Características de Esquemas Elétricos e Evolução da Televisão
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Características do Esquema Elétrico com Barra Simples
O esquema elétrico com barra simples apresenta as seguintes características:
- Baixo investimento inicial;
- Máxima simplicidade;
- Boa facilidade de identificação dos circuitos;
- Baixa confiabilidade;
- Permite ser ampliado para um esquema mais complexo;
- Baixa flexibilidade;
- Requer desligamento total na barra para manutenção ou ampliação;
- O uso de bypass só é admissível e vantajoso em casos particulares (específicos), onde não complique demasiadamente os circuitos de proteção;
- Permite saídas de linha em qualquer direção, sem cruzamentos (desde que expansões/ampliações tenham sido previstas);
- Requer área mínima de pátio para arranjo físico.
Características do Esquema Elétrico com Barra Simples Seccionada
O esquema elétrico com barra simples seccionada possui as seguintes características:
- Investimento maior em relação ao esquema elétrico com barra simples;
- O seccionamento aumenta a área de pátio;
- Permite manter metade da subestação em operação por ocasião de uma falha (ou manutenção) na barra;
- Permite ampliação da barra (desde que operando apenas com metade da subestação);
- Permite a distribuição a partir de duas fontes de suprimento e um bom número de saídas;
- Quando ocorre falha, o número de consumidores afetados pela interrupção é reduzido.
Características do Esquema Elétrico com Barra Principal e de Transferência
Este esquema elétrico facilita:
- A substituição ou manutenção do disjuntor (um de cada vez) sem desligamento da carga;
- A facilidade de bypass dos disjuntores.
Características do Esquema Elétrico com Barra Dupla e Disjuntor Simples (3 Chaves)
As características principais deste esquema são:
- Permite manter toda a subestação em operação durante a manutenção de uma barra (1) ou (2);
- Permite manter toda a subestação em operação durante a manutenção da interligação;
- Permite manter toda a subestação em operação durante as ampliações;
- Se as conexões à barra não forem todas elas do mesmo lado, a área de pátio aumenta em relação ao esquema elétrico com barra simples;
- É uma solução vantajosa caso haja previsão de serviço separado das barras;
- O custo em relação ao esquema elétrico com barra simples é maior em função da maior área de pátio requerida.
Características do Esquema Elétrico com Barra Dupla (4 Chaves)
Este esquema elétrico apresenta as seguintes características:
- Mais apropriado para sistemas de suprimento altamente interconectados;
- Cada circuito tem a capacidade de se conectar a uma ou outra barra;
- A seleção de barra pode ser feita sob carga;
- A ocorrência de uma falha na barra leva à perda de todos os circuitos conectados à barra sob falha;
- Os circuitos com defeito podem ser transferidos para a barra sã e restabelecidos;
- Neste esquema elétrico, apenas a barra 2 pode ser utilizada como barra de transferência.
Características do Esquema Elétrico com Barra Dupla (5 Chaves)
As características principais deste esquema são:
- Mais apropriado para sistemas de suprimento altamente interconectados;
- Cada circuito tem a capacidade de se conectar a uma ou outra barra;
- A seleção de barra pode ser feita sob carga;
- A ocorrência de uma falha na barra leva à perda de todos os circuitos conectados à barra sob falha;
- Os circuitos com defeito podem ser transferidos para a barra sã e restabelecidos;
- Neste esquema elétrico, ambas as barras (B1 e B2) podem ser utilizadas para transferência.
Características do Esquema Elétrico com Barra em Anel Simples
Este esquema elétrico possui as seguintes características:
- Aplicável somente para um pequeno número de saídas, pois, quando um disjuntor estiver em manutenção, a abertura do outro disjuntor não adjacente irá dividir o anel, podendo causar sérias perturbações no sistema;
- Requer seccionador de isolamento em todas as saídas, de modo a permitir a recomposição do anel caso seja necessário deixar uma saída desligada provisoriamente;
- Assim como em qualquer circuito em anel, todos os elementos desse circuito deverão ser dimensionados para suportar a corrente total da instalação e não apenas para cada saída individualmente;
- Requer o uso de disjuntor por circuito;
- Cada circuito de saída permite dois caminhos de alimentação, tornando-o mais flexível;
- Requer maior área de pátio em relação ao esquema de barra simples equivalente.
Características do Esquema Elétrico em Anel Múltiplo ou Modificado
As características principais deste esquema são:
- Melhora a confiabilidade em relação ao anel simples, porém, em alguns casos de desligamento de um disjuntor com o outro fora de serviço, pode também dividir o anel em duas partes;
- Valem as mesmas características apontadas para o anel simples quanto às saídas e o dimensionamento do anel;
- Do ponto de vista operacional, sua visualização é mais complexa, estando cada disjuntor associado a duas saídas, havendo certas saídas ligadas a até 3 disjuntores;
- Permite arranjos mais compactos e de maior flexibilidade na disposição do equipamento em relação aos esquemas com barras principais.
