Bioética: Conceitos Fundamentais

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Aborto

  1. Abortus (não o nascimento)

  2. Remoção do ser da sua principal existência:

    1. Espontânea: alheia à vontade humana, sem valor moral.

    2. Provocada: mata a criança (dentro ou fora do útero). Ataque à humanidade. Tipos: curetagem, aspiração, indução de contrações, injeção, preparados pseudofarmacêuticos.

Ofensa a algum crime (1985).

  1. Indicações terapêuticas: conflito entre a criança e a mãe.

  2. Ética: violação.

  3. Eugenia: malformações (falta de solidariedade).

A vida humana é ameaçada por não respeitar a lei natural. Conclusão: o aborto deve ser condenado por todos os seres vivos, pois vai contra a dignidade do indivíduo.

Eutanásia

  1. Boa Morte (sem amargura, angústia ou tristeza) é estar em paz com Deus e consigo mesmo.

  2. Hoje, o termo é ambíguo, significando facilitar a morte.

  3. Pretende antecipar o fim da vida de um doente, para o privar da dor e do sofrimento.

  4. Dispensa de tratamento de suporte vital.

  5. É um "suicídio assistido" por ação ou omissão.

  6. Religião e crenças podem ser:

    1. Ajuda: significado para a falta de sentido do sofrimento e da dor.

    2. Obstáculo: entendida como um castigo divino.

É importante aliviar o sofrimento do paciente, mas não com a morte precoce. É sempre legal ser penalizado. Solidariedade e ajuda ao paciente (amor, apoio à família) são uma derrota da proclamação prática ou do advogado. Evangelho:

  1. Tentativa de acabar com a vida: ataque contra a humanidade.

  2. Eutanásia se não houver médico para aliviar ou acelerar a morte.

  3. Há eutanásia se o tratamento de suporte vital for dispensado.

  4. Não se pode aceitar a morte, pois isso substituiria a medicina.

Privacidade

  1. Refere-se à interioridade da pessoa, ligada à corporeidade e refere-se à totalidade do seu ser ou relacionamentos com outros.

  2. É o eu e estar consigo mesmo, incluindo a totalidade do seu ser e as relações interpessoais com os seus entes queridos.

  3. Inclui o autocontrole e a autotranscendência.

  4. Comunicação profunda com Deus ou com o próximo.

  5. Comunicação íntima essencial.

  6. A intimidade dos esposos exige sexualidade.

  7. A intimidade está associada às conquistas da cultura moderna.

  8. A importância da intimidade humana autêntica destaca o perigo do individualismo antropológico.

Liberdade

  1. A noção de liberdade é tão antiga quanto o próprio homem.

  2. Pode ser considerada como uma qualidade pessoal que se tem ou que se está a alcançar.

  3. É o mais constitutivo do ser humano.

  4. O homem é livre e tem liberdade.

  5. É o cerne de toda a ação humana e o que distingue o homem dos animais.

  6. Capacidade de decidir, definir metas e mover-se em direção a elas, através da tomada de decisões.

  7. É preciso ter interesse na marca do bom senso.

  8. É apresentada como um dom e uma missão, que deve ser privilegiada e adquirida como um hábito.

  9. Existe a liberdade para o mal.

  10. Capacidade de atingir a perfeição autodeterminada para ela, o amor pela boa escolha.

A Lei Natural

  1. Há leis naturais (físicas, legais, morais).

  2. Existem leis físicas e leis morais que afetam os seres humanos e os guiam para a felicidade.

  3. São diferentes, mas em ambas há uma regra:

    1. Medida dos atos. Deve ser concebida como um modelo ao qual as coisas devem ser ajustadas.

Lei moral natural = lei: a lei natural ou positiva e a ordem natural segundo a qual o homem está a agir. Não está escrita. Direito universal, imutável, inato, familiar a todos. O direito verdadeiro e constante. Positiva: regula as relações interpessoais e as exigências para com as pessoas. Está ligada à lei moral natural. Especifica o que é certo. A aplicação da lei natural é exigente e serve para evitar julgamentos arbitrários.

Saúde

  1. Estado psíquico e físico que permite às pessoas desenvolverem as suas atividades diárias.

  2. Estado de completo desenvolvimento físico, mental e social. Necessidades abrangidas.

  3. Pilar da qualidade de vida.

  4. Consequências completas para a saúde, tais como:

    1. Utopia.

    2. Sofrimento da doença e da dor.

A experiência mostra um continuum entre saúde e doença, cujas extremidades estão situadas no perfeito bem-estar de um lado e a morte prematura do outro. A fim de alcançar a saúde, depende de cada um dos países:

  1. Subdesenvolvidos: saúde = alimentos, higiene, infeções.

  2. Desenvolvidos: saúde = obesidade, acidentes, exercício.

Não é adequado confundir o direito à saúde com os cuidados de saúde. Do ponto de vista da bioética, a saúde está em não deixar que se perca a qualidade de vida.

Sexualidade

  1. Dimensão essencial da inclinação natural do corpo vivo.

  2. Aspetos constitutivos relacionados com todo o seu ser (homem ou mulher).

  3. A plenitude da pessoa só é possível com o dom do amor.

  4. O amor é a vocação fundamental e inata de cada ser.

  5. O amor é o desenvolvimento do amor sexual com tendência para a afetividade e sexualidade.

  6. O amor é para sempre e o desenvolvimento da união afetiva com o corpo.

  7. Interpretações diferentes do corpo:

    1. Diferenças biológicas (genética, gónadas, etc.).

    2. Diferenças psíquicas (o amor pelo sexo oposto).

    3. Masculinidade e feminilidade como duas formas de incorporação.

O terceiro elemento nasceu de um amor exclusivo, perpétuo, produtivo e comprometido. O amor é entendido como princípio e finalidade da família. Rigor (procriação) vs. permissividade (prazer).

Corporalidade

  1. A pessoa é um espírito encarnado ou carne espiritualizada.

  2. É a dimensão física do corpo.

  3. O homem experimenta de duas maneiras:

    1. Espaço de manifestação pessoal - tempo.

    2. Limitação das leis da natureza e da biologia.

Quando existe fraqueza física, o homem pode ficar preso no seu próprio corpo. Quando há desconforto físico, pode haver problemas de autoestima e psíquicos (anorexia, fobias). É preciso aprender a amar o corpo como ele é (plano corporal). O corpo e as emoções estão ligados e relacionados. O sofrimento corporal também é sofrimento pessoal. Em última análise, para evitar cair em posições monistas e dualistas, é perfeitamente possível conceber o conceito de pessoa.

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