Desafios e soluções para a agricultura em Portugal
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Escolha Múltipla
1. A - 80%
2. C - Necessidade de diversificar rendimentos
3. A - Atrai população ativa
4. A - Emigrantes
5. B - Diminuiu cultivada
1. C - Precipitação
2. A - Fraca aptidão
3. D - Entrave
4. B - Resistência inovadora
5. A - Rejuvenescimento
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1.2 A dimensão das explorações condiciona a modernização da agricultura, pois: condiciona a introdução de novas tecnologias agrícolas e da mecanização; traduz um aumento dos custos de produção, pois as deslocações entre os blocos implicam perdas de tempo e maior desgaste do material; está, normalmente, associado à prática de uma agricultura tradicional de subsistência, com uma produção reduzida, de pouca qualidade, e, como tal, de baixo rendimento e baixa produtividade; causa a insuficiência da produção agrícola nacional para satisfazer a dependência externa, aumentando o défice da balança comercial.
1.3 Uma forma de solucionar este problema é o redimensionamento das explorações agrícolas através do emparcelamento rural integrado, ou seja, da fusão das pequenas explorações agrícolas, ao nível da propriedade rural, englobando: a reconversão de culturas, a melhoria do acesso às explorações, a criação de áreas de lazer e de outros equipamentos sociais e a construção de sistemas de rega. Outra forma é o associativismo agrícola, ou seja, associação de produtores em cooperativas agrícolas, que permitem a aquisição de meios de produção a preços mais baixos, o acesso mais fácil ao crédito e aceder a informação sobre novas técnicas e práticas de produção, bem como aceder a projetos e programas de apoios financeiros.
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2.1 Os problemas que o setor enfrenta são a insuficiência da produção nacional, o aumento da exigência na qualidade dos produtos por parte dos consumidores; a maior competitividade dos produtos vindos de outros países que têm preços mais competitivos. Isto leva a que a procura interna não seja satisfeita, o que causa uma elevada dependência externa e aumenta o défice da balança comercial do setor.
2.2 Em Portugal, as empresas agrícolas têm um capital reduzido sem capacidade de investimento em novas tecnologias agrícolas, como tal, têm um baixo rendimento agrícola e uma produtividade mais baixa do que a de outras empresas mecanizadas e com mais capacidades de financiamento próprio. Isto causa reduzidas margens de lucro para os produtores nacionais e uma elevada dependência externa, que, por sua vez, vai aumentar o défice da balança comercial do setor.
2.3 Duas medidas para ultrapassar as dificuldades enunciadas são: a diversificação da produção explorando as vantagens do clima temperado mediterrâneo, como: as várias horas de insolação, as temperaturas médias anuais relativamente amenas e amplitudes de variação térmica anual relativamente reduzidas; e, o associativismo agrícola, pois permite aumentar a informação sobre os mercados, melhorar a promoção dos produtos, garantir a conservação das produções anuais e garantir a sua comercialização.
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3.1 A estrutura etária e o nível de instrução e de qualificação profissional da população ativa são um condicionante das práticas agrícolas, pois a utilização de novas tecnologias é condicionada, tal como a capacidade de investir e de atender às normas comunitárias de produção e de comercialização dos produtos. A prática de uma agricultura tradicional, de subsistência, leva a um baixo rendimento agrícola e baixa produtividade, a uma produção reduzida e de pouca qualidade, à insuficiência da produção agrícola nacional, o que leva a que a procura interna não seja satisfeita, o que causa uma elevada dependência externa e aumenta o défice da balança comercial do setor.
3.2 Duas medidas que favoreçam o rejuvenescimento da população agrícola são: o associativismo agrícola, que é a associação de produtores a cooperativas agrícolas, que permitem a aquisição de meios de produção a preços mais baixos, o acesso mais fácil ao crédito e aceder a informação sobre novas técnicas e práticas de produção e aceder a projetos e programas de apoios financeiros. Isto vai incentivar jovens e também ajudar produtores a melhorar as suas produções; outra medida é a criação de condições para a promoção do conhecimento e desenvolvimento de competências, articulando adequadamente a formação profissional, os serviços e a capacidade de inovação.
3.3 O associativismo agrícola pode contribuir para a qualificação da população que trabalha na agricultura e para a modernização das práticas agrícolas, pois consiste na organização dos produtores em cooperativas. Desempenha um papel importante, permitindo assim a melhor defesa dos produtores, o aumento da informação sobre os mercados e a capacidade de negociação com os mesmos, a melhoria da promoção dos produtos e garantem a sua comercialização e facilitam também o acesso mais fácil ao crédito e informações sobre novas técnicas e práticas de produção.
