Conceitos Fundamentais da Psicanálise Freudiana
Classificado em Psicologia e Sociologia
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Inconsciente
O inconsciente é uma parte do aparelho psíquico, descrito na primeira tópica de Freud. Contém desejos, instintos e memórias que foram negados ao acesso à consciência. Seus conteúdos são representações das pulsões. É um dos três sistemas descritos por Freud na segunda tópica. É o polo pulsional da personalidade; seus conteúdos são inconscientes. A atividade é orientada pelo princípio do prazer e pelos processos primários.
Local (Fixação)
A fixação faz com que a libido se ligue fortemente a objetos ou fases de desenvolvimento. Há duas condições para a fixação, segundo Freud: fatores históricos e fatores constitucionais.
Libido
Energia biológica que motiva uma resposta. Em latim, significa desejo. Freud a considera uma das pulsões relacionadas a tudo que pode ser designado como "amor".
Neurose
Condição psicogenética cujos sintomas são a expressão simbólica de um conflito psíquico com raízes na história infantil. Representam compromissos entre o desejo e a defesa.
Pré-consciente
Termo usado por Freud em sua primeira tópica. Descreve o que escapa à consciência atual, mas não é inconsciente no sentido estrito. Freud também o define como "inconsciente descritivo", acessível à consciência.
Pulsão
Exigência que o corpo impõe à vida psíquica. Segundo Freud, uma pulsão tem sua fonte em uma excitação corporal. É um processo dinâmico, um "empurrão" que leva o corpo a um fim: eliminar a tensão. A pulsão atinge esse fim através de um objeto. Possui força, fonte, alvo e objeto.
Repressão
Mecanismo de defesa pelo qual experiências ou desejos inaceitáveis são empurrados para o inconsciente. É um processo que exige gasto constante de energia para manter o material reprimido.
Resistência
Na cura psicanalítica, a resistência é tudo, nos atos e palavras do analisando, que se opõe ao acesso ao seu inconsciente. Freud a considerava uma manifestação do ego contra representações dolorosas.
Superego
Uma das instâncias da personalidade descrita por Freud em sua segunda tópica. Suas funções incluem a consciência moral, a auto-observação e a formação de ideais. Sua formação está correlacionada com o declínio do complexo de Édipo.
Trauma
Evento na vida do sujeito caracterizado por sua intensidade, pela incapacidade do sujeito de responder adequadamente e pelos efeitos duradouros que provoca na organização psíquica. Para Freud, um incidente traumático aumenta o conflito interno e traz à consciência conflitos que não podem ser tolerados.
Ego (Eu)
Instância que se diferencia do Id e do Superego na segunda tópica de Freud. O ego está em uma relação de dependência entre as exigências do Id e os imperativos do Superego. Atua como mediador, encarregado dos interesses da pessoa como um todo. Sua autonomia é relativa. O ego é regido pelo princípio da realidade e pelos processos secundários. Distingue-se entre o Eu Ideal e o Eu Real.