Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social
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Desenvolvimento Social teve início pautado pelos possíveis limites dos recursos ambientais e embasado nos aspectos de relacionamento da empresa com as pessoas ou grupos sociais, em especial, as comunidades interna e externa. O termo Desenvolvimento Sustentável passou a ser disseminado mundialmente com a publicação do relatório “Nosso Futuro Comum” por Harlem Brundtland, então presidente da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento.
O documento final desses estudos chamou-se Nosso Futuro Comum, também conhecido como Relatório Brundtland. Apresentado em 1987, propõe o desenvolvimento sustentável, que é “aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas necessidades”. Riscos no uso excessivo dos recursos naturais sem considerar a capacidade de suporte dos ecossistemas. O relatório aponta para a incompatibilidade entre desenvolvimento sustentável e os padrões de produção e consumo vigentes.
A partir desse estudo fica patente que não existe apenas um limite mínimo para o bem-estar da sociedade; há também um limite máximo para a utilização dos recursos naturais, de modo que sejam preservados.
Agenda 21 e a Eco-92
Agenda 21 - Eco-92 ou Rio-92 - Compromisso em refletir, global e localmente, sobre a forma pela qual governos, empresas, organizações não-governamentais e todos os setores da sociedade poderiam cooperar no estudo de soluções para os problemas socioambientais.
Prioritário: o planejamento de sistemas de produção e consumo sustentáveis contra a cultura do desperdício.
As ações prioritárias da Agenda 21 brasileira são: os programas de inclusão social (com o acesso de toda a população à educação, saúde e distribuição de renda); a sustentabilidade urbana e rural; a preservação dos recursos naturais e minerais; e a ética política para o planejamento rumo ao desenvolvimento sustentável.
Importante:
Triple Bottom Line (TBL)
TRIPLE BOTTOM LINE (People, Planet, Profit) são os resultados de uma empresa medidos em termos sociais, ambientais e econômicos. São apresentados nos relatórios corporativos das empresas comprometidas com o desenvolvimento sustentável.
Em todos os casos, as empresas que apresentam esta conta tripla de resultados perceberam, antes de outras, que no futuro imediato o consumidor se tornará cada vez mais responsável e exigirá saber qual é o impacto econômico, ambiental e social que geram os produtos que premia com a sua compra. O conceito de desenvolvimento sustentável tem três vertentes principais.
As empresas precisam considerar seu sucesso não apenas com base no desempenho financeiro, mas sob o ponto de vista de seu impacto sobre a economia mais ampla, sobre o meio ambiente e sobre a sociedade que atua. (John Elkington, Cannibals with forks: The Triple Bottom Line of 21st Century Business, 1998)
Definição de Responsabilidade Social
DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL (Pacheco): É o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos. Esse conceito representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente e as questões sociais.
Evidencia-se que o conceito de desenvolvimento sustentável emerge em função dos crescentes problemas ambientais da década de 1960 e que em sua evolução incorporou a questão da justiça social pelo risco de sobrevivência dos diversos grupos sociais.
Prioridades para o Desenvolvimento Sustentável
- Satisfação das necessidades básicas da população (educação, alimentação, saúde, lazer, entre outras);
- Solidariedade para com as gerações futuras (preservação do meio ambiente para que elas tenham chance de viver);
- Participação da população envolvida. Todos devem se conscientizar da necessidade de conservar o ambiente e fazer sua parte;
- Preservação dos recursos naturais, como água, oxigênio, entre outros;
- Seguridade social garantindo emprego, segurança social e respeito a outras culturas.
- Erradicação da miséria, do preconceito, do massacre de populações oprimidas;
- Efetivação dos programas educativos.
Sustentabilidade: Negócios em um Mundo Interdependente
SUSTENTABILIDADE – a arte de fazer negócios num mundo interdependente. É a aceitação da interdependência de diferentes aspectos da existência humana (vida familiar, crescimento intelectual, expressão artística e desenvolvimento moral e espiritual).
Interdependência dos seres vivos entre si e em relação ao meio ambiente: Operar a empresa sem causar prejuízo aos seres vivos e sem destruir o meio ambiente – ao contrário, restaurando-o e enriquecendo-o.
