Desenvolvimento Psicomotor e Intervenções
Classificado em Desporto e Educação Física
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Conceitos Fundamentais
Habilidades: Síntese do ser humano e do Sikhismo, motor da adaptação do indivíduo de maneira flexível e harmoniosa ao meio circundante.
Objetivo: Interação passiva com capacidade integrada ao ambiente.
Ambiente: Interações cognitivas, emocionais, simbólicas e sensório-motoras.
Execuções: Fundamentam o papel do desenvolvimento da personalidade, permitindo concretizar sua maneira de estar no meio ambiente.
Indicadores do Desenvolvimento Humano: Coordenação, tônus, esquema corporal, atividade tônica, equilíbrio e consciência corporal.
Conceito Bobath
Objetivo: Fornecer padrões de movimento anormais para produzir um sistema na execução de habilidades motoras máximas e recuperar o controle da função motora.
Reaprendizagem do Sistema
Na memória motora de adultos, o objetivo é dar informações suficientes para emitir o que está na memória e a recordação desses programas, autorizando a variabilidade dos ADMs, integrando o sistema ou reaprendendo de forma direta.
Pontos Básicos para o Tratamento
O tônus postural anormal é a expressão da adaptação do Sistema Nervoso para a deficiência do controle postural (PC).
Pontos Básicos para o Tratamento: Mesmo com deficiência no controle postural e movimento, usar qualquer estratégia possível cria uma forma de tarefa automática.
Bases Normais do Movimento no Tratamento: O tronco é a base de estabilidade para todos os movimentos do corpo. As reações automáticas estão relacionadas à postura e aos movimentos normais, minimizando a ativação de padrões normais estruturados osteoarticulares e neurais, variando o miofascial.
Objetivo Geral: Alcançar a máxima integração do PC (nas atividades da vida diária) em suas funções sociais, laborais e familiares.
Objetivos Específicos: De acordo com as diretrizes de avaliação, aliviar a dor e melhorar a diversidade funcional.
Técnicas de Intervenção
Tapping: Oferece estabilidade, movimento guiado ou limitação/contenção/inibição do movimento. Permite o alinhamento biomecânico, cumpre um papel na estabilidade de uma articulação e melhora a ativação muscular, facilitando o processo de recuperação do movimento.
Integração Sensorial: Crianças com problemas de aprendizagem e de comportamento, mesmo com pais e ambiente social adequados, podem apresentar dificuldades na organização das sensações. A integração sensorial é a organização das sensações para seu uso, considerando o fluxo de informações para o cérebro a partir das condições físicas do corpo e do ambiente.
Conceito Vojta: Aplicado em recém-nascidos com suspeita de lesão cerebral e em crianças ou adolescentes com trauma ortopédico ou problemas motores.
Desenvolvimento Motor
O desenvolvimento motor varia e é gerido pela maturação do sistema nervoso, pelo código genético individual e pelas experiências do ambiente (feedback). É um desenvolvimento sensório-motor, envolvendo todos os sistemas sensoriais: tátil, proprioceptivo, cinestésico, visual e vestibular. A criança aprende a sensação do movimento ao repeti-lo, desenvolvendo a consciência dessa sensação.
Definição de Feedback: Durante a execução de um movimento, o Sistema Nervoso Central recebe informações sobre mudanças no estado do receptor. Essa resposta permite que o SNC controle os movimentos, prossiga-os ou provoque sua modificação, correção e conclusão.
Bloqueio do Quadril e da Pelve
A falta de desenvolvimento dos músculos abdominais impede a manutenção da posição prona, a transferência de peso e o alcance de objetos sem desabar. Em posição quadrúpede, o movimento pode se assemelhar ao de um coelho, mantendo a flexão do quadril como ponto de estabilidade. Na posição sentada, pode haver dificuldade em evitar quedas laterais e em mover o peso lateralmente.
