A Complexa Relação Entre Homens e Mulheres: Uma Análise

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O texto expositivo-argumentativo é um comentário jornalístico, especificamente pertencente ao subgênero do op-ed, onde a autora, Rosa Montero, expressa suas opiniões sobre o assunto, apresentando uma tese e argumentos para defendê-la. É um documento informativo, utilizando uma linguagem acessível para atingir o maior número possível de leitores, com uso limitado de jargões e sem complexidade sintática.

Algumas características predominantes no texto são o recurso à referência, visando produzir uma reação no leitor, e a apresentação de argumentos baseados em evidências. Observa-se o uso da função apelativa, pois Rosa Montero tenta dar sua opinião sobre uma realidade cada vez mais presente: a complicada relação entre os sexos opostos.

A questão principal é a difícil relação entre homens e mulheres, que persiste desde os tempos antigos. O homem sempre procurou degradar a mulher, buscando estar acima dela. No entanto, isso pode ser interpretado como uma cortina de fumaça para esconder um complexo de inferioridade. Visa impedir que a mulher reconheça suas habilidades e capacidades, tentando mostrar a si mesma e ao mundo uma suposta supremacia masculina, que mascara as reais diferenças entre os sexos.

Embora as coisas estejam mudando lentamente, ainda persiste um sentimento feminista de "abuso" sofrido ao longo dos anos. O texto alude à sensação de "inveja, ressentimento e raiva". No entanto, como a autora aponta, em alguns casos, há uma inversão de papéis, com mulheres abusando de homens física ou psicologicamente, buscando o apoio da lei a seu favor. Rosa Montero alude a isso na seguinte frase: "Por que os traços de um machismo antigo estão construindo uma nova fúria? Será que não há maneira de chegar a entender uns aos outros?".

A estrutura do texto é circular, com a tese apresentada no início e repetida ao longo do texto. Inicialmente, a autora apresenta sua opinião sobre as mudanças que vêm ocorrendo ao longo dos anos, exemplificando com a terrível situação das mulheres na África. Ao final, menciona um experimento realizado por Melissa Higens, que busca demonstrar que, apesar de nossas diferenças, temos mais em comum do que imaginamos.

A introdução está presente no primeiro parágrafo, de forma resumida. O desenvolvimento ocupa o segundo e terceiro parágrafos, apresentando as razões para a injustiça existente em ambos os lados. A conclusão nos ensina que a cultura é útil para todos.

O tema é muito atual e conhecido em todo o mundo. Além do exemplo africano fornecido por Rosa Montero, na China, há séculos, considerava-se que as mulheres não tinham alma, permitindo que o marido a matasse sem interferência da lei. A mulher era propriedade do marido, que podia destruir seus pertences ou matá-la sem ser punido. Também existem casos de mulheres que abusam psicologicamente de seus maridos e os denunciam para obter a guarda dos filhos.

Para argumentar, a autora utiliza diversos recursos, entre eles a relação de causa e efeito: "Se o mundo melhorou a situação das mulheres, é porque os homens mudaram" (argumento positivo). Há também argumentos negativos, como "Por que os restos de um antigo machismo estão construindo uma nova fúria?", que relaciona a situação das mulheres no passado com um sentimento de vingança contra os homens. Não faltam argumentos factuais: "Houve outras duas vítimas assassinadas por seus parceiros na Espanha". A autora também utiliza argumentos ilustrativos, como "Vamos ver a notícia no topo do Valencia...", "Você sabe que o principal meio de transporte na África são mulheres?", "A primatologista Melissa Hines deu brinquedos a...", exemplificando a diversidade de evidências nessa "batalha dos sexos". Por fim, os argumentos temporais, como "milênio machista", sugerem uma evolução na mentalidade geral sobre essa questão.

Do ponto de vista léxico-semântico, notamos a presença de sinônimos, como ("tenacidade" e "poder", "mudou, evoluiu", "ressentimento, desconfiança"). Além disso, encontramos antônimos ("muito"/"pouco", "mulheres"/"homens", "ressurgimento do sexismo"/"melhorou a situação das mulheres", "mesma"/"frente"). Por fim, há exemplos de ambos os lados, tanto como antônimos quanto sinônimos ("homem e mulher"), que trazem maior coesão ao texto e direcionam para o dilema moral entre homens e mulheres. Quanto ao campo lexical, destacam-se "homens", "mulheres", "feminino", etc.

