplina: Divisão hierárquica por onde será colocada em prática todas as fases da estratégia.

Todos esses fatores supracitados devem estar impregnados no administrador, tornando-se uma questão de sobrevivência.

Comentários

Na guerra, os soldados devem ser bem preparados para tentar vencer a batalha, enquanto que em nossa vida pessoal temos que estar bem preparados para o campo de trabalho, pois sem esse preparo podemos ser derrotados por pessoas mais aptas. Com isso, conclui-se que preparar-se para o mercado de trabalho exige muito esforço para realizar nossos objetivos.

Capítulo 2: Gerenciamento da Guerra

"Quando nos empenhamos numa guerra verdadeira, se a vitória custa a chegar, as armas dos soldados tornam-se pesadas e o entusiasmo deles enfraquece."

"Uma vez declarada a guerra, não perderá um tempo precioso esperando reforços, nem voltará com seu exército à procura de suprimentos frescos, mas atravessará a fronteira inimiga sem demora. O valor do tempo - isto é, estar ligeiramente adiante do adversário - vale mais que a superioridade numérica ou os cálculos mais perfeitos com relação ao abastecimento."

"Traga material bélico, mas tome as provisões do inimigo."

"Para que percebam a vantagem de derrotar o adversário, devem também ser recompensados. Assim, quando se captura bens do inimigo, esses devem ser usados como prêmios, de forma que todos os soldados tenham um forte desejo de lutar, cada um por sua conta."

Comentários

Planejar o tempo gasto nas ações é fundamental, pois quanto mais rápido e bem planejado o tempo gasto significa vitória. Na administração acontece o mesmo: não analisando e planejando o tempo gasto na fabricação de um produto, perde-se dinheiro, matéria-prima e clientes. O tempo pode ser compreendido como os fatores de ambiente externo à empresa (consumidores, concorrentes e fornecedores).

Capítulo 3: Estratégias

"Lutar e vencer em todas as batalhas não é a glória suprema; a glória suprema consiste em quebrar a resistência do inimigo sem lutar. O general é o sustentáculo do Estado: se o sustentáculo for forte em todos os aspectos, o Estado será forte; se está defeituoso, o Estado será fraco."

"... se um general ignorar o princípio da adaptação, não deve ser colocado numa posição de autoridade. Um hábil empregador de homens usará o prudente, o bravo, o cobiçoso e o burro. Pois o prudente terá prazer em aplicar seu mérito, o bravo sua coragem em ação, o cobiçoso é rápido em tirar vantagens e o burro não teme a morte."

Comentários

Um comandante deve ser sábio em suas decisões para não causar desentendimento entre seus subordinados e, com isso, perder a confiança deles. Senão, agirão por conta própria e de maneira errada, perdendo a batalha. Conclusão: um administrador de empresa deve comandar com visões estratégicas e bem planejadas, com papéis de liderança na definição da missão da empresa.

Capítulo 4: Posições Táticas

"A garantia contra a derrota implica táticas defensivas; a capacidade de derrotar o inimigo significa tomar a ofensiva. Manter-se na defensiva indica força insuficiente; atacar, uma superabundância de força."

Comentários

Analisar o terreno e as chances de vitória são a arma de quem visualiza o campo antes de entrar em combate. Com essa visão, as perspectivas de ganhar a batalha são muito maiores. No campo de trabalho, dentro de uma indústria, a análise de recursos, material, custos e tempo de execução são essenciais para um funcionamento eficaz. O terreno pode ser comparado ao mercado de atuação da empresa.

Capítulo 5: Vantagens

"Na batalha, porém, não há mais de dois métodos de ataque: o direto e o indireto, todavia, a combinação dá ensejo a uma infindável série de manobras."

"O guerreiro inteligente procura o efeito da energia combinada. Leva em conta o talento de cada um e utiliza cada homem de acordo com sua capacidade. Não exige perfeição dos sem talento."

Comentários

A vantagem citada neste capítulo se dá na agilidade de atrair o inimigo para atacá-lo. É uma estratégia de comando para obter a vitória no combate. Nessa estratégia, obtém-se a vantagem de sempre sair na frente, com ideias inovadoras para melhor atender à demanda de mercado.

Capítulo 6: Pontos Fortes e Fracos

"Descobrindo as disposições do inimigo e nos escondendo, podemos conservar nossas forças concentradas, enquanto as dele podem ser divididas. O local onde pretendemos lutar não deve ser revelado, pois assim o inimigo terá de se preparar contra um possível ataque em vários pontos diferentes."

Comentários

Descobrindo o ponto fraco, podemos revertê-los a nosso favor, não deixando que o inimigo perceba. Todos temos pontos fracos, mas não devemos demonstrá-los. Com isso, ganhamos tempo para trabalhar esse ponto e até melhorar, se for possível. No caso de uma empresa, não devemos deixar que isso nos atrapalhe. Uma empresa deve estar sempre atualizada, inovando seu ambiente de trabalho e o tratamento com os clientes.

Capítulo 7: Manobras

"Sem harmonia no Estado, nenhuma expedição militar pode ser garantida..."

"Ao reunir um exército e concentrar suas forças, deve misturar e harmonizar seus diversos elementos antes de instalar seu acampamento."

"Não podemos participar de alianças até estarmos a par dos objetivos dos nossos vizinhos."

"Pondere e delibere antes de fazer um movimento. Vencerá quem tiver aprendido o artifício do desvio. Essa é a arte de manobrar."

"Ora, o espírito de um soldado é agudíssimo pela manhã; ao meio-dia começa a enfraquecer e ao anoitecer sua mente está apenas voltada para o retorno ao acampamento. Um general esperto evita um exército quando de espírito agudo, mas ataca-o quando moroso e inclinado a retornar. Disciplinado e calmo, o general espera a chegada da confusão e do rebuliço entre o inimigo."

Comentários

Fazer manobras é fundamental para posicionar as tropas em lugares estratégicos para os ataques, mas as manobras devem ser bem planejadas e avaliadas para que o inimigo não o pegue de surpresa. Nesse caso, não depende só do manobrista e sim de toda a sua equipe, pois todos devem cooperar para a manobra ser perfeita e, assim, alcançar a vitória.

Capítulo 8: Contingências

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