Avaliação Farmacêutica: Identificação de Necessidades e Encaminhamento
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Identificação de Necessidades e Problemas de Saúde
A identificação das necessidades e dos problemas de saúde do paciente ocorre pela análise dos sinais e/ou sintomas. Esta análise inclui informações detalhadas sobre:
- Início, duração e frequência;
- Localização precisa, características e gravidade;
- Momento do dia ou circunstâncias em que surgem ou desaparecem;
- Fatores que agravam ou aliviam.
Essas informações são cruciais para que o farmacêutico realize a triagem do paciente, considerando:
- A gravidade do quadro;
- A distinção entre situações autolimitadas e aquelas que, embora apresentem sinais e/ou sintomas semelhantes, não são autolimitadas e, portanto, não são passíveis de prescrição farmacêutica (farmacológica ou não farmacológica).
Nesses casos, a conduta farmacêutica deverá incluir um encaminhamento adequado a outro profissional ou serviço de saúde.
Uma vez identificadas as necessidades e os problemas de saúde do paciente, a conduta farmacêutica pode ser modificada, incluindo a necessidade de alerta para encaminhamento.
Fatores Adicionais na Avaliação Farmacêutica
Situações especiais e precauções a serem consideradas podem incluir:
- Informações sobre o ciclo de vida, preferências e crenças do paciente;
- Experiências prévias com medicação;
- Comorbidades e seus tratamentos;
- História pregressa do tratamento da demanda apresentada;
- Nível de evidência e grau de recomendação das diferentes modalidades de intervenção disponíveis.
Situações de Alerta para Encaminhamento
No acolhimento do paciente e durante a anamnese, é fundamental analisar a natureza, a complexidade e a gravidade da demanda. Isso permite determinar se o problema de saúde pode ser solucionado no serviço farmacêutico ou se requer encaminhamento a outro profissional ou serviço de saúde.
Em geral, pacientes que apresentam sinais e/ou sintomas de maior gravidade, ou todas as situações que exigem diagnóstico e tratamento médico, devem ser encaminhados.
O encaminhamento deve ser realizado de forma orientada, garantindo que o paciente compreenda seu estado de saúde e possa seguir as orientações recebidas.
É essencial que o farmacêutico garanta que o profissional de saúde para quem o paciente está sendo encaminhado compreenda a situação atual, com base na análise farmacêutica.
Elaboração do Plano de Cuidado Farmacêutico
Caso nenhuma situação de alerta para encaminhamento seja identificada, o farmacêutico deverá elaborar, de forma compartilhada com o paciente, um plano de cuidado. Este plano pode incluir terapias não farmacológicas, farmacológicas e/ou outras intervenções relativas ao cuidado em saúde.