Conceitos Fundamentais de Macroeconomia

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Produto Interno Bruto (PIB)

O Produto Interno Bruto (PIB) representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc). O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de mensurar a atividade econômica de uma região.

Cálculo do PIB

É possível calcular o PIB de duas maneiras:

  1. Pela ótica da Produção (Soma das Riquezas Produzidas): Consiste na soma das riquezas produzidas dentro do país, incluindo nesse cálculo empresas nacionais e estrangeiras localizadas em território nacional. Nesse cálculo entram os resultados da indústria (que respondem por 30% do total), serviços (65%) e agropecuária (5%). Entra no cálculo apenas o produto final vendido, ou seja, um carro e não o aço e ferro da produção. Evita-se, assim, a contagem dupla de certas produções.
  2. Pela ótica da Demanda (Quem Compra as Riquezas): São considerados os seguintes componentes:
    • Consumo das famílias (60%)
    • Consumo do governo (20%)
    • Investimentos do governo e de empresas privadas (18%)
    • Soma das exportações e das importações (2%)

Esses dois cálculos devem sempre chegar ao mesmo resultado.

Estoque

Os fatores que mais interferem na quantidade de estoque são as vendas (ligada à demanda — quanto maior a demanda, maior as vendas) e a produção (relacionada à capacidade da empresa de atender à demanda). Se a demanda por um item for elevada, espera-se que a empresa tenha muitos desses itens em estoque. Na verdade, os níveis de estoque devem acompanhar as projeções da demanda de maneira que a produção seja alterada para atender a todos os clientes. Do ponto de vista financeiro, os estoques devem ser suficientes para atender à demanda, mas não podem ser excessivos, pois reduzem o giro dos ativos, diminuindo a rentabilidade da empresa.

Modelo Neoclássico e Emprego

No modelo neoclássico, o nível de emprego de uma economia é determinado pelo (livre) mecanismo de mercado entre o salário real e as horas procuradas e oferecidas de trabalho.

Produto Real

O produto real – também chamado de produto a preços constantes – corresponde à quantidade física de bens e serviços produzidos pela economia. Ou seja, o produto real somente varia se houver uma variação na quantidade física efetivamente produzida.

Mercado de Trabalho

Economistas neoclássicos veem o mercado de trabalho como semelhante a outros mercados em que as forças de oferta e procura determinam conjuntamente o preço (neste caso, a taxa de salário) e a quantidade (neste caso, o número de pessoas ocupadas). No entanto, o mercado de trabalho é diferente de outros mercados (como os mercados de bens ou o mercado monetário) de várias maneiras. Talvez a mais importante dessas diferenças seja a função da oferta e da demanda na definição de preço e quantidade.

Em mercados de bens, se o preço é alto, há uma tendência a longo prazo para que mais bens sejam produzidos até que a demanda seja satisfeita. Com o trabalho, a oferta global não pode ser efetivamente fabricada, porque as pessoas têm uma quantidade limitada de tempo durante o dia, e as pessoas não são fabricadas. O mercado de trabalho também atua como um mercado não compensador. Enquanto a maioria dos mercados tem um ponto de equilíbrio, sem excesso de superávit ou demanda, o mercado de trabalho tende a ter um nível persistente de desemprego. Contrastar o mercado de trabalho com outros mercados também revela diferenciais de compensação persistentes entre trabalhadores similares. O pressuposto competitivo leva a conclusões claras: os trabalhadores ganham o seu produto marginal do trabalho.

Défices Orçamentais e Títulos

Défices orçamentais financiados por títulos competem com o investimento privado pela poupança, elevando as taxas de juros e, portanto, o custo do capital para os mutuários privados, o que pode fazer com que pelo menos alguns deles deixem o mercado de empréstimo.

Demanda Agregada

De fato, a curva de demanda é uma relação entre níveis de renda e níveis de preço para os quais os distintos mercados analisados (mercado de bens e serviços e mercado de dinheiro) estão em equilíbrio.

Pode-se dizer que a Demanda Agregada é a quantidade de bens ou serviços que a totalidade dos consumidores deseja e está disposta a adquirir em determinado período de tempo e por determinado preço. Obtém-se, portanto, a demanda agregada de um produto somando-se todas as demandas individuais desse produto. A demanda agregada depende de todos os fatores que determinam a demanda individual mais o número de compradores do bem ou serviço em questão existentes no mercado. Em síntese e em termos macroeconómicos, é a soma das despesas das famílias, do governo e os investimentos das empresas, consistindo na medida da demanda total de bens e serviços numa economia.

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