Conceitos Filosóficos: Intuição, Dedução e Empirismo

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Intuição D: O processo pelo qual proposições são percebidas como verdadeiras. São os axiomas. Dedução: O processo pelo qual, a partir de uma ou mais premissas consideradas verdadeiras, chega-se a uma nova proposição que se segue logicamente das premissas. Prova: Regra metodológica de Descartes. Assumir com certeza que algo é verdadeiro. Dúvida Metódica: Procedimento de Descartes que envolve descartar todas e cada uma das ideias para as quais não há a menor razão para não duvidar. Clareza e Distinção: Uma ideia é clara quando "está presente e manifesta a um espírito atento" e distinta quando não pode ser confundida com qualquer outra. Este é o princípio da segurança: ao receber uma ideia clara e distinta, pode-se aceitá-la como verdade. Solipsismo: Não é possível garantir que não há nenhuma realidade exceto a si mesmo. Ideias: Qualquer conteúdo ou ato de consciência. Existem três tipos: adventícias (da realidade exterior, dos sentidos), factícias (imaginação) e inatas (encontradas em nossa mente antes de qualquer experiência ou percepção). Substância: Aquilo que existe de tal forma que não precisa de outra coisa para existir. Há uma só matéria: o infinito (substantia res infinita), Deus. Substância Estendida Mecanicista: Descartes oferece um entendimento mecanicista do mundo físico. O universo pode ser explicado apenas por dois princípios: matéria e movimento. Qualidades Primárias: Aquelas que podem ser expressas matematicamente, medidas ou quantificadas. São objetivas. Por exemplo, volume, comprimento, largura... Qualidades Secundárias: Reações subjetivas aos estímulos percebidos. São subjetivas. Por exemplo, cor, sabor, cheiro... Substância: Aquilo que existe em si e é concebido por si mesmo, cujo conceito não precisa do conceito de outra coisa. Atributo: O que o intelecto percebe da substância como constituindo a sua essência. Verdades da Razão: Inatas: são descobertas como verdadeiras independentemente da experiência (a priori). Necessárias: não podem ser de forma alguma contraditórias. Princípio: não pode haver uma coisa e o seu contrário. Analíticas: a ideia do predicado já está no sujeito. Verdades de Fato: Adquiridas: da experiência. Contingentes: podem ser de uma maneira ou de outra, ou não acontecer. Princípio da razão suficiente: tudo o que acontece tem uma razão para sua existência. Sintéticas: o predicado estende a noção de sujeito. Mônada: Unidade elementar, indivisível e não estendida. É como um átomo de energia ou um simples ponto metafísico, sem partes. Harmonia Pré-Estabelecida: Doutrina de Leibniz que afirma que a Mônada ou substância espiritual criada não age diretamente sobre as outras mônadas, mas em paralelo, de acordo com uma regulação mútua previamente estabelecida por Deus. Otimismo Cósmico: Leibniz acredita que estamos no melhor dos mundos possíveis que Deus poderia ter criado. O mal é considerado uma condição necessária para que o sistema funcione. Ídolos: Preconceitos que impedem o verdadeiro conhecimento, concepções e crenças que impedem o homem de uma compreensão objetiva da natureza e são a fonte de nossos erros.

  • I. da tribo (idola tribus): Preconceitos coletivos. Resultam das limitações da natureza humana.
  • I. da caverna (idola specus): Preconceitos a partir do caráter e da educação recebida por cada um.
  • I. do foro (idola fori): Têm sua origem na língua, a ambiguidade e a imprecisão das palavras que usamos.
  • I. do teatro (idola theatri): Vêm da aceitação acrítica de ideias e opiniões consideradas como uma autoridade incontestável.
Ideias Simples: Aquelas que não podem ser decompostas em outras, necessariamente constituindo a mente e para as quais ela permanece passiva. Ideias de sensação e reflexão. Ideias Complexas: Aquelas produzidas pela mente humana a partir de ideias simples, o entendimento agora é ativo. Relações e geral. Sentidos: Experiências externas: impressão produzida em nossos sentidos pelos objetos externos do mundo. Através dela podemos compreender as qualidades dos corpos. É a principal fonte de ideias. Reflexão: Experiência interna: o conhecimento que a mente humana tem de seus próprios atos. Idealismo Psicológico: Não existem coisas fora da mente, a única realidade é a mente que as percebe. Essas impressões são de Deus, que impõe percepções. Só pode ser determinada a existência de nossa mente e suas ideias. Impressões: São as percepções atuais e imediatas capturadas pelos sentidos. Ideias: São representações ou cópias das impressões deixadas pela mente. Ambos são tipos de percepções (todos os atos e conteúdos mentais). Relações entre Ideias: Não há necessidade de experiência. Sua verificação é a priori, são necessárias e analíticas, não fornecendo qualquer informação porque o predicado já está implícito no tema. Elas são baseadas no princípio da contradição: o oposto é impossível. Este tipo de conhecimento pertence às ciências formais. Questões de Fato: Conhecimento característico da ciência experimental. Proposições que descrevem fatos, sua validade depende a posteriori (empírico). Elas se originam nas impressões. O oposto de uma questão de fato não envolve nenhuma contradição. Qualquer conhecimento dos fatos é baseado no princípio da causalidade.


