Desenvolvimento Embrionário Humano: Semanas 1 a 8

Classificado em Biologia

Escrito em 18 de Agosto de 2025 em português com um tamanho de 5,66 KB

Fertilização: Varredura dos oócitos pelas fímbrias para a ampola. O contato entre um oócito e um espermatozoide desencadeia a 2ª divisão meiótica, resultando em um oócito maduro com pronúcleo feminino.
Após a penetração do espermatozoide no citoplasma do óvulo, a cabeça separa-se da cauda e aumenta de tamanho, formando o pronúcleo masculino.
A fertilização completa-se quando os cromossomos masculinos e femininos se fusionam.
Clivagem e Formação da Mórula: Enquanto percorre a tuba uterina, o zigoto sofre clivagens, formando pequenas células chamadas blastômeros.
Cerca de 3 dias após a fertilização, uma esfera de 12 blastômeros, a mórula, penetra no útero.
Formação do Blastocisto: Logo, forma-se uma cavidade blastocística na mórula, convertendo-a em blastocisto.
Implantação: De 4 a 5 dias após a fertilização, a zona pelúcida desaparece e o blastocisto adere-se ao epitélio endometrial.
Ao final da 1ª semana, o blastocisto está superficialmente implantado no endométrio pelo polo embrionário.

Trofoblasto: O trofoblasto forma o citotrofoblasto e o sinciciotrofoblasto.
Ocorre rápida proliferação e diferenciação do trofoblasto enquanto o blastocisto se implanta no endométrio.
Reação Decidual: O endométrio sofre a reação decidual.
Saco Vitelino e Celoma Extraembrionário: Forma-se o saco vitelino. O celoma extraembrionário, ou cavidade coriônica, aparece.
O saco vitelino primário desaparece à medida que o secundário se desenvolve.
Disco Embrionário Bilaminar:
- A cavidade coriônica (espaço entre o citotrofoblasto e a massa celular interna) aparece.
- A massa celular interna diferencia-se em disco embrionário bilaminar (epiblasto + hipoblasto).
- A membrana bucofaríngea, um espessamento do hipoblasto, indica a futura região cranial do embrião e a boca.

Gastrulação: Formação da linha primitiva e da notocorda (processo notocordal, canal notocordal, placa notocordal).
Tubo Neural: Formação do tubo neural pela fusão das pregas neurais.
Somitos: Formação dos somitos, que são agregados compactados do mesênquima. Células migram dos somitos para dar origem a vértebras, costelas e musculatura axial. Durante a 3ª semana, os somitos são uma indicação confiável da idade do embrião.
Celoma Intraembrionário: Formação do celoma intraembrionário, que dará origem às cavidades corporais.
Sistema Cardiovascular Primitivo: Formação do sangue e dos vasos sanguíneos. Os vasos aparecem primeiro no saco vitelino, em torno do alantoide e do córion, desenvolvendo-se no embrião um pouco depois. Ilhotas sanguíneas e vasos primitivos unem-se para construir o sistema cardiovascular primitivo.
Ao final da 3ª semana, o coração é um par de tubos endocárdicos ligados aos vasos sanguíneos do embrião e das membranas extraembrionárias.
Vilosidades Coriônicas: Antes do fim da 3ª semana, ocorre a formação de capilares nas vilosidades, transformando-as em vilosidades coriônicas terciárias.
O desenvolvimento das vilosidades aumenta a superfície do córion disponível para troca de nutrientes entre a circulação materna e embrionária.

O embrião está quase reto e os somitos são visíveis.
O tubo neural forma-se entre os somitos, mas ainda pode estar aberto em algumas regiões.
Por volta dos 24 dias, o 1º arco (mandibular) e o 2º arco branquial são visíveis.
O embrião torna-se ligeiramente curvado.
Aos 26 dias, três pares de arcos branquiais são visíveis e o neuróporo rostral está fechado.
Os brotos dos membros superiores já são reconhecíveis.
O 4º arco branquial e os brotos dos membros inferiores tornam-se visíveis ao final da 4ª semana.
Placoides ópticos começam a se desenvolver.

Diferenciação mais acentuada nos membros superiores.
Saliências em torno do sulco branquial, que se tornará o meato acústico externo.
A cabeça é maior que o tronco e permanece curvada.
O tronco e o pescoço começam a se retificar.

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