Interdependência de vários elementos da sociedade entre si em relação ao tecido social. É o reconhecimento das necessidades e interesses das outras partes (grupos comunitários, instituições educacionais e religiosas, força de trabalho e público).
O senso de responsabilidade comum envolve:
- A exploração de recursos materiais, os investimentos financeiros e as rotas de desenvolvimento deverão adquirir sentido harmonioso.
- O desenvolvimento tecnológico deverá ser orientado para metas de equilíbrio com a natureza e de incremento da capacidade de inovação dos países em desenvolvimento
- O progresso será entendido como fruto de maior riqueza, maior benefício social equitativo e equilíbrio ecológico.
Importante:
Empresa responsável nem sempre é empresa sustentável.
Empresa sustentável é aquela que gera lucro para os acionistas, ao mesmo tempo em que protege o meio ambiente e melhora a vida das pessoas com quem mantém interações.
Indicadores Ethos de Responsabilidade Social Empresarial
INDICADORES ETHOS
Os Indicadores Ethos de Responsabilidade Social Empresarial consistem de um questionário estruturado em sete temas concebido pelo Ethos num esforço de oferecer às empresas uma ferramenta para auxiliá-las no processo de incorporação de responsabilidade social.
Mais do que um autodiagnóstico, esta ferramenta também tem um papel fundamental no sentido de trazer para a pauta das empresas as perspectivas sociais e ambientais relacionadas a seu negócio. A reflexão propiciada pela aplicação deste questionário é para muitas empresas o início de um processo que poderá culminar na produção de um balanço social consistente, fruto de um sistema de gestão repensado que também contemple as perspectivas do desenvolvimento sustentável do planeta.
"Os dados apresentados resultam da aplicação dos Indicadores Ethos de Responsabilidade Social pela própria empresa, ou seja, são resultados de AUTO-AVALIAÇÃO. O diagnóstico não tem, portanto, o caráter de certificação. Seu objetivo é proporcionar a reflexão, aprendizagem e melhoria das práticas de Responsabilidade Social Empresarial.".
Sete temas:
Valores Organizacionais e Transparência: Formam a base da cultura de uma empresa, orientando sua conduta e fundamentando sua missão social. A noção de responsabilidade social empresarial decorre da compreensão de que a ação das empresas deve, necessariamente, buscar trazer benefícios para a sociedade, propiciar a realização profissional dos empregados, promover benefícios para os parceiros e para o meio ambiente e trazer retorno para os investidores. A adoção de uma postura clara e transparente no que diz respeito aos objetivos e compromissos éticos da empresa fortalece a legitimidade social de suas atividades, refletindo-se positivamente no conjunto de suas relações.
Público Interno: A empresa socialmente responsável não se limita a respeitar os direitos dos trabalhadores, consolidados na legislação trabalhista e nos padrões da OIT (Organização Internacional do Trabalho), ainda que esse seja um pressuposto indispensável. A empresa deve ir além e investir no desenvolvimento pessoal e profissional de seus empregados, bem como na melhoria das condições de trabalho e no estreitamento de suas relações com os empregados. Também deve estar atenta para o respeito às culturas locais, revelado por um relacionamento ético e responsável com as minorias e instituições que representam seus interesses.
Fornecedores: A empresa socialmente responsável envolve-se com seus fornecedores e parceiros, cumprindo os contratos estabelecidos e trabalhando pelo aprimoramento de suas relações de parceria. Cabe à empresa transmitir os valores de seu código de conduta a todos os participantes de sua cadeia de fornecedores, tomando-o como orientador em casos de conflitos de interesse. A empresa deve conscientizar-se de seu papel no fortalecimento da cadeia de fornecedores, atuando no desenvolvimento dos elos mais fracos e na valorização da livre concorrência.
Meio Ambiente: A empresa deve criar um sistema de gestão que assegure que ela não contribui com a exploração predatória dos recursos naturais, com a poluição do ar, da água e do solo, com o desmatamento e com o aquecimento global. A empresa deve investir em tecnologias limpas, em processos de produção que minimizem o consumo de energia e de matérias-primas e em programas de reciclagem de resíduos.