Marcos do Desenvolvimento
1 Mês e 4 Semanas
Padrão flexor geral. Quadril em posição inclinada, facilitando a extensão da cabeça. Em posição supina, os flexores do pescoço estão alongados sem atividade.
2 Meses
Hipotonia, flexão, extensão e assimetria. Melhora a extensão em prona e a rotação da cabeça, mas ainda não consegue manter a linha média durante a atividade. Há extensão marcada dos ombros (mãos suportando peso).
3 Meses
Início da simetria na linha média. Orientação da cabeça, olhos e mãos. A extensão do tronco inclinado permite levantar o peito do chão (apoio nos braços). Posição de perna de rã (flexão, abdução e rotação externa dos quadris e joelhos), brinca com os pés. Na posição sentada, mantém a cabeça elevada e o tronco curvado. Na posição bípede, ganha apoio dos pés e joelhos, com extensão e abdução dos membros inferiores.
4 Meses
Reforço antigravitacional do tronco com extensão das escápulas e abdômen (extensão lombar, anteversão pélvica, brinca com o ritmo lombopélvico). Atividade flexora antigravitacional nos braços, podendo disparar um lado. Atividade para aduzir as pernas juntas. Em posição supina, antecipa a sessão e consegue se manter em sintonia com a cabeça. Na posição bípede, permanece mais tempo com os pés e pode ser ajudado pelas mãos.
5 Meses
Aparece a transferência lateral de peso. Reações de endireitamento e equilíbrio em prona. Pode se manter com extensão dos braços (extensão total do tronco). Feedback para a articulação que suporta o peso, desenvolvendo estabilidade. Pode mover o peso de um antebraço e alcançar um objeto com o outro braço. Gira da posição supina para decúbito lateral com os pés. Em decúbito lateral, aumenta o controle flexor. Na posição sentada, descansa com os braços à frente. Ainda apresenta curvas na extensão.
6 Meses
Na posição supina, flexiona a cabeça, estica os braços e move um objeto na mão, estende as pernas flexionadas e alcança os pés. Gira de supino para prono, começando com a cabeça ou as pernas, de decúbito lateral para prono, com extensão completa do corpo. Na posição sentada, fazendo com que as mãos do examinador, as pernas podem ser dobradas e, em seguida, estender os joelhos, mantendo os quadris flexionados. Na posição sentada, mantém as costas retas (componente extensor do quadril pode desempenhar a função). Na posição bípede, controla o peso com as pernas abduzidas e é capaz de saltar.
Hiperextensão do Pescoço
No desenvolvimento motor normal, há uma ação coordenada dos músculos flexores e extensores do pescoço, necessária para controlar a cabeça em posição supina, deprimir o queixo e alongar os músculos extensores. No desenvolvimento motor atípico, não há desenvolvimento da flexão do pescoço, não conseguindo levar a cabeça para a linha média ou deprimir o queixo. Pode levantar a cabeça em prona, mas sempre com hiperextensão da cabeça e do pescoço.
Compensações
Elevar os ombros para estabilizar a cabeça, o que impede a mobilidade normal da escápula (fica bloqueada) e o desenvolvimento normal dos membros superiores e seu uso. Ao sentar, a hiperextensão da cabeça e do queixo pode dificultar a abertura da boca e fazer com que o queixo se projete.
Tratamento
Alongar os músculos extensores do pescoço, ativar os flexores, restaurar a mobilidade da escápula e descer, controlar a cabeça e melhorar seu alinhamento, corrigindo a simetria da função oral.
Cabeça e Pescoço
No desenvolvimento motor normal, a cabeça e o pescoço são trazidos para a linha média, possibilitando a diminuição do reflexo tônico cervical assimétrico e a convergência visual. Os membros superiores se juntam em movimentos simétricos e são trazidos para o corpo, melhorando a consciência corporal. No desenvolvimento motor atípico, por não desenvolver a flexão da cabeça e do pescoço, haverá predomínio do reflexo tônico cervical assimétrico.