Conceitos Psicanalíticos: Transferência, Resistência e Elaboração
Classificado em Psicologia e Sociologia
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Manifestações que podemos encontrar tanto na situação dual analítica como no campo grupal, segundo a leitura psicanalítica: O paciente transfere para o analista sentimentos originalmente experimentados em relação a pessoas significativas de seu passado (pai, mãe, irmãos, avós, tios). Contratransferência: São os sentimentos que o paciente desperta no analista, a partir de suas vivências transferenciais. Resistência: Forças inconscientes que se opõem ao processo terapêutico, obstruindo seu progresso; tais forças são derivadas do “masoquismo primário” do indivíduo. Manifesta-se também fora do processo analítico, estando a serviço da sobrevivência psíquica do indivíduo: quando, por exemplo, alguém “resiste” a admitir a morte de um ente querido, está, na verdade, evitando um sofrimento psíquico que seria insuportável naquele momento para aquela pessoa. Insights e Elaboração: Possibilidade de o paciente ter uma visão (ou compreensão) do que se passa em seu mundo interno psíquico. Actings (atuações): Manifestação na conduta de sentimentos não elaborados pelo indivíduo. Em um caráter mais abrangente, o acting representaria uma forma de comunicação não-verbal, anterior à possibilidade de expressão verbal das emoções.
Apresente o conceito de ‘Elaboração’, segundo a leitura psicanalítica: A sucessão de insights ao longo de um processo analítico, catalisados pelas interpretações (intervenções) do terapeuta, permite a chamada “elaboração”, a resolução de conflitos que geram angústias ou outros sintomas psicológicos.
Espelhamento e ressonância: Espelhamento: Podemos perceber, pela imagem refletida sob distintos ângulos, aspectos nossos que ignorávamos (ou negávamos) existir, no grupo, pelas múltiplas e recíprocas identificações projetivas e introjetivas que nele ocorrem. Ressonância: É a possibilidade de que determinada manifestação de um membro do grupo encontre uma equivalência afetiva e desperte emoções similares em outro participante do mesmo grupo.
Explique por que um inimigo comum pode unir um grupo pouco coeso: Por estarem em foco de executar a mesma tarefa, acabam se identificando e se unindo para o mesmo objetivo.
Mecanismo destrutivo, lento e insidioso, crônico e nem sempre perceptível, que vai debilitando os organismos grupais e minando seus objetivos: Inveja: O invejoso não tem consciência da própria inveja. O indivíduo invejoso ataca os movimentos construtivos do grupo, incrementando as práticas sabotadoras das transformações criativas.