Consumidores e Clientes: A responsabilidade social em relação aos clientes e consumidores exige da empresa o investimento permanente no desenvolvimento de produtos e serviços confiáveis, que minimizem os riscos de danos à saúde dos usuários e das pessoas em geral. A publicidade de produtos e serviços deve garantir seu uso adequado. Informações detalhadas devem estar incluídas nas embalagens e deve ser assegurado suporte para o cliente antes, durante e após o consumo. A empresa deve alinhar-se aos interesses do cliente e buscar satisfazer suas necessidades.
Comunidade: A comunidade em que a empresa está inserida fornece-lhe infraestrutura e o capital social representado por seus empregados e parceiros, contribuindo decisivamente para a viabilização de seus negócios. O investimento pela empresa em ações que tragam benefícios para a comunidade é uma contrapartida justa, além de reverter em ganhos para o ambiente interno e na percepção que os clientes têm da própria empresa. O respeito aos costumes e culturas locais e o empenho na educação e na disseminação de valores sociais devem fazer parte de uma política de envolvimento comunitário da empresa, resultado da compreensão de seu papel de agente de melhorias sociais.
Governança: Construção da Cidadania pelas Empresas. É importante que a empresa procure assumir o seu papel natural de formadora de cidadãos. Programas de conscientização para a cidadania e importância do voto para seu público interno e comunidade de entorno são um grande passo para que a empresa possa alcançar um papel de liderança na discussão de temas como participação popular e corrupção.
Indicadores Ethos de Responsabilidade Social Empresarial: ferramenta gratuita que existe desde 2000 para empresas avaliarem sua gestão na perspectiva da sustentabilidade e da responsabilidade social.
O preenchimento dos Indicadores Ethos é feito internamente pela empresa, a partir de um processo participativo envolvendo diferentes áreas e níveis hierárquicos. Em seguida, as respostas são passadas para um sistema on-line, que calcula os desempenhos da empresa em cada indicador e os apresenta em um relatório final, chamado de Relatório de Diagnóstico.
Além dos desempenhos, o sistema calcula médias comparativas para servirem de referência para as empresas em seu planejamento estratégico. As médias apresentadas são do banco de dados formado por todas as empresas que responderam o questionário e a média do grupo de benchmark é extraída com base no desempenho das empresas que obtiveram as dez melhores colocações.
Conceitos Consolidados
O desenvolvimento sustentável aparece no nível macro, integrando as dimensões econômicas, sociais e ambientais na sociedade;
A sustentabilidade corporativa é o conceito que norteia a existência da organização, enquanto que;
A responsabilidade social é um approach gerencial que culmina em sistemas de gerenciamento, como ISO e outros.
O gerenciamento das relações com stakeholders (SRM) atravessa os elos gerenciais e corporativos chegando à esfera social, representada pelo conceito macro de desenvolvimento sustentável.
Responsabilidade Social Empresarial
É a maximização da riqueza do acionista e deve considerar uma abordagem mais ampla, incorporando todos os stakeholders (os primários e os secundários)
Stakeholders Primários: Acionistas e credores. Possuem os direitos legais sobre os recursos organizacionais bem estabelecidos.
Stakeholders Secundários: Comunidade, funcionários, consumidores, entre outros. Os direitos legais sobre os recursos organizacionais é menos estabelecido em lei e/ou baseados em critérios de lealdade ou em obrigações éticas.
Modelo Stakeholder: Posição Favorável à Responsabilidade Social
- Preocupação com a sobrevivência a longo prazo pela satisfação dos múltiplos parceiros (e não apenas dos proprietários ou acionistas).
- A organização é a maior potência do mundo contemporâneo e tem a obrigação de assumir uma responsabilidade social correspondente.
- Ser socialmente responsável tem um custo que deve ser repassado com legitimidade aos consumidores na forma de aumento de preço.
- Essa obrigação visa o bem, pois quando a sociedade melhora, a organização se beneficia.
Shareholder - Acionista
As organizações devem se preocupar em maximizar lucros, satisfazendo os proprietários ou acionistas da empresa.
A organização não deve assumir responsabilidade social direta.
A organização lucrativa beneficia a sociedade ao criar novos empregos, pagar salários justos que melhorem a vida dos funcionários e melhorar as condições de trabalho, contribuir para o bem-estar público pagando impostos e oferecendo produtos e serviços aos clientes.
