Cultura de Massa no Século XX: Edgar Morin e a Teoria Crítica

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Cultura de Massa no Século XX – Edgar Morin
Acesso à cultura – democratização da cultura

Segundo a Teoria Crítica da Escola de Frankfurt, a cultura de massa não é feita pelas massas, e sim para as massas.

Segundo Edgar Morin, o espírito humano passa a ser ocupado/conquistado pelos produtos culturais.

  1. Cultura Clássica – Grécia (humanismo), cultura religiosa.
  2. Culturas Nacionais – Estado-nação (feudos se constituem como países)
  3. CULTURA DE MASSA – 1945 > Produção de massa devido à industrialização + capitalismo

SINCRETISMO CULTURAL Mira a ALTA CULTURA (--------------- homem médio ----------------- baixa cultura) - Utiliza-se de folclore.

1. O que é signo para Ferdinand Saussure? Como se estrutura? Para Ferdinand de Saussure, “signo” é tudo aquilo que está no lugar de outra coisa (objeto ou realidade em si). “Entidade de dupla face formada por um significante e um significado”. Não possui: materialidade física, cheiro, peso, como pegar, etc.

SIGNO -> Significante (Parte mais concreta e material do signo – som, textos, palavra, frases) -> Significado (Conceito/imagem mental/o que é)

2. Quais as 3 grandes características dos signos em geral?

  • Cultural: os signos são sempre culturais, ou seja, inseridos dentro de uma cultura. Porém, não possuem universalidade, nascem e morrem dentro de uma cultura.
  • Arbitrário: não existe relação entre signo e objeto (eu dou o nome que quero, ex. cachorro e a palavra cachorro).
  • Convencional: convenção de um determinado registro que oficializa aquela palavra ou signo.

3. Signo para Pierce? Explique as 3 categorias sígnicas com relação ao objeto, dê exemplos e explique qual é a mais importante para a publicidade. Segundo Pierce, signo é tudo aquilo que representa alguma coisa (referente) para alguém (sujeito - interpretante).

  • Signo icônico: tem relação de semelhança com o referente (fotos, desenho, pintura...).
  • Signo indicial: tem relação de contiguidade (proximidade) com o referente (indício).
  • Signo simbólico: tem relação de convenção com o referente (linguagem, alfabeto, marcas, logos).

Como exemplo: a suástica (símbolo) é pintada em um muro, logo há uma representação do símbolo, o que o torna um ícone e, por ser um indício, é também um signo indicial.

5. O que é conotação e denotação para Barthes? Qual a importância em relação ao MCM? Para que servem? Como se analisa um texto midiático ou publicitário a partir destes conceitos? Exemplifique. Signo Denotativo (signo primário): é a descrição do signo -> sentido literal -> o que é evidente/ ”primeira leitura”. Signo Conotativo (signo secundário): não é literal -> nível ideológico -> segunda camada de sentido -> mito. Exemplo: Mala: objeto utilizado para carregar roupas e etc. (denotativo). Mala: Pessoa desagradável e de difícil sustentação. (conotativo). A relação entre estes conceitos e os meios de comunicação em massa se dá por meio da conotação empregada nos meios atingir o público com mensagens secundárias. A análise de um texto midiático ou publicitário pode ser feita de forma denotativa, por meio da descrição e análise primária (superficial, objetiva e literal) e também de forma conotativa, por meio de uma análise mais interpretativa, ideológica e não literal.

6. Qual a relação da cultura de massa com os regimes políticos para Edgar Morin? Na democracia, o público faz com que a cultura de massa adapte-se ao gosto popular. Já no Socialismo/Comunismo, a ideologia do Estado acaba por pautar a produção e o público que se adapta à cultura de massa, o que acaba homogeneizando os conteúdos e criando um “homem médio” – não seletivo - que aceita todas as mensagens.

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