Demócrito, Atomismo e os Sofistas: Filosofia Grega

Classificado em Filosofia e Ética

Escrito em em português com um tamanho de 3,09 KB

Demócrito e o Atomismo: Fundamentos da Matéria

Parte da filosofia de Demócrito afirma que o Ser não é uno, mas infinito em número, e que, por ser indivisível, é denominado átomo. O material dos átomos era o mesmo em todos e diferia apenas em sua magnitude ou forma. O vazio existente, por ser penetrável, permitia o movimento dos átomos. Assim, instituíram-se os três princípios clássicos do atomismo para explicar a formação das coisas:

  • 1. Átomos
  • 2. O Vazio
  • 3. O Movimento

O movimento, ao contrário do pluralismo, não necessita de uma força motriz independente para explicar sua ocorrência. Essa ontologia "materialista" tem sua contrapartida em uma concepção sensualista do conhecimento. A explicação atomista é diametralmente oposta à filosofia finalista de Anaxágoras. Para Demócrito, todos os processos naturais ocorrem de forma mecânica. Isso é o que se conhece como explicação mecanicista.

Os Sofistas: Pensamento e Educação na Grécia Antiga

Características Gerais do Movimento Sofista

É chamado de "sofistas" um grupo de pensadores gregos que floresceram na segunda metade do século V a.C. e que tinham em comum, pelo menos, duas características marcantes: seus ensinamentos incluíam um conjunto de disciplinas humanistas e eram os primeiros professores sofistas profissionais. Eles tinham um projeto de educação claramente definido, que veio romper com o ensino tradicional, inadequado para as demandas da época. As circunstâncias que cercaram seu surgimento eram filosóficas, políticas e sociais.

Os Sofistas e a Filosofia Anterior: Relativismo e Ceticismo

Essa postura relativista e cética não era apenas uma observação externa da filosofia da natureza; era também a atitude que condenava o desenvolvimento da filosofia a partir de seu próprio interior. O relativismo (não existe verdade absoluta) e o ceticismo (se existe verdade absoluta, é impossível saber) foram estendidos e generalizados como postura intelectual. Para Platão e Aristóteles, a realidade é racional; portanto, o pensamento e a linguagem são capazes de expressá-la adequadamente. A dissociação da linguagem da realidade constitui um pilar importante do sofismo em sua interpretação do homem e da realidade.

As Circunstâncias Políticas e os Temas Filosóficos dos Sofistas

As necessidades levantadas pela prática democrática da sociedade ateniense. O advento da democracia trouxe uma notável mudança na natureza da liderança. Os cidadãos também precisavam ter algumas ideias sobre a lei, sobre o que era certo e adequado, sobre a administração e o Estado. Este foi precisamente o tipo de formação que os ensinamentos dos sofistas proporcionavam.

A Convenção das Instituições Políticas e Ideias Morais

Entre as doutrinas políticas e morais dos sofistas, é listada como a mais característica e importante a sua afirmação de que as instituições políticas são convencionais.

Entradas relacionadas: