Conhecimento, Estrutura e Relações: Visões de Drucker e Handy
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Conhecimento e Mudanças Organizacionais (Drucker, 1998)
No mesmo sentido, Drucker (1998) ressalta que as mudanças organizacionais estão centradas principalmente no indivíduo, no funcionário qualificado e dotado de cultura. Sua análise parte da perspectiva de que nas organizações o conhecimento é o principal fator e as pessoas são de igual importância para o funcionamento do sistema.
As relações devem ser pautadas como nas equipes de trabalho, de igual para igual, e não de superiores para inferiores. Neste sentido, cabe uma discussão importante acerca das questões culturais e a relação com a formação das equipes de trabalho.
Teriam sido as facilidades culturais, entre outros motivos, que propiciaram altas inovações e produtividade à administração japonesa quando formulou seu processo organizacional baseado em equipes?
O Papel Agregador da Estrutura e a Estratégia de RH
A estrutura tem que oferecer um papel agregador para o funcionamento das equipes, permitindo que prosperem relações apropriadas à formação das mesmas. Desta forma, a estrutura deve considerar as relações formais e informais que a mesma contempla.
Em vista deste fato detectado na pesquisa, o papel da estratégia em uma nova formalização das atividades de recursos humanos deve prosperar junto com as mudanças estruturais.
Poder, Relações e Confiança nas Novas Organizações (Handy, 1997)
O papel da estrutura organizacional também é discutido por Handy (1997). O autor coloca que o poder nas novas organizações provém das relações e não das estruturas. A confiança, sendo o principal meio de controle, torna as pessoas mais eficazes, criativas e capazes de atuar em um ambiente dinâmico.
Esta colocação corrobora com a visão de que a função da estrutura não está somente na designação do poder, mas sim nas relações que a mesma implica.