Conceitos Essenciais de Economia: Guia Prático

Conceitos Essenciais de Economia

Dumping social: prática de trabalho abusiva, com condições de trabalho ruins e salários muito baixos, desrespeitando as legislações trabalhistas e as mínimas condições sociais.

Dumping ambiental: desrespeito à legislação ambiental e aos critérios básicos de proteção ao meio ambiente.

Economia Centralizada

O Estado define o quanto será produzido, eliminando a livre concorrência.

Livre Mercado

Possui limitações e imperfeições, como a manipulação.

Renda

Recebimento de valores.

Gasto

Utilização de valores.

Preço do Meu Produto

Valor de venda do meu produto.

Preço do Concorrente

Valor de venda do produto do concorrente.

Taxa de Juros

Percentual.

Juros

Valor em dinheiro.

Produto Interno Bruto (PIB)

O PIB representa o valor da produção dentro do território econômico nacional. Mede tanto as despesas quanto a renda, pois, em uma economia, a renda deve ser igual à despesa.

Indicadores para Análise no Plano de Negócios

• Prazo de retorno do investimento
• Taxa de retorno

Ponto de Equilíbrio

Receitas e despesas se equivalem.

Fatores de Produção

Matéria-prima e mão de obra.

Poupança

Tudo que é retido e não usado para consumo.

Moeda

Facilita trocas e serve como reserva de valor.

Características da Moeda

• Liquidez
• Separação temporal
• Denominador comum de valor

Funções da Moeda

• Unidade de conta
• Meio de troca
• Reserva de valor

Inflação

Aumento de preços, de acordo com repasses de custos.

Monopólio

Uma empresa que domina o mercado (ex: SABESP).

Oligopólio

Poucas empresas detêm o controle do mercado.

Renda = Lucro

Riqueza = Patrimônio

Economia: ciência social que estuda a administração dos recursos escassos entre usos alternativos e fins competitivos (Paulo A. Samuelson).

Fatores de Produção

Terra, trabalho, capacidade empresarial e capital.

Agentes Econômicos

Governo, pessoas e indústrias.

Sistema Econômico

Conjunto de relações técnicas, básicas e institucionais que caracterizam a organização econômica de uma sociedade.

Consumidores: buscam maximização da renda.

Produtores: buscam maximização do lucro.

Os agentes econômicos são os diferentes grupos que interagem em uma economia: unidades familiares, empresas e governo.

Em termos de bens complementares, à medida que o preço de um determinado bem aumenta, constata-se uma redução nas vendas de seu complementar, mesmo que este tenha seu preço mantido.

O Fluxo de Caixa é utilizado para analisar o desempenho da empresa.

Ponto de Equilíbrio (nivelamento) indica o ponto mínimo de produção para começar a obter lucro.

Depreciação é o custo sobre o investimento fixo (equipamentos, veículos, edifícios, etc.) devido ao uso ou obsolescência tecnológica, sendo muito útil no fluxo de caixa.

Escassez

Economia é uma ciência social que estuda a maneira como se administram recursos escassos para a produção de bens e serviços demandados pela sociedade. Podemos, portanto, deduzir que a economia é a ciência da escassez.

Com base nessa definição e admitindo-se que os recursos de produção são escassos, os bens econômicos (produtos e serviços) serão, também, necessariamente escassos. As necessidades humanas são ilimitadas, enquanto que os recursos destinados a satisfazê-las são limitados.

São necessidades coletivas, mas não necessariamente públicas: escolas, hospitais e transporte coletivo.

Podemos definir “Bem Econômico” como tudo aquilo que satisfaz, direta ou indiretamente, os desejos e as necessidades das pessoas.

Diante da impossibilidade do atendimento pleno das necessidades humanas em virtude da escassez de recursos, três questões são levantadas. As respostas a essas questões envolvem um problema fundamental da economia: a escassez. Uma primeira questão acha-se diretamente relacionada ao consumo, ou seja, à satisfação das necessidades de indivíduos; outra questão diz respeito à natureza das necessidades humanas e, por fim, uma terceira questão envolve um problema de ordem técnica: para quem produzir, o que produzir e como produzir.

Capital, propriedade privada, divisão do trabalho e moeda são elementos indispensáveis ao funcionamento dos sistemas de economia de mercado.

A questão central do problema econômico de “para quem produzir” diz respeito à estrutura de divisão da renda, que determina a possibilidade individual de acesso aos bens produzidos.

Em um modelo de Economia Centralizada, a ineficiência não quebra a empresa e sugere um endividamento progressivo. São exemplos, no passado, as economias dos países do leste europeu e da URSS.

As empresas mais endividadas são potenciais receptoras de recursos advindos de transferências do Governo.

