Comércio Triangular, Revoltas e Independência do Brasil
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Comércio Triangular e Leis Coloniais
Comércio triangular: Comércio entre Inglaterra, Antilhas, África e América do Norte. A metrópole comprava produtos da colônia e vendia para outra colônia, e assim por diante.
Lei do Açúcar: Lei que aumentava os impostos sobre os produtos estrangeiros necessários para a fabricação de rum e açúcar.
Leis do Selo: Lei que obrigava os colonos a comprar e colocar selos em documentos, contratos, jornais e até baralhos.
Lei do Aquartelamento: Obrigava os americanos a ajudarem as tropas inglesas enviadas à América.
Leis Intoleráveis: Causaram revoltas, pagamento de indenização e o fechamento do porto de Boston, sendo um fator para a independência.
Lei do Chá: Monopólio desse produto à Companhia das Índias.
Festa do Chá: Comerciantes disfarçados de índios destruíram 3 navios de chá.
1º Congresso da Filadélfia: Reivindicação das Leis Intoleráveis.
2º Congresso: Promulgaram a Declaração de Independência.
Tratado de Versalhes: Reconheceu a independência dos EUA.
1ª Constituição: Dava direitos aos cidadãos e mantinha intacta a escravidão, em oposição às ideias iluministas.
A França apoiava a independência, pois era rival da Inglaterra.
Revoltas Coloniais no Brasil
As revoltas representam a crise do Antigo Regime.
- Revolta de Beckman: Rebelião da população contra os jesuítas.
- Guerra dos Emboabas: Guerra entre povos ameríndios e recém-chegados de Portugal, que disputavam o monopólio do ouro.
- Guerra dos Mascates: Latifundiários de Olinda versus comerciantes de Recife (elevação de Recife à condição de vila).
- Revolta de Vila Rica: Revolta de donos de minas que queriam o fim dos impostos e menor controle no contrabando.
- Inconfidência Mineira: Movimento contra a cobrança de impostos, principalmente a derrama. Era elitista, propunha a independência, mas não abordava a questão da escravidão.
- Conjuração Baiana: Queria a independência da Bahia, a república, abolir a escravidão, igualdade jurídica, era separatista e popular.
Abertura dos Portos e Independência do Brasil
Abertura dos Portos: Medida de D. João, liberando o comércio do monopólio, com taxas sobre o valor dos produtos importados. Em consequência das importações, a balança comercial ficou deficitária. A colônia foi elevada a reino.
A Coroa favorecia comerciantes portugueses e cobrava altos impostos para financiar as guerras do príncipe regente, causando um aumento do custo de vida, agravado pela seca em Pernambuco. Isso tudo causou a Insurreição Pernambucana.
A insatisfação na colônia acelerou o movimento de independência. D. João volta para Portugal com medo de perder o trono devido aos conflitos em Portugal e deixa no Brasil o seu filho, D. Pedro, que alterou a situação do Brasil política e economicamente.
Portugal queria recolonizar o Brasil e, com isso, exigiu que D. Pedro voltasse para Portugal, porém ele não acatou essa decisão e ficou no Brasil, sendo esse dia chamado de Dia do Fico. D. Pedro teve o apoio da população brasileira.
Revolução Liberal do Porto: Exigia o retorno da corte a Portugal, restaurando o pacto colonial e a dignidade da metrópole.