Características da Linguagem Jornalística e Narrativa
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Características da Linguagem Jornalística
1. Localização, Funções e Influência do Gênero
A linguagem do jornalismo está na mídia, que pode ser oral (rádio), audiovisual (televisão, vídeo, cinema...), escrita (jornais e revistas) e digital (internet). Basicamente, é uma comunicação unilateral, dirigida a um grupo de destinatários amplo e disperso. As funções essenciais dos artigos são informar, opinar (para formar uma opinião) e entreter. As funções da linguagem dominantes são a referencial em textos informativos e a apelativa (ou conativa), expressiva (e emotiva) e poética (ou estética) em textos de opinião. Por sua influência social, a imprensa tem sido chamada de quarto poder. Atrás de cada mídia há um grupo financeiro com determinados interesses econômicos e ideológicos. Atualmente, tanto a concentração da mídia em poucas mãos como a publicidade determinam o conteúdo e o alcance da informação, o que é mais evidente em certas situações (eleições, conflitos sociais, crises, guerras, etc.).
As características da linguagem jornalística dependem dos três gêneros em que se formaliza: a) Os gêneros informativos incluem notícia, reportagem, entrevista e breve. O autor de tais textos não deve realizar avaliações, julgamentos ou opiniões sobre os fatos narrados. b) Os gêneros de opinião incluem editorial, artigo de opinião, coluna, crítica e cartas ao editor. O autor expressa informações e valores ou julgamentos de opinião pessoal. c) Os gêneros híbridos combinam informação e opinião e incluem a crônica e a resenha.
2. Gêneros Informativos: Características da Notícia
A notícia, subgênero informativo por excelência, relata, objetivamente, os eventos atuais que podem interessar a muitos leitores. Tem uma estrutura típica de pirâmide invertida. O título (o mais proeminente em tamanho e negrito) pode ser precedido de subtítulo e seguido de subtítulo, a fonte ou o emissor e a fonte da notícia, o lead ou introdução, que resume os dados básicos, e o corpo da notícia. Na sua escrita, é frequentemente considerada a regra dos 6W (quem, o quê, quando, onde, porquê e como), aparecendo as informações menos relevantes no final do corpo. Esta hierarquia facilita a leitura seletiva e possíveis ajustes. Uma imagem ou outro ícone, com uma legenda, servem para ilustração. A comunicação exige objetividade, rigor, precisão, interesse, clareza e concisão. No entanto, a objetividade absoluta não existe, porque a seleção de notícias é sempre subjetiva, e as restrições já mencionadas (ideologia, publicidade e interesses comerciais) podem atuar como filtros. A função referencial predomina, portanto, a formulação, sempre na terceira pessoa, tem que ser o mais objetiva possível.
3. Gêneros de Opinião: Características do Editorial, Artigo e Coluna
Nos gêneros de opinião, prevalece a função apelativa ou conativa, pois se tenta convencer o leitor. Para isso, frequentemente se utilizam argumentos e recursos típicos da função poética (metáforas, comparações, hipérboles, personificações, perguntas retóricas, etc.). A função emotiva ou expressiva mostra a atitude do autor, e a linguagem pode ter diferentes graus de subjetividade, desde a aparente objetividade do editorial até a subjetividade máxima presente em alguns colunistas que transformam o texto em pequenas joias literárias.
O editorial é um artigo não assinado que expressa a visão crítica do jornal sobre um tema atual com a intenção de criar um estado de espírito. A interpretação feita dos fatos é coerente com a ideologia do editor. Ocupa um lugar de destaque na seção de opinião. O responsável pelo conteúdo é o diretor. Tem grande capacidade de influência sociopolítica. Os modos mais usados de expressão são a exposição e a argumentação. O arranjo mais comum é: 1) declaração dos fatos, 2) explicação crítica, 3) justificativa dos julgamentos e 4) conclusão.
O artigo de opinião é geralmente assinado por uma pessoa de fora do jornal e de reconhecida competência (escritores, cientistas, filósofos, etc.). Também chamado de artigo em destaque, seu tamanho, maior que o do editorial, permite maior profundidade e desenvolvimento. Seu tom é mais pessoal e aberto do que o editorial.