Conteúdo da Mente em Hume e Locke: Definição e Tipos de Ideias

Quando ele fala de "Ideia", Locke entende que é "tudo o que sabemos ou percebemos".

As Ideias Simples: Aquelas que não podem ser decompostas em outras, necessariamente constituindo a mente e para as quais ela permanece passiva.

a) As ideias de sentido:

Em experiência externa: As impressões produzidas pelos sentidos em nossos objetos externos no exterior. Através deles podemos capturar as qualidades dos corpos que podem ser de dois tipos:

C. Primário: são objetos: forma, tamanho...

C. Secundário: Estes são subjetivos: cheiro, sabor, cor...

b) As ideias de reflexão: Na experiência interior: o conhecimento que a mente humana tem de suas próprias ações, pensar, duvidar, perceber...

c) Ideias mistas: Se originam em dados combinados de sensação e reflexão.

Ideias Complexas: São aquelas produzidas pela mente humana a partir de ideias simples, o entendimento agora é ativo. Pode ser de três tipos:

Modos: São formadas pela combinação e se referem a nenhuma propriedade restante.

Relações: São formadas por comparar uma coisa com outra abstração.

Ideias Gerais ou Universais: São formadas por abstração. A ideia de substância é uma delas.

Hume: Impressões e Ideias

Propõe uma classificação diferente para Locke. Percepções chamadas todos os atos e conteúdos mentais e distingue dois tipos: impressões e ideias. Uma impressão é a percepção atual e imediatamente captada pelos sentidos, e as ideias são representações ou cópias das impressões deixadas em minha mente. As impressões são mais vivacidade e intensidade que as ideias. As impressões, por sua vez podem estar se sentindo (dos sentidos externos) e reflexão (o interior da nossa consciência). Ambas as impressões e as ideias podem ser simples e complexos. No primeiro caso, não aceitam qualquer distinção ou separação. Quanto ao complexo formado pelo agrupamento das percepções simples, e pode ser dividido em partes. "É necessário que as ideias simples são associados de acordo com as leis de associação", Semelhança, contiguidade no tempo e causa e efeito.

A Ideia de Substância no Empirismo

Locke: Locke faz uma crítica ao conceito de substância: a substância, uma coleção de ideias simples que são unidos em um único assunto. Eu percebo um conjunto de sentimentos que estão sempre associados com a mesma experiência. Assumimos que, sob essas qualidades são algo que suporta, mas não sei. A substância, uma essência dessas qualidades é incognoscível. A substância que chamamos de uma necessidade psicológica, mas não podemos saber nada sobre isso.

George Berkeley: O objetivo do seu trabalho é desafiar o materialismo, negando a existência do mundo material. Através da experiência sensorial que capturar uma série de percepções que mostram as qualidades das coisas, não percebem que há uma substância material, ou seja, um substrato que serve de suporte para essas qualidades. A essência das coisas é ser percebido: est percipi esse. Portanto, não podemos afirmar que existe uma base realidad. Não há nada fora da percepção e isso é algo mental. Há, portanto, mente ou espírito que percebe. Idealismo psicológico: não existem coisas fora da mente, a única realidade é a mente que os percebe. Onde é que essas impressões? De Deus, que impõe percepções. apenas a certeza da existência de nossa mente e suas ideias.

David Hume: Usando instrumentos crítica do princípio da causalidade e do critério da integralidade do princípio da cópia, Hume pulverizou os três elementos-chave da metafísica cartesiana: Eu, Deus, mundo, porque não podemos imprimir qualquer destas realidades. A palavra "substância" significa apenas um determinado conjunto de percepções, não apenas uma "coleção" de ideias simples e unificada pela imaginação de um prazo. Este conceito fundamental da metafísica inútil.

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