Características do Esquema Elétrico Disjuntor e Meio
Este esquema elétrico apresenta as seguintes características:
- Cada par de circuito está em uma seção de barra separada e possui três conjuntos de disjuntor + chaves para cada dois circuitos;
- Costuma dar boa confiabilidade;
- Tem sido muito empregado no Brasil e nos Estados Unidos para subestações de EAT;
- Aplicável a um mínimo de 4 saídas (melhor seriam 6), podendo-se planejar um esquema inicialmente em anel para posteriormente transformá-lo em disjuntor e meio nas ampliações;
- Os equipamentos devem suportar a corrente de carga de duas saídas (disjuntor + chaves);
- Opera com qualquer um dos pares de circuito separados do restante do esquema;
- Do ponto de vista de visualização é bastante complexo, uma vez que cada disjuntor não está associado a apenas uma saída;
- Recomendado para subestações que manipulem grandes blocos de energia, devido à alta segurança contra perda de carga.
Características do Esquema Elétrico Disjuntor e Um Terço
As características principais deste esquema são:
- Apresenta uma maior complexidade no seu arranjo físico;
- Exige uma maior área de pátio;
- Maior flexibilidade em relação ao esquema elétrico disjuntor e meio;
- Pouco usado e pouco recomendável.
Características do Esquema Elétrico com Barra Dupla e Disjuntor Duplo
Este esquema elétrico possui as seguintes características:
- Não requer disjuntor de interligação entre barras;
- Permite a manutenção do disjuntor sem desligamento na saída respectiva;
- Custo mais elevado, uma vez que o número de disjuntores é maior (fator negativo para a escolha);
- Do ponto de vista de defeitos ou manutenção nas barras, o desempenho é satisfatório, pois as saídas podem ser mantidas ligadas a ambas as barras, nada se perdendo ao desligar uma delas.
Arranjo Híbrido
O arranjo híbrido é a combinação de diferentes arranjos em uma subestação, seja por superposição de dois esquemas elétricos, ou por adoção de diferentes arranjos em circuitos individuais. Geralmente, possui alto custo. A multiplicidade de procedimentos de operação e manutenção pode conduzir a uma má-operação e redução da segurança, sendo normalmente não recomendado.
Procedimentos de Rede – NOS
Configuração de Barras para Novas Subestações:
- Pátio de 765, 500, 440 e 345 kV: arranjo barra dupla com disjuntor e meio;
- Pátio 230 e 138 kV: arranjo barra dupla com disjuntor simples e quatro chaves.
Evolução da TV Analógica e TV Digital
O Que é Vídeo?
Vídeo é a representação visual de imagens em movimento. A percepção do movimento é possível devido a um fenômeno visual.
Persistência da Visão
Persistência da retina ou retenção retinária designa o fenômeno ou ilusão provocada quando um objeto visto pelo olho humano persiste na retina por uma fração de segundos após a sua percepção. Assim, as imagens são projetadas a um ritmo de 16 por segundo, associando-se na retina sem interrupção.
Ao captar uma imagem, o olho humano levaria uma fração de tempo para esquecê-la. Assim, quando os fotogramas de um filme de cinema são projetados na tela, o olho misturaria os fotogramas anteriores com os seguintes, provocando a ilusão de movimento: um objeto colocado à esquerda num fotograma, aparecendo à direita no fotograma seguinte, cria a ilusão de que o objeto se desloca.
A Captura dos Movimentos
A captura dos movimentos acontecia da seguinte forma: um filme fotográfico de grande comprimento era colocado em um invólucro onde não entrava a luz. Este filme era dividido em pequenas partes ou fotogramas, e o filme era colocado em uma câmara fotográfica.
O Surgimento da TV
Em 1884, o cientista alemão Paul Nipkow fez a patente de um sistema mecânico de varredura, ou leitura, de imagem. Ele usava um disco rotativo que dispunha uma série de furos dispostos em espiral, com uma célula fotoelétrica de reduzidas dimensões, para converter a luz que banhava uma dada área do disco em uma determinada corrente elétrica. A imagem do objeto era captada, subdividida em pequenos elementos que, uma vez agrupados, formavam uma imagem. Rodava no mesmo sentido e na mesma velocidade, colocado na parte frontal de uma lâmpada de néon, a intensidade luminosa variava de modo semelhante às variações apresentadas pelo sinal elétrico.
A televisão surge em Londres. O escocês John Logie Baird, utilizando o mesmo projeto de Nipkow, onde luzes de néon se acendiam por trás, respondendo ao sinal que capturava as imagens através de disco idêntico. Sua primeira experiência foi a imagem de um boneco de cartão a piscar um olho.
Em 1929, Baird conseguiu convencer a British Broadcasting Corporation (BBC) a usar o sistema, utilizando para o efeito o emissor de rádio de onda média, que emitia para a região de Londres (meia hora por dia, 5 dias por semana), sendo emitido em simultâneo imagem e som. A primeira emissão foi a peça teatral de Pirandello, O Homem com uma Flor na Boca.