Auditoria de Demonstrações Financeiras: Conceitos e Funções

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Classificação da Auditoria: Tipos Principais

  • Auditoria de Demonstrações Financeiras

Para entender o conceito de auditoria de demonstrações financeiras é necessário, primeiro, entender sua função.

As demonstrações financeiras são informações, preparadas por escrito, destinadas a apresentar a situação e a evolução do patrimônio da empresa aos administradores e a terceiros, alheios a ela.

Para que cumpram suas funções, é necessário que tais demonstrações observem dois requisitos:

  • Informar aos usuários que critérios foram adotados em sua elaboração;
  • Apresentar parecer de terceiros, alheios à empresa, sobre a fidedignidade com que tais demonstrações refletem a situação do patrimônio e sua evolução durante o período a que se referem.

Para atender ao primeiro requisito, adotou-se um conjunto de convenções conhecidas como princípios e normas de contabilidade geralmente aceitas, para a elaboração das demonstrações financeiras, que se referem basicamente à avaliação do patrimônio e à maneira de apresentar as informações nelas contidas.

O segundo requisito é preenchido recorrendo-se a um profissional independente, ou seja, alheio à empresa – o auditor independente.

Definição de Auditoria de Demonstrações Financeiras

A Auditoria das Demonstrações Financeiras pode ser definida como o exame das mesmas, realizado por um profissional independente, com a finalidade de emitir um parecer técnico sobre sua fidedignidade.

Funções Contábeis na Profissão de Auditor

Por Contabilidade entende-se um sistema de informações e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza financeira, física e de profundidade, com relação à entidade objeto de contabilização.

Quem são os Usuários da Contabilidade?

Conceitua-se como usuário da contabilidade toda pessoa física ou jurídica que tenha interesse na avaliação da situação e do progresso de determinada entidade.

Classificação dos Usuários: Internos e Externos

Os usuários podem ser divididos em externos e internos à entidade. Os primeiros são constituídos basicamente de acionistas, prestadores de recursos e credores em geral (fornecedores, bancos, governo etc.), integrantes do mercado de capitais como um todo, no sentido de que a natureza e relevância da informação prestada abertamente pela entidade influenciam, mesmo que indiretamente, esse mercado. Já os internos são os administradores da entidade (em todos os níveis), bem como o fisco.

A Necessidade de um Auditor para Informações Confiáveis

Tanto usuários externos quanto os usuários internos necessitam de informações fidedignas, exatas, apresentadas honestamente e isentas de distorções. Para ter essa confiabilidade, as informações devem ser examinadas por pessoas devidamente capacitadas, que não as encarregadas de prepará-las, portanto, um Auditor.

Regulamentação da Rotatividade de Auditores (CVM 308/99)

De acordo com a Instrução Normativa da CVM nº 308/99, a rotatividade na prestação de serviços de auditoria de demonstrações contábeis para a mesma entidade, realizada por auditor independente, deve ocorrer, no máximo, a cada cinco anos consecutivos, com intervalo mínimo de três anos para sua recontratação.

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