Canais de Distribuição e Logística: Guia Essencial
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Canais de Distribuição e Distribuição Física
Um Canal de Distribuição designa o conjunto de meios utilizados para fazer com que o produto ou serviço chegue desde o produtor até o consumidor final. Já a Distribuição Física refere-se à movimentação de produtos para o local adequado, nos prazos corretos, de maneira eficiente e eficaz. Ou seja, ela se relaciona ao uso correto das estratégias da Logística no processo de distribuição.
Tipos de Canais de Distribuição
Existem 3 tipos principais de Canais de Distribuição:
1. Canal Direto
É o circuito em que não existem intermediários, transitando diretamente do produtor para o consumidor final. Não permite uma grande dispersão geográfica.
2. Canal Curto
É o canal em que não existem atacadistas, ou seja, o produto transita do produtor para um varejista ou um número reduzido de varejistas. Os canais curtos permitem uma melhor cobertura do mercado; contudo, requerem uma rede de intermediários que, embora pequena, pode levar a empresa a ficar dependente deles e a perder o controle do canal.
3. Canal Longo
É o circuito em que intervêm o grossista e, eventualmente, outros intermediários, como o importador ou o agente. Estes canais são utilizados preferencialmente para produtos de grande consumo e requerem reabastecimentos frequentes dos intermediários. Esse canal permite um amplo alcance geográfico, mas de forma complexa.
Logística: Agregando Valor a Produtos e Serviços
A logística possui a capacidade de colocar o produto certo, na quantidade certa e para o cliente certo. Ela agrega valor quando entrega o material, o serviço ou produto ao cliente no momento combinado, no tempo certo e no prazo ajustado entre a área comercial e o cliente. Um produto estocado na fábrica não possui valor para o cliente, e um produto ainda em fase de produção muito menos! É o cliente quem fornece o valor de "posse".
Aliado ao conceito de agregar valor, é preciso destacar que a qualidade e o custo devem estar em perfeita sintonia. Não é aceitável receber um material avariado apenas para cumprir um prazo, ou, pior ainda, arcar com um custo de entrega, transporte e distribuição exagerado para atender a essa demanda.
É fundamental perceber que o ato de agregar valor está diretamente ligado ao nível de serviço que o cliente espera. Se ele deseja um nível de serviço maior, melhor ou ainda mais especializado, é porque o cliente percebe o valor que aquele produto, material ou serviço oferece para ele ou para o seu negócio.