Argumentos Favoráveis à Responsabilidade Social Econômica
- Éticos: são derivados de princípios religiosos, filosóficos ou normas sociais. “A empresa deve se comportar de maneira socialmente responsável porque é moralmente correto agir assim”.
- Instrumental: entende que o comportamento socialmente responsável de alguma forma beneficiará a empresa como um todo. Agindo racionalmente, a empresa poderá minimizar riscos de perda de reputação e explorar oportunidades de criação de diferenciação em relação aos competidores menos “socialmente responsáveis”.
Argumentos Contrários
- Conceito da função institucional: assume que outras instituições, como governo, sindicatos, igrejas e organizações civis, existem para realizar o tipo de função requerida pela responsabilidade social. Além disso, os gestores de empresas de mercado não possuem habilidades e/ou tempo para implementar ações de cunho político (ou seja, a sociedade seria melhor se as empresas se concentrassem na sua função objetivo de gerar tanto lucro quanto possível).
- Direito de propriedade: os administradores não têm outro direito que não seja aumentar o valor para o acionista.
Responsabilidade Social e Ação Social
Responsabilidade Social: ações voltadas para a comunidade e meio ambiente; relações com os acionistas, funcionários, clientes fornecedores e poderes públicos.
Ação Social: Ações, normalmente pontuais, voltadas para a comunidade e meio ambiente. É possível uma empresa ser considerada socialmente responsável e não estar envolvida diretamente em nenhum projeto educacional, cultural ou de geração de renda voltado à comunidades carentes.
Gestão Social
Toda ação gerencial eticamente orientada que leva em conta as necessidades e pontos de vista dos vários atores envolvidos, visando a promoção do desenvolvimento de indivíduos e coletividades.
Parte da pluralidade de opiniões e valores existentes na sociedade e procura estabelecer relações horizontais e democráticas, baseadas no diálogo e no compartilhamento de responsabilidades.
Ambiente Empresarial Contemporâneo
A sociedade exige um posicionamento mais consistente e responsável das organizações:
- Redução das diferenças entre os resultados econômicos e sociais;
- Aumento da preocupação ecológica;
- Aumento da preocupação com a qualidade de vida.
Importante: As organizações no novo contexto necessitam partilhar do entendimento de que deve existir um objetivo comum, e não um conflito, entre desenvolvimento econômico, a proteção ambiental e equidade social, tanto para o momento presente como para as gerações futuras. A consciência socioambiental é uma vantagem competitiva que traz ganhos financeiros às empresas.
Crescimento econômico: Crescimento contínuo do produto nacional em termos globais ao longo do tempo.
Desenvolvimento econômico: É a forma como o crescimento da produção nacional é distribuída social e setorialmente.
Ampliação das Fronteiras da Organização
Estabelecerá um cenário em que:
- O acesso às informações da organização ficará disponibilizado a seus parceiros e agentes externos;
- A interligação com os clientes da organização se tornará benéfica para ambas as partes, fortalecendo a fidelidade e o relacionamento de longo prazo;
- A participação relativa das organizações de um mesmo setor se alterará em função direta da adoção de tecnologias de informação;
- A cooperação entre empresas concorrentes poderá ocorrer em face da possibilidade de ganhos e benefícios comuns entre elas;
- A criação de parcerias e alianças entre organizações permitirá a geração de novos produtos e serviços, sem a criação física de novas empresas.
Empreendedorismo Social – Trabalhos
Empreendedor Social: A definição adotada será de organizações sociais cujo foco é multiplicar sua ação, contribuindo para a formação e o estabelecimento de novas organizações alinhadas com seu objetivo e visão. Esse tipo de organização também é conhecido como franquia social;
Políticas Públicas: o conjunto de decisões e ações de um governo para solucionar problemas que em um dado momento os cidadãos e o próprio governo de uma comunidade política consideram prioritários ou de interesse público.
Ashoka
A Ashoka é uma organização mundial, sem fins lucrativos, pioneira no campo da inovação social, trabalho e apoio aos empreendedores sociais – pessoas com ideias criativas e inovadoras capazes de provocar transformações com amplo impacto social.
