Ciclo Vigília-Sono e Mecanismos do Sono
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Contratura Muscular
Contratura ocorre quando o músculo permanece contraído na ausência de estímulo após uma alta frequência de estímulos. Isso acontece após um tétano completo prolongado, como em exercícios físicos intensos, quando o músculo, ao invés de relaxar, continua contraído. A ausência de ATP impede a separação da actina e miosina, mantendo o músculo contraído.
Ciclo Vigília-Sono
Vigília
Por volta das 6h, o hipotálamo expressa a proteína PER, estimulando a produção do hormônio CRH. O CRH atua na adenohipófise, estimulando a produção de ACTH, que age na glândula suprarrenal, produzindo cortisol. O aumento da concentração de cortisol provoca a vigília.
Sono
Por volta das 18h, o hipotálamo expressa a proteína PILL, que age na glândula pineal, produzindo melatonina. O aumento da melatonina induz o sono.
Ação do Cortisol e da Melatonina
O cortisol e a melatonina agem na formação reticular do tronco encefálico. O cortisol estimula toda a formação reticular, ativando o Sistema Ativador Reticular Ascendente (SARA), que se projeta para o tálamo. Durante o sono, o tálamo está sincronizado, apresentando ondas delta (baixa frequência e alta amplitude). O SARA dessincroniza o tálamo, que envia informações para o córtex, também sincronizado com ondas delta. O córtex, ao receber informações do tálamo dessincronizado, também dessincroniza, mudando de ondas delta para ondas alfa (alta frequência e baixa amplitude), características da vigília de olhos fechados. Ao abrir os olhos, as ondas alfa se tornam mais frequentes e irregulares, transformando-se em ondas beta, características da vigília de olhos abertos. A melatonina, por outro lado, inibe ou deprime a formação reticular, induzindo o sono.
Mecanismos do Sono
Sono Passivo
O sono passivo ocorre pela diminuição dos estímulos de despertar, como redução da luz e do barulho, levando ao relaxamento do corpo. Com a diminuição dos estímulos, a formação reticular é deprimida, o SARA não é ativado, mantendo o tálamo e o córtex sincronizados.
Sono Ativo
O sono ativo ocorre pela estimulação dos núcleos bulbares de HIS, que provocam a sincronização do tálamo. Esses núcleos podem ser estimulados por distensão gástrica (após as refeições) ou por estímulos monótonos e repetitivos (visuais, auditivos ou táteis).
Tipos de Sono
Sono NÃO REM
Fase de sono leve e profundo, onde ocorrem os pesadelos.
Sono REM
Fase de sono mais profundo, onde ocorrem os sonhos.