Crises Econômicas e Intervenção Estatal: Séculos XIX-XX
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Padrão-Ouro Incompleto e a Primeira Guerra Mundial
O início da guerra exigiu um aumento nos gastos do Estado e, por conseguinte, o orçamento anual passou a ter défices. O endividamento seria coberto por impostos mais elevados ou pela impressão de dinheiro. Para evitar a fuga excessiva de ouro, os governos decidiram duas medidas extremas:
- A proibição da exportação de ouro sem autorização.
- A suspensão da convertibilidade.
Isso significou o colapso do padrão-ouro em operação.
A Crise Fin de Siècle (Final do Século XIX)
Em 1870, uma mudança na situação ficou conhecida como a crise de fin de siècle (final do século). A produção agrícola tinha aumentado, os valores das terras subiram, assim como as rendas e os salários. Esta fase expansionista termina quando chegam à Europa quantidades crescentes de importações de produtos agrícolas e matérias-primas de países estrangeiros a preços muito competitivos, colocando a agricultura extensiva em confronto com a intensiva. Como resultado, houve uma tendência de queda nos preços que influenciou o baixo valor da terra, a queda da renda agrícola e a queda geral dos preços.
Ação Governamental Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918)
A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) foi um conflito no qual a economia teve um papel crucial e as principais potências industriais se confrontaram. Houve impactos econômicos indiretos e tensões sociopolíticas entre os países, tornando necessária uma análise da ordem econômica global para tentar estabelecer um novo sistema.
Custo da Guerra
Os países envolvidos enfrentaram défices orçamentais. Foi necessário equilibrar este aumento de despesas através do aumento de impostos ou da criação de dívida pública.
Aumento da Oferta Monetária
A emissão de moeda estava diretamente relacionada com as reservas de metal e os créditos obtidos no exterior.
Desequilíbrios Pós-Crise de 1930 e a Economia Mista
Após a crise de 1930, persistiram desequilíbrios na economia de mercado. Como solução para esta situação, surgiu a economia mista, na qual coexistem o setor público e o privado, como um remédio para as falhas do capitalismo. Tratava-se de uma economia na qual o Estado deveria intervir e reorganizar as bases do sistema. Através de políticas monetária e fiscal, o Estado procuraria eliminar os obstáculos ao bem-estar geral, verificando e assegurando os seguintes resultados e objetivos:
- Pleno emprego.
- Plena utilização do capital produtivo.
- Estabilidade de preços.
- Aumento da produção com maior dinamismo no mercado de trabalho.
- Equilíbrio da balança de pagamentos.