Ascensão e Queda dos Impérios Ibéricos (Séculos XV-XVI)

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Ao longo dos séculos XV e XVI, Portugal e Espanha formaram grandes impérios comerciais. Em finais do século XVI, o Império Português do Oriente, que era a fonte dos maiores lucros para a Coroa Portuguesa, entrou em decadência. O Império Espanhol estava no seu apogeu nessa mesma época. Esta situação, acompanhada de uma crise dinástica, fez com que a União Ibérica tivesse o mesmo rei.

Ingleses, Holandeses e Franceses reclamavam o seu direito a navegar no Mare Liberum, construindo impérios coloniais. Portugal apostou na exploração do Brasil e recuperou a sua economia. Espanha atravessava um período de crise política e económica, o qual foi aproveitado pelos portugueses para restaurar a independência.

A partir de meados do século XVI, o Império Português do Oriente entrou em crise, após a descoberta da América. Depois, Holandeses, Franceses e Ingleses começaram o comércio das especiarias, fazendo concorrência a Portugal e Espanha.

Em meados do século XVI, Portugal e o seu império entraram em crise devido aos seguintes fatores:

  • A política do Mare Clausum, estabelecida pelo Tratado de Tordesilhas;
  • O monopólio português do comércio das especiarias orientais ia perdendo-se;
  • A população no Reino de Portugal era escassa;
  • Os reis dispunham de fracos recursos financeiros.

Por causa destas dificuldades, Portugal abandonou algumas terras conquistadas, sobretudo no reinado de D. João III.

Depois, os Espanhóis iniciaram a expansão ultramarina, descobriram e conquistaram a América Central e do Sul (exceto o Brasil). Após estes eventos, o Império Espanhol passou a dispor dos metais preciosos (ouro e prata) da América e especiarias orientais. Consequentemente, a Espanha tornou-se a maior potência colonial e comerciante da Europa.

Carlos V abdica do trono e deixa a maior parte do seu império a D. Filipe II, em 1556.

Em Portugal, D. João III morre em 1557. O seu filho, o Príncipe João, tinha morrido em 1554, sendo o herdeiro o neto D. Sebastião que, com apenas 3 anos de idade, não podia governar. O seu tio, o Cardeal D. Henrique, ficou como regente até à sua maioridade.

D. Sebastião atinge a maioridade em 1568 e assume de imediato o trono. Acaba por morrer em Alcácer-Quibir em 1578, sem herdeiros. É novamente o Cardeal D. Henrique quem assume a coroa.

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