A coluna é um artigo de opinião mais curto que o artigo em destaque, escrito por um jornalista contratado, de seção permanente e regular (como as colunas de Manuel Vicent, Rosa Montero, Eduardo Mendoza, Manuel Rivas, Félix de Azúa ou Maruja Torres em El País, ou as de Antonio Gala em El Mundo). A coluna não requer especialização, permite uma grande dose de subjetividade e liberdade de expressão (humor, sagacidade, ironia, frivolidade, crítica ácida, conto, prosa poética, etc.), mas requer grande capacidade de síntese (para caber em um espaço pequeno) e um elevado domínio da linguagem. É considerado um gênero híbrido entre jornalismo e literatura. Pode abordar qualquer tema de interesse atual.
4. Gêneros Híbridos: Características da Crônica
A crônica é um relato enviado de fora da redação e narra eventos que o repórter viveu e acompanhou de perto. Envolve informação e apreciação dos fatos (o que a diferencia da notícia). Os correspondentes enviam suas crônicas do país em que estão destinados, e os enviados especiais viajam ocasionalmente. Na crônica, o jornalista relata o que acontece a cada dia, mostrando que viveu o que conta e podendo contar histórias e detalhes. Seu campo é muito amplo: esportes, touradas, tribunais, eventos, etc.
5. Recursos Linguísticos e Imprecisões da Linguagem Jornalística
No gênero notícia, o uso de uma linguagem clara, concisa e correta (os três "Cs") é necessário para evitar a literaturização (uso de linguagem literária ou expressiva), a popularização (uso de termos informais para atrair leitores) e a tecnificação (uso de termos específicos da administração ou política, muitas vezes vazios, obscuros e eufemísticos). Também devem ser evitadas: frases excessivamente longas, repetições, palavras estrangeiras, omissão de artigos e preposições ("juízes retomam atividade"), o chamado condicional de rumor ("Saddam Hussein teria a bomba atômica em 24 horas"), o uso indevido do gerúndio ("a bolsa que continha...", "...morrendo minutos depois"), o galicismo substantivo + a + infinitivo ("o problema a ser abordado"), a omissão de verbos auxiliares ("dizer que..." em vez de "há que dizer que..."). A preferência pelo estilo nominal, e não verbal, as siglas em excesso, o uso de eufemismos que muitas vezes envolvem a manipulação de fatos ("operações militares" por bombardeio e invasão militar, "danos colaterais", etc.) e a abundância da voz passiva são características muito presentes na linguagem jornalística.
6. Importância de Fatores Extralinguísticos na Semiótica do Jornal
Devemos também levar em conta fatores extralinguísticos que envolvem a avaliação implícita da importância dada ao texto jornalístico (seja informação ou opinião). Assim, são consideradas mais importantes as notícias que aparecem na primeira página e nas primeiras páginas de cada seção, exibidas nas páginas ímpares e na metade superior da página. Também o número de colunas dedicadas, o tamanho, a fonte e as fotografias que acompanham ou não são fatores que "valorizam" o conteúdo da notícia, demonstrando, apesar da suposta objetividade da informação, a subjetividade inerente a qualquer seleção e hierarquia.
Características do Gênero Narrativo
Dentro do gênero da prosa, temos a épica ou narrativa. Narrar é contar o que acontece com determinados personagens em um determinado tempo e espaço. Entre os gêneros ou subgêneros narrativos encontramos o conto, o romance, a novela, o mito, a fábula, a lenda, etc. A narrativa literária é caracterizada pela presença dos seguintes elementos: enredo, tema, narrador ou ponto de vista narrativo, estrutura, linguagem, espaço, tempo ou ritmo da narrativa, personagens e contexto.
