Desafios da Leitura e Maternidade no Século XXI

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A Crise da Leitura na Universidade e Seus Impactos

Atualmente, muitos professores universitários compartilham a opinião de que os alunos não leem. Eles não têm o hábito de ler, nem veem a necessidade disso, e poucos buscam soluções para este grande problema. Algumas universidades têm lançado cursos de iniciação, pois dizem que os alunos chegam mal preparados do ensino médio.

A escrita tem sido a chave para o desenvolvimento da civilização, possibilitando a descoberta de medicamentos e o conhecimento do nosso passado histórico. As novas tecnologias, especialmente a internet, mudaram a forma como acessamos a informação. Hoje em dia, os jovens leem e buscam informações nesse meio.

A leitura ajuda a desenvolver diversas habilidades, como interpretar um texto corretamente, ler nas entrelinhas, e muito mais. No entanto, os jovens de hoje muitas vezes não conseguem interpretar textos minimamente complexos, com orações subordinadas ou metáforas.

Joan Fuster disse que, até o século XIX, o número de letrados era escasso. Na Europa, os índices de analfabetismo na Espanha eram muito altos, dificultando o desenvolvimento. Além disso, houve uma forte emigração para a América ou para a Europa, principalmente para a França. As poucas pessoas que desfrutavam do privilégio da leitura na época discutiam muito sobre diversos assuntos.

Hoje, os jovens sabem que a leitura pode ser considerada uma necessidade, mas, ao mesmo tempo, é frequentemente vista como uma obrigação.

Maternidade: Contrastes entre Países Desenvolvidos e em Desenvolvimento

Este artigo é um texto jornalístico escrito pela autora Maria Paz Janer e publicado pelo jornal Hoje em 2004. O objetivo é apresentar as diferenças na área da gravidez entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.

Informa-nos que, no mundo ocidental, ou seja, nos países desenvolvidos, as mulheres cada vez mais adiam a maternidade, além de terem poucos filhos. Isso ocorre porque esperam ter um diploma universitário e um bom trabalho, buscando estabilidade econômica para manter seus filhos.

Em contraste, nos países em desenvolvimento, as mulheres têm filhos muito jovens, ou seja, ainda na adolescência. Isso se deve, em parte, à falta de informações suficientes sobre métodos contraceptivos e os perigos que podem surgir ao engravidar cedo, além de seus filhos muitas vezes não atingirem a idade adulta.

A maioria das mulheres que têm muitas crianças nos países em desenvolvimento as têm como uma força de trabalho barata, pois desde cedo as crianças trabalham e ajudam a trazer dinheiro para casa.

Essas são diferenças gritantes em nosso mundo: enquanto uma adolescente engravida por falta de informação ou porque vê a criança como um auxílio para a casa, em outra parte do mundo, uma mulher de quarenta anos planeja a gravidez de forma controlada, especialmente informada dos riscos envolvidos nesta etapa da vida.

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