No livre mercado, os preços são determinados pela lei da oferta e da procura, e o encontro das duas curvas determina o preço de equilíbrio (Pe).

O preço de equilíbrio define a maximização possível da satisfação dos consumidores e do lucro das empresas.

Há várias razões pelas quais o comportamento do consumidor varia: variações no poder aquisitivo da sociedade, mudanças nos gostos e nas preferências dos consumidores, variações nos preços dos produtos e variações nos preços de produtos similares ou concorrentes.

A quantidade de alimentos e de roupas adquirida e o valor do aluguel pago dependem de fatores entre os quais incluem-se a renda pessoal e os preços dos alimentos, roupas e outros bens e serviços. Que critérios o consumidor utiliza para determinar o que é possível adquirir, dadas as limitações impostas por sua renda? Preço do bem a ser adquirido, preço de outros bens, renda pessoal, apreço e preferência por determinados bens.

O cálculo do lucro do empresário é realizado com base em dois elementos fundamentais: preço e custo dos bens. Lei da oferta: quanto maior o preço de um bem, maior será a quantidade ofertada desse bem.

Os recursos empregados para produzir bens e serviços que englobam os recursos naturais, o trabalho humano, o capital, a tecnologia e o espírito empreendedor são classificados como fatores de produção.

Um dos fatores de produção, o fator “Terra”, pode ser identificado como o fator que é mobilizado pela capacidade empresarial.

O fator “Capital” pode ser considerado como o conjunto de riquezas que possibilita e dá suporte ao desenvolvimento das operações produtivas em uma economia. Ao destacar o “Capital Fixo”, estamos falando de instalações, meios de produção na forma de equipamentos, máquinas e instrumentos.

Haverá redução dos níveis de investimento na economia se a lucratividade da maioria dos projetos for menor que a taxa de juros de mercado.

Pode-se definir investimento como a aquisição de bens de capital com o objetivo de gerar maior produção futura.

Uma política fiscal desenvolvimentista é caracterizada por redução do imposto das pessoas físicas.

Uma política monetária não desenvolvimentista é caracterizada por aumento da taxa de juros da economia.

Um dos fatores que explicam o comércio entre países é a vantagem comparativa atribuída a cada um deles. A vantagem comparativa de determinado produto, produzido em determinado país, pode ser explicada pela seguinte dinâmica: se o preço e o custo de produção desse produto são baixos, isso significa que o país em questão apresenta vantagem comparativa em relação a outros países.

O comércio internacional apresenta alguns benefícios decorrentes de certa prática, como, por exemplo, a de maior competição dos produtos em termos mundiais e os custos menores, decorrentes da vantagem comparativa, o que implica em preços internacionais mais baixos. O comércio internacional permite que os países se especializem em atividades nas quais têm vantagens comparativas.

A especialização é uma palavra-chave no comércio entre países e pode ser interpretada como a concentração de recursos e esforços na produção de determinada variedade de bens.

O regime cambial denominado “flutuante” baseia-se nos ajustes automáticos decorrentes da flutuação do câmbio. Por isto, concluímos que o mercado cambial encontra seu próprio equilíbrio, na direção da estabilização.

Elementos considerados para o levantamento do Balanço Internacional de Pagamentos: fluxos comerciais de produtos e serviços, empréstimos e entrada e saída de capitais, transferências unilaterais e alteração nos estoques de ativos e passivos internacionais do país.

O argumento mais justificado para o emprego de medidas protecionistas na economia é combater o déficit.

Fluxo de Caixa é a demonstração visual das receitas e despesas distribuídas pela linha do tempo futuro. É a previsão de entradas e saídas de recursos monetários durante determinado período. O principal objetivo da previsão é fornecer informações para a tomada de decisões, tais como:

1. Prognosticar as necessidades de captação de recursos.
2. Prever os períodos em que haverá sobras ou necessidades de recursos.
3. Aplicar os excedentes de caixa nas alternativas mais rentáveis para a empresa sem comprometer a liquidez.

Investir é aplicar ou inverter algum tipo de recurso com a expectativa de receber retorno futuro superior ao aplicado. A decisão de investir é de natureza complexa porque muitos fatores, inclusive de ordem pessoal, entram em cena. Um desses fatores é a Taxa Mínima de Atratividade (TMA).

Podemos afirmar que a TMA torna o investimento interessante se ela for menor que a taxa interna de retorno (TIR).

Segundo Bolson, o plano de negócio "é uma obra de planejamento dinâmico que descreve um empreendimento, projeta estratégias operacionais e de inserção no mercado e prevê os resultados financeiros".

Definimos “Bem” como tudo aquilo que satisfaz, direta ou indiretamente, as necessidades e desejos das pessoas. Segundo sua classificação, os bens podem ser distribuídos segundo o seu caráter, natureza e função.