Depressão em idosos: definição, queixas clínicas, epidemiologia e fisiopatologia

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Definição

Síndrome psiquiátrica caracterizada por humor deprimido, perda de interesse ou prazer pelas atividades e alterações biológicas com repercussões para a vida: redução da capacidade para pensar, interagir, trabalhar.

Queixas clínicas

Diferentes estados de humor, sentimentos de tristeza, desesperança, ansiedade, sensação de vazio, falta de energia, de coragem, indiferença.

É importante caracterizar esse tipo de manifestação clínica para poder fazer o tratamento medicamentoso correto.

Epidemiologia – estudo clínico realizado nos Estados Unidos:

·Idosos americanos na comunidade apresentam prevalência menor que adultos = 2%

·Os idosos brasileiros apresentam a mesma prevalência dos estudos americanos? Não se sabe ao certo!

·Tendência maior em mulheres do que em homens

·A prevalência é maior em idosos hospitalizados, com câncer, com doença de Parkinson. A depressão vai depender muito das comorbidades. A depressão atrapalha a recuperação do paciente.

·Incidência desconhecida de depressão em idosos maiores que 85 anos. É uma população pouco estudada.

A depressão é um problema de saúde comum e com sérias consequências para a saúde, associado a: comorbidades, hipocondria e aumento de uso de medicamentos, uso excessivo de serviços de saúde, aumenta na mortalidade e suicídio, prejuízo na recuperação e reabilitação de outras doenças, maior permanência hospitalar, prejuízo cognitivo e funcional – as vezes o idoso está esquecendo porque ele está deprimido e não porque ele está com demência - , risco de quedas e acidentes, alcoolismo.

É uma situação na prática médica que atualmente está autorizado o tratamento de prova caso haja uma suspeita.

Fisiopatologia

Não é bem esclarecida, são hipóteses.

Quando falamos de delirium há uma possibilidade de baixa de acetilcolina e aumento de dopamina. No entanto, na depressão, há uma dificuldade de fazer a medida desses neurotransmissores.

Possíveis alterações no nosso organismo:

·Redução da transmissão de serotonina, norepinefrina e dopamina

·Redução dos níveis de GABA

·Aumento de glutamato

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