1) O enredo é o resumo da história que está sendo contada. 2) O tema se relaciona às questões-chave envolvidas e é expresso sucintamente por um sintagma nominal. 3) O narrador é a técnica, o ponto de vista, a partir do qual a história é contada. Não é, portanto, o autor ou "pessoa de carne e osso", mas uma técnica para trazer a história ao leitor. O ponto de vista narrativo pode ser em primeira pessoa, segunda ou terceira, ou mesmo a partir de múltiplas perspectivas, combinando diferentes abordagens (perspectivismo).
a) O narrador em primeira pessoa está envolvido na história que está contando, é um personagem. Pode ser protagonista, se for o personagem principal, ou testemunha, se conta o que acontece com os outros. Um exemplo de narrador protagonista aparece em "A Família de Pascual Duarte", é o próprio protagonista que narra sua vida. Em "San Manuel Bueno, Mártir", o narrador, também em primeira pessoa, é também uma personagem testemunha (importante, mas não protagonista). A abordagem a partir da 1ª pessoa é sempre subjetiva. Nos exemplos acima, temos também uma espécie de narrador denominado editor, que diz editar ou publicar as memórias do narrador em primeira pessoa (na obra citada de Unamuno, o papel de editor-narrador é desempenhado pelo próprio autor).
b) O narrador em segunda pessoa ocorre com pouca frequência. Ao narrar com você, causa-se uma certa empatia e cumplicidade entre narrador e leitor.
c) O narrador em terceira pessoa não está envolvido na história que conta, está fora dela. Normalmente, esse tipo de narrador é onisciente, isto é, sabe tudo o que fazem, pensam e sentem os personagens. Além disso, pode expressar sua opinião e valores subjetivos. É o narrador mais comum, como em "A Árvore do Conhecimento", de Pío Baroja.
4) A estrutura da obra narrativa pode ser externa e interna. A externa é visivelmente organizada em capítulos, sequências (como em "San Manuel Bueno, Mártir"), parágrafos, etc. A estrutura interna se refere à disposição da ação narrativa e pode ser aberta ou fechada. A estrutura é fechada quando apresenta as seguintes fases: introdução, desenvolvimento, nó ou conflito, clímax (momento de máxima tensão) e desfecho. Se essa sequência não ocorre nesta ordem ou o desfecho está ausente, falamos de estrutura aberta. Um exemplo de estrutura fechada seria "A Árvore do Conhecimento" e mais próxima da estrutura aberta estariam: "A Verdade sobre o Caso Savolta", "A Colmeia", de C. J. Cela, ou a citada obra de Unamuno.
5) Em termos de linguagem, distingue-se a linguagem do narrador e dos personagens, o uso de recursos expressivos, o grau de complexidade. A linguagem também revela como é o personagem e sua origem cultural (por exemplo, em "A Família de Pascual Duarte" ou na obra de Unamuno).
6) O espaço depende do tema (ficção científica, terror, etc.) e do estilo narrativo. Os espaços podem ser internos e externos, objetivos e subjetivos, românticos, realistas, mágicos, simbólicos, reflexos de uma época, etc. Um exemplo é o espaço simbólico de Valverde de Lucerna, com suas montanhas e lago, como representações da espiritualidade e do desejo de imortalidade.
7) O tempo narrativo pode seguir uma ordem cronológica ou linear, ou pode ser alterado com "saltos", como em "A Verdade sobre o Caso Savolta". Devemos distinguir o tempo em que a ação ocorre (por exemplo, Espanha, no século XIX e início do XX, em "A Árvore do Conhecimento" ou "San Manuel...") e a duração dos eventos narrados. Também se deve falar sobre a experiência subjetiva do tempo, como a expressa por Ângela Carballino ao evocar os anos com Dom Manuel Bueno.
8) O ritmo narrativo pode ser lento ou rápido. Os diálogos, monólogos e descrições tornam a narrativa mais lenta, enquanto os verbos de ação a aceleram. Por exemplo, as reflexões, memórias, histórias e diálogos que os personagens de "San Manuel Bueno, Mártir" mantêm fazem com que, apesar da brevidade do romance, o ritmo narrativo seja lento, no qual poucas coisas acontecem.
9) Os personagens podem ser classificados em principais e secundários, protagonistas e antagonistas (opostos aos anteriores, como Dom Manuel Bueno), planos e redondos (simples ou com psicologia complexa). São caracterizados por sua aparência física e, sobretudo, por sua maneira de ser e agir.
10) Finalmente, em uma obra narrativa, deve-se considerar o contexto. Assim, para compreender "A Verdade sobre o Caso Savolta", é preciso considerar a situação da Espanha e, mais especificamente, a Barcelona do pistoleirismo (1917-1920), de alta conflitividade social. Para compreender em profundidade a obra de Unamuno, é preciso conhecer suas preocupações existenciais e seu agonismo religioso, alguns episódios de sua biografia, como a profunda crise pessoal experimentada em 1897, o contexto literário em que se insere a originalidade de seus romances ou "nivolas" e a situação política, ideológica e sociocultural da época.
Ficção Espanhola do Século XX (até 1939)
Nesse período, a literatura espanhola apresenta várias vertentes narrativas: a) a narrativa modernista, b) a narrativa dos escritores enquadrados na Geração de 98 ou "romance noventayochista" (Unamuno, Baroja, Azorín...), e c) a narrativa da Geração de 14 ou romance "novecentista".
a) A Narrativa Modernista
A narrativa modernista do início do século XX tem em Ramón María del Valle-Inclán (1866-1936) seu autor mais representativo. A obra mais modernista de Valle-Inclán é o ciclo narrativo das "Sonatas" (Sonata de Outono, Sonata de Primavera, Sonata de Estio e Sonata de Inverno), estrelado pelo Marquês de Bradomín, que recria um mundo aristocrático decadente com uma linguagem cheia de sensualidade e efeitos musicais muito ao gosto modernista.
b) A Narrativa "Noventayochista"
A narrativa de 98 reúne um número de escritores que, embora com trajetórias diferentes, mostram o mesmo desejo de renovação literária, as mesmas preocupações sobre a questão do declínio espanhol (do qual o "desastre de 98" é apenas a consequência mais visível) e questões filosóficas e existenciais semelhantes (o sentido da vida, a passagem do tempo, a intra-história, a relação entre dor e conhecimento, o conflito entre fé e razão, pensamento e ação, etc.). Essas preocupações, que partem de uma visão crítica sobre a existência e da influência de filósofos como Schopenhauer, Nietzsche e Kierkegaard, são projetadas em romances que frequentemente apresentam informações autobiográficas.
A obra de Unamuno (1864-1936) é classificada de acordo com sua própria evolução ideológica. Antes de 1897, data de sua grande crise religiosa e existencial, apresenta histórias sobre a intra-história (ou a história dos excluídos da história), com uma visão socialista esperançosa e valores da ciência e do progresso. Desse período é Paz na Guerra, história de forma realista e com muitos aspectos autobiográficos. De 1897 a 1914, escreve obras com preocupações religiosas e existenciais obsessivas, como Amor e Pedagogia. De 1914 a 1936, e na mesma linha de agonia, estão seus romances mais representativos: Niebla, A Tia Tula e San Manuel Bueno, Mártir. Unamuno chamou de "nivola" esses romances e ensaios filosóficos que se concentram nos conflitos internos dos personagens.
A obra narrativa de Baroja (1872-1956) é a mais extensa e relacionada com a de 98, embora o autor sempre tenha negado qualquer ligação com o grupo. Baroja afirma a liberdade absoluta do romancista e projeta em seus romances sua visão pessimista do homem e da sociedade, seu individualismo solitário e seu ceticismo radical religioso, político e social. Seus romances são baseados na observação direta da realidade, com um estilo direto, sóbrio e seco, sem muitos recursos expressivos. As descrições são rápidas e impressionistas, os diálogos, abundantes, coloquiais e sempre ajustados à situação. São obras abertas que, como a vida, parecem não obedecer a um plano prévio, em torno de um personagem central, independente ou aventureiro (muitas vezes "transcrição" do autor), cuja vida aventureira leva a um grande número de personagens mais ou menos secundários. Entre sua obra prolífica, organizada em trilogias, podemos citar: Zalacaín, o Aventureiro, Caminho da Perfeição, A Busca e a mais representativa de todas: A Árvore do Conhecimento.