A organização disponibiliza recursos para a comunidade ou para seus associados? Se sim, descreva-os brevemente.
Ao se tornar um membro da ASHOKA o empreendedor passa a ser apoiado pela instituição ao longo de sua trajetória, este apoio inclui:
- Programa de Sustentabilidade: objetiva contribuir para que o empreendedor e sua equipe alcancem sustentabilidade da ideia inovadora e organizacional em médio e longo prazo.
- Integração Rede Empreendedores Sociais: visa o fomento a troca de metodologias, experiências e conhecimentos entre os empreendedores do Brasil e do mundo.
- Reconhecimento: a fim de fortalecer o setor social, irrigando-o com soluções inovadoras, Ashoka divulga o trabalho de seus empreendedores, nomeia-os para prêmios nacionais e internacionais e alimenta a imprensa.
- Bolsa-auxílio: a Ashoka poderá investir no(a) empreendedor(a) por meio de uma bolsa-auxílio de, no máximo, 3 anos apenas em casos nos quais são verificados:
Considera a organização estudada como um empreendedor social? Justifique.
Sim, a ASHOKA é um empreendedor social, segundo o site da ASHOKA no Brasil, o próprio fundador e presidente mundial da ASHOKA, Bill Drayton – criou o termo “empreendedor social” ao perceber a existência de indivíduos que combinam pragmatismo, compromisso com resultados e visão de futuro para realizar profundas transformações sociais.
Conceitualmente, o Empreendedor Social aponta tendências e traz soluções inovadoras para problemas sociais e ambientais, seja por enxergar um problema que ainda não é reconhecido pela sociedade e/ou por vê-lo por meio de uma perspectiva diferenciada. Por meio da sua atuação, ele (a) acelera o processo de mudanças e inspira outros atores a se engajarem em torno de uma causa comum.
Instituto Alana
O Instituto é uma organização sem fins lucrativos tem como missão fomentar e promover à assistência social, a educação, a cultura, a proteção e o amparo da população em geral, visando à valorização do homem e a melhoria da sua qualidade de vida, conscientizando-o para que atue em favor de seu desenvolvimento, do desenvolvimento de sua família e da comunidade em geral, sem distinção de raça, cor, posicionamento político partidário ou credo religioso.
É também incumbência do Instituto desenvolver atividades em prol da defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes relacionadas a relações de consumo em geral, bem como ao excessivo consumismo ao qual são expostos.
Considera a organização estudada como um empreendedor social? Justifique.
Não, pois não se trata de uma instituição que abre “franquias” que multiplica-se em outras regiões abrindo “filiais” ou novas ONGs.
A organização disponibiliza recursos para a comunidade ou para seus associados? Se sim, descreva-os brevemente: Alana Comunidade
O Alana entende que o desenvolvimento saudável de uma criança depende de um ambiente familiar e comunitário de qualidade. Bibliotecas, creches, palestras.
Alana Educação: Promove um espaço constante de reflexão sobre processos educacionais formais e informais, nas instituições e nas famílias. Tem como missão disseminar temas de importância central no desenvolvimento social e das crianças com ênfase no brincar, na expressão criativa, na cultura e arte.
Alana Defesa: A área de defesa tem como foco contribuir com as políticas públicas brasileiras que de alguma forma se relacionem com a missão do Alana.
Alana Futuro: A criança será honrada se inserida num ambiente natural e econômico saudável em que as relações se pautem por condutas éticas e uma visão de sustentabilidade.
Ação Educativa
Ação Educativa, Assessoria, Pesquisa e Informação é uma associação civil sem fins lucrativos fundada em 1994. Sua missão é promover direitos educativo, culturais e da juventude, tendo em vista a justiça social, a democracia participativa e o desenvolvimento sustentável.
Para tanto, realiza atividades de formação e apoio a grupos de educadores, jovens e agentes culturais. Integra campanhas e outras ações coletivas que visam à realização desses direitos, no nível local, nacional e internacional. Desenvolve pesquisas, divulga informações e análises enfocando as políticas públicas na perspectiva dos direitos humanos e da igualdade étnico-racial e de gênero.
