Controle de Brilho: Tipos e Funcionamento
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Controle de Brilho
O controle de brilho é uma das funções de conforto mais procuradas pelos usuários de automação residencial. Permite ajustar a quantidade de luz emitida por uma ou mais lâmpadas em uma sala, criando ambientes de iluminação de forma manual ou automática.
O Dimmer
Um dimmer é um atuador eletrônico que regula a tensão de alimentação de uma lâmpada para alcançar diferentes níveis de luminosidade. No mercado, encontramos modelos para instalação em caixas universais, embutidos em tetos falsos e módulos para trilho DIN. Os dimmers podem ser utilizados com lâmpadas incandescentes, halógenas e LED. Não são eficazes com lâmpadas de baixo consumo e lâmpadas fluorescentes.
Dependendo de como os dimmers aplicam o sinal, podem ser:
- Em conexão direta com o receptor: O controlador é ligado em série com a lâmpada e se instala diretamente em qualquer caixa de mecanismo padrão.
- A partir de botões de controle digital: A regulação é feita através de um sinal digital, utilizando um ou mais botões para controlar o dispositivo.
- Por controle analógico: O controlador possui uma entrada analógica e, dependendo do sinal aplicado, altera a tensão nos terminais da lâmpada.
Controle de Brilho de Lâmpadas de Baixo Consumo
As lâmpadas de baixo consumo e as lâmpadas fluorescentes são dimerizáveis. No entanto, não é possível regular a sua luminosidade utilizando dimmers padrão que reduzem a tensão. É necessário atender a dois requisitos:
- Que a lâmpada seja regulável.
- Que o controlador (atuador) seja específico para este tipo de lâmpadas.
Controle de Brilho de Lâmpadas Fluorescentes
O controle de brilho das lâmpadas fluorescentes requer o uso de reatores ou reatores eletrônicos projetados para essa finalidade. Algumas das técnicas para ajustar a luminosidade em lâmpadas fluorescentes são:
- Regulação Analógica: Um sistema baseado em um sinal analógico de 1 a 10V. O reator deve ter uma entrada analógica de 1 a 10V que possa ser controlada. É possível controlar vários reatores conectando-os ao barramento analógico. O número de reatores que podem ser controlados depende da saída analógica disponível. Também devemos levar em consideração a queda de tensão no cabo.
- Controle de reatores com entrada digital: O reator tem uma entrada digital que recebe os sinais dos botões convencionais. Esta entrada pode ser conectada em paralelo com quantos botões forem necessários.
- Regulação Digital DSI: Um sistema digital para controle de luzes por grupos. É necessária uma unidade de controle principal para gerar o barramento de comunicação digital para cada grupo de lâmpadas. O barramento só precisa de dois fios de 1,5 mm² e não tem polaridade.
- Regulação DALI: É uma tecnologia de iluminação endereçável. O sistema suporta até 64 dispositivos. O barramento consiste em dois fios sem polaridade. É necessário software para programação e configuração do sistema.