Do ponto de vista morfossintático, observa-se uma baixa abundância de adjetivos, visando trazer maior dinamismo ao texto. Encontramos mais adjetivos exemplificados pelo grau positivo, como "difícil", "muito difícil" (superlativo), "monumental", "tenacidade", "balançando", "maltratados". Há uma ausência total de adjetivos explicativos, contribuindo para um discurso mais objetivo.

Quanto às formas verbais presentes no texto, contempla-se a presença de uma perífrase verbal com infinitivo "fazer crer", que traz uma pitada de possibilidades no que diz respeito à sinceridade dos homens e mulheres ao fazerem suas queixas contra seus parceiros. Em seguida, uma perífrase verbal com gerúndio "ainda", indicando que a ação ainda está em andamento, ou seja, o problema ainda existe.

Predominante em relação ao tempo, há um domínio do presente do indicativo "é", "mudança", "saber", "ter". Observe a presença do presente perfeito "melhorou", "mudou", "ter sido". Ambos têm seus significados usuais das ações no presente e não há muito tempo que ocorreram, respectivamente.

Em outro sentido, existem marcadores coordenadores copulativos "e", além de contribuir para a fala. Menos links no disjuntivo "ou" apresentam opções e opiniões diferentes entre os homens, as mulheres, o feminismo, o sexismo e suas situações na sociedade. Finalmente, o adversativo "mas" para expressar uma decepção total ou parcial como o tema central deste texto.

Se olharmos para os vínculos de subordinação, predominantemente distinção entre substantivos "Eu não posso acreditar o quanto eles estão mudando ...", "sabemos que o transporte principal das mulheres ...", "tenacidade e força de ter essas .. ." acreditar que a violência contra as mulheres ..", "temos de continuar a ser ...". Também encontramos links adjetivos como "cartas de homens que se sentem maltratados por seus ex-sócios .." "que perderam seus filhos", que dizem ter sido falsamente acusado. "Finalmente um nexo subordinada adverbial" brincar "que dá uma dica de finalidade em relação à moral possível que queremos transmitir a primatologista Melissa Hines.

Em suma, o presente parecer lidar com a complicada relação entre homens e mulheres durante muitos anos, é uma das questões mais importantes e mantida pela sociedade, uma vez que as mulheres têm saído das profundezas de um mundo menor liderados por homens machistas.

Certamente, é de reconhecer que o homem é o sexo forte fisicamente, mas isso não foi o sexo dominante por todos esses anos, mas pelo medo de ser inferior às mulheres. Como disse um famoso filósofo, patterm Carole, os homens por medo de inferioridade chegaram a acordo sobre um contrato social em que as mulheres não foram coletadas como sujeitos de direito, anulando o direito de ter sua própria opinião, seu próprio voto. Da mesma forma é de salientar que há anos as mulheres tem emergido como uma entidade independente em seu próprio direito de decidir, para trabalhar, estudar, viver. Mas como em qualquer campo, as boas intenções são distorcidos e cheios de vaidade, ressentimento e raiva, é verdade que temos sido extorquido e usados, mas não devemos tirar proveito das novas leis têm surgido como apoiar as mulheres para o abuso os homens não devem procurar um olho por olho, dente por dente. Porque nem só as mulheres têm evoluído mentalmente, mas agora eles nos aceitar, nos amar, nos apreciam. Há ainda inúmeros casos de maus-tratos por homens e mulheres, principalmente, o que pode até mesmo a morte. Mas isso está nas mãos da lei, da justiça.

Em conclusão, devo dizer que eu sou difícil ser objetiva sobre este assunto, porque eu sinto uma profunda dor para as mulheres que foram espancadas, violadas, coagidas e cercada por homens, no entanto concordo com Rosa Montero devemos parar de ser mundos separados, a fim de viver em paz e harmonia, para que todos partilhamos um mundo, um planeta, são essenciais para a reprodução, os dois são diferentes na anatomia e na força, mas iguais na mente e no coração.

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