Em sua sede, funciona um centro de eventos com auditório e salas para exposições, cursos e reuniões. O espaço dispõe também de um centro para produção de mídaudiovisuais.
Governo brasileiro: “Empreendedorismo social é um negócio lucrativo e que ao mesmo tempo traz desenvolvimento para a sociedade. As empresas sociais, diferentes das ONGs ou de empresas comuns, utilizam mecanismos de mercado para, por meio da sua atividade principal, buscar soluções de problemas sociais.”
Postura de um indivíduo, um comportamento ou um conjunto de qualidades. Pessoas empreendedoras veem possibilidades, e não problemas, para provocar mudanças na sociedade e não se limitam aos recursos que têm num momento.(DEES, 1998, tradução livre).
ONG com posicionamento empreendedor: combina pragmatismo, compromisso com resultados e visão de futuro para realizar profundas transformações sociais.
Lua Nova
CDI
A CDI é uma ONG brasileira que foi fundada há 17 anos, pelo Rodrigo Baggio, que desde seus 12 anos participava de trabalhos sociais. Atualmente a CDI está presente em 12 países, Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Inglaterra, Espanha, México, Peru, Uruguai, Venezuela e Estados Unidos.
O objetivo dessa ONG é através da tecnologia da informação e comunicação transformar vidas e fortalecer as comunidades de baixa renda. Nesses 17 anos de existência a CDI, que é uma ONG brasileira, já esta presente em 12 países e por esta ação já foram impactas mais de 1 milhão e 450 mil pessoas.
A CDI tem quatro projetos principais que são: “CDI Comunidade”, “CDI Lan”, “CDI Consulting” e “Projeto Conexão”.
Os CDIs Comunidades são locais de ensino não formais, que oferecem cursos básicos e avançados, serviços de impressão e acesso a internet, assim beneficiando a comunidade local e seu entorno. Este projeto tem como objetivo incentivar “o exercício da cidadania, o desenvolvimento comunitário, a formação de redes sociais e a troca de experiências, gerando oportunidades de trabalho e renda, estimulando ações empreendedoras e projetos sociais com base no uso ético, criativo e responsável da tecnologia”.
De acordo com dados publicados pelo site da ONG, em 2011, haviam 370 CDIs Comunidades, totalizando 805 educadores, 6.521 computadores em uso, dentro desses 86% com conexão de banda larga e 49.442 alunos formados em 2011.
O projeto CDI Lan é uma empresa social que por meio de parcerias com LAN houses tem a missão de dar a comunidades o acesso a soluções inovadoras que causam impactos e transformam a vida da população com foco na educação e inclusão financeira, tudo isso através da rede de centros comunitários afiliados, visando transformas LAN houses e centros de acesso compartilhado em centros de conveniência, convivência e serviços.
O CDI Consultoria é uma parte da CDI que utiliza sua experiência e conhecimento em inclusão digital para dar auxilio a seus clientes, com o objetivo de encontrar a melhor forma de atingir o potencial e maximizar o impacto dos projetos sociais, agregando valor a estas iniciativas. Esta consultoria faz um estudo e compreensão das necessidades e potencialidades dos clientes, seu modelo e missão, o alinhamento estratégico dessas necessidades com o know how do CDI na busca por um plano de ação feito sob medida e a implementação do plano de ação atingindo o objetivo principal.
Projeto Conexão foi criado em 2007 entre a parceria da CDI e Rede Cidadã contando com o apoio da Accenture Foundation. Este projeto atua nas áreas de aprendizagem, empregabilidade e empreendedorismo, com o objetivo de aumentar o aprendizado do jovem, assim encaminhando ele para vagas em empresas parceiras e também auxiliando pequenos empreendedores.
Considera a organização estudada como um empreendedor social? Justifique.
CEERT
Final do apartheid com questões sociais em evidência, foi criada em 1990 como uma editora para promover igualdade social e valorização da diversidade étnico-racial; Diversidade no trabalho, Direito, Educação, Juventude, Liberdade de crença, Políticas Públicas e Saúde; Abrangência nacional.
Combinar produção de conhecimento com programas de treinamento e intervenção comprometidos com a igualdade de oportunidades e de tratamento e a superação do racismo, da discriminação racial e de todas as formas de discriminação e intolerância.
