Conceitos Essenciais de Matemática, Comunicação e Linguagem

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Estatística Básica

  • A soma da frequência absoluta é o número total de dados.
  • A soma da frequência relativa é sempre igual a 1.

Gráfico de Barras

  • Os dados estão representados na base de cada barra.
  • A altura de cada barra é igual à frequência absoluta de cada item.
  • Se unirmos as extremidades superiores das barras, obtemos o polígono de frequência.

Média Aritmética

Para a média aritmética de um conjunto de dados, você adiciona todos eles e divide o resultado da soma pelo número total de dados.

Média de Dados Agrupados

Para calcular a média dos dados agrupados:

  1. Cada dado é multiplicado pela sua respectiva frequência absoluta.
  2. Somam-se todos os produtos obtidos.
  3. Divide-se o resultado da soma pelo número total de dados.

Moda e Mediana

  • O modo de um conjunto de dados são os dados que possuem a maior frequência absoluta.
  • A mediana de um conjunto de dados é um valor tal que o número de valores menores que ele é igual ao número de valores maiores que ele.

Cálculo da Mediana

Para calcular a mediana, os dados são ordenados do menor para o maior.

  • Se o número de dados é ímpar, a mediana é o valor central.
  • Se o número de dados é par, a mediana é a média aritmética dos dois valores centrais.

Áreas e Volumes de Figuras Geométricas

  • Quadrado
    A = a²
  • Triângulo
    A = (b • h) / 2
  • Retângulo
    A = b • h
  • Rombóide
    A = b • h
  • Losango
    A = (D • d) / 2
  • Trapézio
    A = ((B + b) • h) / 2
  • Polígono Regular
    A = (P • a) / 2
  • Círculo
    A = π • R²
    P = 2 • π • R
  • Coroa Circular
    A = π • (R² - r²)
  • Setor Circular
    A = π • R² • N / 360
  • Cubo
    A = 6 • a²
    V = a³
  • Cilindro
    A = 2 • π • R • (h + R)
    V = π • R² • h
  • Paralelepípedo
    A = 2 • (a • b + b • c + a • c)
    V = a • b • c
  • Cone
    A = π • R • (g + R)
    V = π • R² • h / 3
  • Prisma
    A = P_base • H + 2 • A_base
    V = h • A_base
  • Tronco de Cone
    A = π • [g • (r + R) + r² + R²]
    V = π • h • (R² + R • r + r²) / 3
  • Tetraedro Regular
    A = a² • √3
    V = a³ • √2 / 12
  • Esfera
    A = 4 • π • R²
    V = 4 • π • R³ / 3
  • Octaedro Regular
    A = 2 • a² • √3
    V = a³ • √2 / 3
  • Fuso e Cunha Esférica
    A = 4 • π • R² • N / 360
    V = N • V_esfera / 360
  • Pirâmide Reta
    A = A_base + (P_base • a_lateral) / 2
    V = h • A_base / 3
  • Calota Esférica / Zona Esférica
    A = 2 • π • R • h
    V = π • h² • (3 • R - h) / 3
  • Tronco de Pirâmide
    A = ½ (P_base + P_base') • a_lateral + A_base + A_base'
    V = (A_base + A_base' + √(A_base • A_base')) • h / 3
  • Segmento Esférico (com duas bases)
    A = 2 • π • R • h
    V = π • h • (h² + 3 • r² + 3 • R'²) / 6

Notas sobre as fórmulas:

  1. P é o perímetro (soma do comprimento dos lados), a é o apótema.
  2. g é a geratriz.
  3. A_base é a área da base, h é a altura, R e r são os raios.
  4. a_lateral é o apótema lateral (altura da face lateral).

Elementos e Funções da Comunicação

Para que um ato comunicativo ocorra, ele envolve uma série de elementos:

  • O emissor (quem produz um sinal com a intenção de comunicar).
  • O receptor (quem é o destinatário desse sinal).
  • Um sinal (qualquer emissão perceptível: um som, uma palavra, um gesto, um olhar).
  • O canal (meio pelo qual o sinal é transmitido).
  • O contexto comunicativo (o que nos diz o que se quer comunicar).

Dentro do contexto da comunicação, para compreender a mensagem, estamos interessados em três aspectos:

  • O objetivo do emissor.
  • O relacionamento entre os interlocutores.
  • A situação social na qual a comunicação acontece.

Funções da Linguagem

  • Função expressiva (ocorre quando a mensagem, plena de subjetividade, incide sobre o emissor e suas reações afetivas).
  • Função referencial (quando a mensagem se centra na realidade externa).
  • Função conativa ou persuasiva (neste caso, a mensagem é dirigida ao receptor).
  • Função fática ou de contato (centra-se no meio ou canal, quando a mensagem se destina a assegurar que o canal está operacional).
  • Função poética (nos casos em que as mensagens querem chamar a atenção para si mesmas).
  • Função metalinguística (quando a mensagem conversa sobre o próprio código).

Compreensão e Resumo de Textos

Para entender um texto, é uma tarefa complexa que envolve questionar e resolver uma série de questões, tais como as seguintes:

  • Qual é o tema do texto? (O que é?).
  • Quais são as ideias principais do texto?
  • Que tipo de relações existem entre as ideias?
  • Existe uma ideia secundária ou derivada destas?
  • Qual é a ideia geral que o texto transmite como um todo?
  • Qual é a intenção do autor?

