Conceitos Essenciais de Interação Humano-Computador

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Conceitos Fundamentais de Cognição e Interação Humano-Computador

Cognição e Interação

O termo cognição refere-se tipicamente a processos de aprendizagem ou aquisição de conhecimento, tais como:

  • compreensão, memorização e raciocínio.

O objetivo é compreender e representar como estes processos ocorrem quando as pessoas interagem com sistemas computacionais, a fim de prever e evitar possíveis problemas de interação.

Artefatos Cognitivos e Características de Interface

Um artefato cognitivo é um dispositivo artificial projetado para manter, apresentar ou manipular informação.

Um conjunto de características de hardware e/ou software, perceptíveis pelo usuário, que sugere um conjunto de operações que podem ser realizadas no sistema interativo, bem como a forma de realizá-las, manipulando os elementos da interface.

Modelos e Conceitos Essenciais em IHC

Modelo de tarefas – representa quais são as tarefas que os usuários realizarão utilizando o sistema.

Modelo de usuários – representa as características e necessidades dos usuários.

Imagem do sistema – É a versão do modelo de design que é implementada e com a qual o usuário interage.

Modelo de uso (Modelo Mental) – Modelo mental construído pelo usuário através das interações. É com base neste modelo que o usuário planeja como realizar as tarefas utilizando o sistema e como interpretar as respostas apresentadas pelo sistema.

Affordance – é o potencial de um objeto de ser usado como foi projetado para ser usado.

Distância Semântica (DS) – reflete a relação entre as intenções do usuário e o significado na linguagem da interface.

Distância Articulatória (DA) – reflete a relação entre a forma física de uma expressão na linguagem de interação e seu significado.

O Modelo da Teoria da Ação

Com relação ao Modelo da Teoria da Ação, a diretividade semântica pode ser medida no Golfo de Execução, observando-se quanto da estrutura requerida é fornecida pelo sistema e quanto pelo usuário. Quanto mais estrutura o usuário tiver que prover, maior será a distância que ele terá que transpor. No Golfo de Avaliação, a diretividade semântica pode ser observada pela quantidade de estruturas requeridas para o usuário determinar se uma dada meta foi alcançada ou não.

A diretividade articulatória é uma medida da distância entre a forma física da expressão dos elementos da interface e seu significado.

Exemplo Prático: Aplicação do Modelo da Teoria da Ação

Objetivo/Meta Global: Fazer uma animação para uma apresentação PowerPoint.

Golfo de Execução

  1. Formular intenção imediata: [Criar um arquivo PPT com o personagem] … [Simular a animação]
  2. Determinar plano de ações: [1. Abrir um arquivo novo, 2. Escolher o personagem, 3. Associar efeito de animação]
  3. Executar ações: [1. Clicar no ícone de novo documento, 2. Clicar no layout desejado, 3. Incluir figura contendo o personagem]

Golfo de Avaliação

  1. Perceber estado resultante da ação: [Reconhecer comandos, observar animação]
  2. Interpretar resultado: [Reconhecer animação desejada]
  3. Avaliar/decidir se a intenção foi realizada: [Reconhecer etapa cumprida]

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