c) A Narrativa da Geração de 14
ou romance "Novecento". a) A narrativa modernista. A narrativa modernista do século XX e no início de Ramón María del Valle-Inclán (1866-1936) autor espanhol de bandeira. mais modernas de trabalho do Vale do A é o ciclo da narrativa do "Sonatas" (Sonata de Outono, de Sonata, primavera, verão e inverno Sonata Sonata), estrelado por Marques ciclo de Bradomin que recria um mundo de aristocrata decadente com uma linguagem cheia de sensualidade e efeitos musicais gosto muito moderno.
b) A narrativa "noventayochista." 98 A narrativa reúne um número de escritores que, embora com diferentes trajetórias mostram o mesmo desejo de renovação literária, as mesmas preocupações sobre a questão do declínio espanhol (dos quais " desastre de 98 "é apenas a consequência mais visível) e questões similares filosóficas e existenciais (o sentido da vida, a passagem do tempo, a história por dentro, a relação entre dor e do conhecimento, o conflito entre fé e razão, pensamento e ação, etc.) Estas preocupações, que vêm de uma visão crítica sobre a existência e influência de filósofos como Schopenhauer, Nietzsche e Kierkegaard, são projetadas em algumas novelas freqüentemente apresentam informações autobiográficas.
"A obra de Unamuno (1864-1936) é classificada de acordo com sua própria evolução ideológica. Antes de 1897, data da sua religiosa e grande crise existencial, apresenta histórias sobre os bastidores (ou a história das pessoas excluídas da história), com uma visão socialista de esperança e valores da ciência e do progresso, do presente o tempo é de paz na guerra, a história de forma realista e com muitos aspectos autobiográficos. A1914 1897, escreve obras e religiosas e existenciais preocupações obsessivas em Amor e pedagogia. De 1914 a 1936, e na mesma linha de agonia, suas novelas mais representativas: Fog, tia Tula e San Manuel Bueno, Mártir. Unamuno chamado "Nivola" junto a essas novelas e ensaios filosóficos que incidem sobre os conflitos internos dos personagens.
"A obra narrativa de Baroja (1872-1956) é a mais extensa e relacionadas com a 98, embora o autor sempre negou qualquer ligação com o grupo. Baron afirma que a liberdade absoluta do romancista e projetos em seus romances a sua visão pessimista do homem e da sociedade, o individualismo sozinho e ceticismo radical religioso, político e social. Seus romances são baseados na observação direta da realidade, que tem um estilo direto, sóbrio e seco, não de recursos muito expressivo. As descrições são rápidos eImpressionistas, os diálogos, abundante, coloquial e sempre ajustado à situação. São obras abertas, que, como a vida, parece obedecer a um plano prévio em torno de um personagem central, independente ou aventureiros (muitas vezes de "transcrição" do autor), cuja vida de aventura leva a um grande número de caracteres mais ou menos secundário. Entre sua obra prolífica, organizado em trilogias, podemos citar: o aventureiro Zalacain estrada da perfeição, a busca e os mais representativos de todos: A árvore do conhecimento.
c) A narrativa da Geração de 14. O "Novecento" estão entre os escritores da Geração de 98 e 27 e compartilhou com o primeiro esforço para renovar a linguagem da novela antes que eu passei o realismo do século atrasado. Ramón Pérez de Ayala, Gabriel Miró e Ramón Gómez de la Serna, noucentistes narradores rejeitar o realismo, porque entendem que a arte não deve ser confundido com a vida, portanto, a ação eo conteúdo do seu argumento romances menos relevante para construção e exploração formal. Nos romances dominar o noucentistes lirismo (por vezes aproximando da prosa poética), ironia, humor intelectualismo, e desumanização (entendida como a supremacia estética do real e sentimental). Os títulos representativos são Belarmino e Apolonio, R. Perez de Ayala e Padre Nuestro San Daniel ou o bispo dos Lázaros, ambos de Gabriel Miró.