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1.1 Sistema de cultura extensivo.
1.2 O sistema extensivo caracteriza-se:
Pelo predomínio da monocultura, apesar de modernamente se fazer a especialização de culturas escolhendo-se 2 ou 3 culturas para a produção, como mostra a figura;
Por ser praticado em áreas de solo mais plano e de fraca pluviosidade, estando associado a culturas de sequeiro;
Por utilizar uma mão de obra pouco numerosa, dado que está associado a uma agricultura mecanizada;
Por registar custos de produção altos em agroquímicos como adubos e pesticidas, em sementes, em custos fixos como água, em salários, juros e prémios de seguro, entre outros;
Por predominar em áreas de povoamento concentrado e, na atualidade, pela ocupação contínua e permanente dos solos durante o ano, pois o pousio foi substituído pelas culturas de pastagens de espécies herbáceas fixadoras de azoto da atmosfera como o trevo e o tremoço.
1.3.1 ( ATRAS)
1.3.2 Os fatores humanos que influenciam são os fatores histórico-culturais que têm reflexos na agricultura tradicional, na medida em que, por exemplo, condicionou a ocupação e a organização do solo o que se refletiu na estrutura fundiária, pois no noroeste é mais fragmentada e irregular e de pequena dimensão e no sul é mais regular, com predominância de campos abertos e de maior dimensão
2.1 A- Entre Douro e Minho, B- Alentejo
2.2 NOUTRA FOLHA
3. A - Exploração agrícola
B - SAU - superfície agrícola utilizada
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1.3.1 Os fatores naturais de que depende a adoção dos diferentes sistemas de cultura são: o clima, o relevo, o solo e os recursos hídricos;
O clima condiciona a opção relativa às espécies a cultivar e à sua regularidade e quantidade das colheitas devido sobretudo à temperatura. O clima em PT é temperado mediterrâneo, ou seja, há irregularidade de precipitação intra e interanual e existe o período seco estival, entre junho e setembro, ou seja, período em que a precipitação é menor ou igual ao dobro do valor da temperatura média.
O relevo condiciona, pois quanto mais plano melhor, pois está associado a solos mais férteis e há mais facilidade na utilização de tecnologias agrícolas. O relevo mais acidentado tem menor fertilidade e a mecanização é condicionada; a altitude influencia, pois à medida que a altitude aumenta a temperatura diminui e a precipitação intensifica-se; o declive condiciona, pois quanto maior o declive, mais intensa será a erosão do solo e mais difícil será a mecanização, apesar da construção de socalcos ajudar a resolver o problema, em parte.
O solo condiciona a nível de fertilidade, pois podem ser férteis ou inférteis dependendo da sua origem.
Os recursos hídricos condicionam, pois a maior abundância e regularidade da precipitação favorece a agricultura, enquanto que a escassez e irregularidade da precipitação condiciona a prática agrícola.
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2.2.1 Na região A (Entre Douro e Minho) praticam-se sistemas de cultura intensivos, de policultura, com recursos à rega de abundância, ou seja, de regadio.
Na região B (Alentejo) dominam os sistemas de culturas extensivos, antigamente com pousio, mas na atualidade foi substituído por afolhamento bienal/trienal, monoculturais (base na cultura de trigo), de sequeiro (não se recorre à rega, as plantas desenvolvem-se com a água das chuvas retidas no solo).
2.2.2 As explorações na região A são minifúndios, de forma irregular, campos fechados e fragmentados em blocos
As explorações na região B são latifúndios, de forma irregular e campos abertos.
2.2.3 Na região A os solos são de natureza granítica e são férteis, apesar de não reterem muita água, retêm o necessário.
Na região B os solos são de natureza xistosa, cascalho coberto por uma camada de um material fino e são solos pouco férteis.
2.2.3 Na região A as produções exigem humidade e temperaturas pouco elevadas. É onde se registam os valores de precipitação anual mais elevados com uma distribuição interanual regular, com dois meses secos e com baixa amplitude de variação térmica. Não se registam verões muito quentes e os invernos não são tão frios como os do Norte interior. É uma região com uma elevada rede hidrográfica.
Na região B as produções exigem um clima fresco e húmido, mas também quente e seco. É onde se registam as temperaturas médias anuais mais elevadas, a precipitação total anual é reduzida, tem quatro a seis meses secos, a amplitude de variação térmica é fraca e os verões são muito quentes e secos e os invernos são húmidos e frios. É uma região com fraca disponibilidade de recursos hídricos.