A gestora de projetos Shirley contou que seus maiores resultados se refletem no avanço na questão da adversidade nas empresas, prêmio sobre igualdade social, banco com quase 2000 práticas escritas – mais de 100 selecionadas como boas práticas, quantidade significativa de publicações além de várias parcerias com empresas reconhecidas mundialmente.
Doações arrecadadas através do site Parceiros financeiros ou articuladores como: Ashoka, Santander, Centro de Referência e Treinamento em DST/AIDS – SP, Centro de Vigilância Sanitária, Lévi Strauss, CUT, FEBRABAN, Fundação Ford, OAB, PNUD, Prefeituras, SESC- SP e UNICEF.
Não. Apenas desenvolve projetos e presta consultoria a empresas, prefeituras e órgãos públicos que desejam implantar políticas de valorização da diversidade e de promoção racial. Ela não procura identificar, estimular nem investir em ideias de indivíduos que possam provocar transformações socioambientais - como capacitar pessoas a criarem novas oportunidades, integração a uma rede de empreendedores sociais ou contribuir para o desenvolvimento de uma organização social, por exemplo.
CEMPRE
Como surgiu essa organização?
O Compromisso Empresarial para Reciclagem é uma associação sem fins lucrativos dedicada à promoção da reciclagem dentro do conceito de gerenciamento integrado do lixo. Há 20 anos, quando o Brasil sediava um dos mais importantes eventos já realizados sobre ecologia, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92), a questão da sustentabilidade ainda era um assunto muito incipiente, mas já começava a preocupar os líderes das principais nações do mundo. De lá pra cá muita coisa mudou. O debate sobre o tema, que antes era praticamente inexistente, hoje está na pauta dos principais governos e organizações. Naquele ano, em meio a todas as discussões sobre o tema e com o despertar de uma nova consciência ecológica, um grupo de executivos de empresas de grande porte dava um grande passo estratégico. Nascia ali o CEMPRE.
Quais são seus principais projetos? E sua abrangência geográfica?
Principal projeto destacado pelo CEMPRE é o kit Cooperar Reciclando Reciclar Cooperando destinado a todos aqueles que desejam, de forma autodidata, viabilizar a reciclagem através do trabalho cooperado, já que o CEMPRE não dispõe de funcionários ou recursos para executar e/ou supervisionar tais programas educacionais. O kit vem acompanhado de um manual do instrutor com os primeiros passos para formar uma cooperativa de catadores. Este kit também inclui material para os participantes levarem para casa e relembrar todos os pontos abordados no curso. Há uma fita de vídeo e, finalmente, certificados de participação para serem entregues ao final do curso.
Por tratar-se de ensino a distancia o kit possuiu uma abrangência nacional.
O CEMPRE também disponibiliza anualmente o relatório Ciclosoft onde aponta o desempenho das iniciativas de reciclagem no Brasil como forma de fornecer uma ferramenta a sociedade e entidades públicas e privadas indicadores para a definição de planos de ação. Além disso organiza periodicamente seminários e palestras com o objetivo de fomentar a discussão sobre os diversos temas referentes ao gerenciamento de resíduos no Brasil. Essa ações também possuem abrangência nacional.
Quais são seus objetivos? E os seus resultados?
O CEMPRE trabalha para conscientizar a sociedade sobre a importância da redução, reutilização e reciclagem de lixo através de publicações, pesquisas técnicas, seminários e bancos de dados. Os programas de conscientização são dirigidos principalmente para formadores de opinião, tais como prefeitos, diretores de empresas, acadêmicos e organizações não-governamentais (ONG's).
Ao completarmos 20 anos, atingimos o objetivo de nossa criação: ser uma entidade facilitadora no desenvolvimento de modelos para a reciclagem no Brasil e para o engajamento empresarial na gestão dos resíduos sólidos”, destaca o presidente do CEMPRE, Victor Bicca. O executivo explica que os últimos anos foram marcados por diversos acontecimentos na reciclagem, como, por exemplo, a aprovação Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), em 2010. “Estivemos presentes em todos eles, nos transformando na liga que possibilitou a união de diversos setores empresariais em prol da reciclagem”.