Se respondermos a estas questões, podemos dizer que somos capazes de resumir o conteúdo principal do texto.

Como Fazer um Bom Resumo

Para fazer um bom resumo, devem-se realizar três atividades fundamentais:

  1. Excluir detalhes e ideias sem importância.
  2. Condensar várias ideias em uma que as inclua.
  3. Ligar as ideias por meio de conectores adequados.

Características de um bom resumo:

  • Brevidade: Deve estar em conformidade com os requisitos essenciais, sem excessos.
  • Precisão: Deve coletar o conteúdo preciso do texto, sem desviar do objetivo principal.
  • Integralidade: Deve recolher todas as ideias importantes do texto, sem retirar ideias importantes para torná-lo mais curto.
  • Objetividade: Não deve incluir julgamentos pessoais e avaliações. Em resumo, não se deve inventar.

Morfologia e Trigonometria Básica

Morfologia: o estudo das relações que existem na palavra entre as unidades menores do que ela.

Trigonometria Básica

  • seno = cateto oposto / hipotenusa
  • cosseno = cateto adjacente / hipotenusa
  • tangente = cateto oposto / cateto adjacente
  • sen² + cos² = 1
  • tan = sen / cos

Tipos de Texto

Tipo de TextoIntenção ComunicativaModelosTipo de Linguagem
NarrativoRelata eventos que acontecem com personagens.Romances, contos, notícias...Verbos de ação.
DescritivoDescreve como são objetos, pessoas, lugares, animais, sentimentos...Guias de viagem, romances, histórias, cartas, revistas...Abundância de adjetivos.
DialogadoMantém inalteradas as palavras dos personagens.Peças teatrais, histórias e diálogos de novelas, entrevistas...Dimensões, roteiros, citações...
ExpositivoExplica fatos de forma objetiva.Livros didáticos, artigos de divulgação científica...Linguagem clara e direta.
ArgumentativoDefende ideias e exprime opiniões.Artigos de opinião, críticas da imprensa...Verbos de opinião/parecer.

Elementos de uma Narrativa

  • MARCO (ou Cenário): Onde e quando tudo isso aconteceu? Ex: A casa de uma mulher rica e uma pobre senhora.
  • NARRADOR: Quem está contando a história? Ex: 3ª pessoa do narrador.
  • ENREDO (ou Sinopse): Em que ordem as coisas acontecem? Ex: A mancha fica entediada e passa para outra casa.
  • PERSONAGENS: Quem estrela na história? Ex: A mancha de pó. Os personagens secundários são os companheiros do cisco.

Como Organizar uma Narrativa

  • Introdução: Apresentação do personagem e da estrutura inicial.

    Ex: Era uma vez um grão de poeira tão só, tão só, que estava entediado na casa da menina rica...

  • Desenvolvimento (ou Nó): Onde a ação se desenrola.

    Ex: ...e voou e voou para a casa de uma pobre senhora...

  • Conclusão (ou Desfecho): O resultado final da história.

    Ex: ...e estava feliz lá, porque se sentia realizado...

O que é um Texto Dialogado?

  • PERSONAGENS/ATORES: Envolvidos no diálogo.
  • INDICAÇÕES CÊNICAS: Explicações do narrador para a encenação do diálogo.
  • SITUAÇÃO: Contexto em que estão os oradores.

O que é um Texto Expositivo?

A exposição serve para explicar fatos ou temas de forma objetiva. Devem ser:

  • Uma linguagem clara e simples.
  • Lógica, com apresentação ordenada.
  • Objetiva: o emissor não deve dar a sua opinião.

O que é um Texto Argumentativo?

A argumentação baseia-se na defesa de uma ideia por meio de dados e razões ou argumentos. Textos argumentativos seguem a seguinte estrutura:

  • Tese: A ideia defendida pelo autor.
  • Argumentos: Opiniões e dados concretos que justificam a tese.
  • Conclusão: Resumo de tudo isso.

Níveis de Linguagem

  • Nível Padrão

    É um dialeto particular de uma língua que é utilizado em um determinado território, onde a língua é considerada a "mais correta". A língua padrão é definida pela escolha de formas de falar e pela rejeição de outras.

  • Nível de Linguagem Coloquial

    É o nível em que nos expressamos comumente. Suas características são:

    • É o mais comumente usado.
    • É espontâneo e natural, mas às vezes apresenta algumas imprecisões.
    • É muito expressivo e possui muitas nuances emocionais.
    • Por vezes, a pronúncia é negligenciada.
  • Nível de Linguagem Vulgar

    É normalmente usado por pessoas menos instruídas, com pouca cultura. Suas características são:

    • Usa poucas palavras.
    • Frases curtas e inacabadas.
    • Usa gírias.
    • As mensagens são desorganizadas, não seguem uma ordem lógica.
  • Nível de Linguagem Culta

    É neste nível que há muita cultura; é mais científico e usado por pessoas educadas em geral. Suas características são:

    • Riqueza de vocabulário.
    • Pronúncia correta, cuidadosa e adequada.
    • Ênfase em expressões para destacar questões importantes.
    • Mensagens com ordem lógica.
    • Uso de cultismos (palavras derivadas do grego ou latim).
    • Não usa frases que são expressões exclamativas ou interjeições, como "Oh!".

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