Dinâmica ecológica de florestas tropicais
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Funconamento dinâmico da florestas
Ciclo de vida diferente das espécies (natalidade, crescimento populacional, mortalidade e fenologia)- A partir desses estudos é possível realizar uma avaliação detalhada dos padrões espaciais de mortalidade, recrutamento e crescimento, que permitem embasar o entendimento dos processos ecológicos que regem as comunidades. 2- Aleatoriedades da dispersão de propágulos - Para que haja sucessão é necessária à entrada de propágulos de fontes externas e internas na área a ser recuperada. A dispersão é um processo ecológico, e pode ser feita por animais (Zoocoria), pelo vento (anemocooria) ou por um mecanismo próprio da planta (autocoria).
Dinâmica de Clareiras
Após a queda ou morte de uma árvore ocorrem várias mudanças ambientais, principalmente, em relação ao aumento da luminosidade, alterações da temperatura do ar e do solo, umidade, quantidade de serapilheira e nutrientes. Essas alterações afetam tanto a comunidade de plantas como a de animais e originam um ambiente completamente diferente daquele anterior ao distúrbio. Em função destes fatores pode-se ressaltar que as clareiras constituem uma complexa fonte de recurso como sítios de estabelecimento para as espécies de árvores tropicais. As variações na regeneração e na frequência de formação de clareiras indicam que clareiras de diferentes tamanhos e estágios de regeneração são fontes importantes de heterogeneidade na composição e dinâmica de florestas.
Fac/inib
A facilitação ocorre quando, durante o processo sucessório, espécies de estágios iniciais preparam o ambiente para a instalação de espécies tardias até um estágio clímax. No mecanismo de inibição, espécies que colonizam inicialmente um espaço, não permitem, por competição, que outras se instalem, a menos que haja perturbação. Não há uma substituição ordenada.
Intera
As interações harmônicas são aquelas que se caracterizam pelo benéfico mutuo das espécies que estão envolvidas, podendo citar como exemplo a protocooperação, na qual ambos são beneficiados, porém ainda podem viver isoladamente. Outro exemplo de interação ecológica são as relações desarmônicas, no qual um, ou até mesmo os dois, indivíduos saem em prejuízo, sendo a competição um exemplo dessa relação. A interação neutra é aquela em não há ganhos ou perdas para as espécies envolvidas na relação (onça influencia espécie vegetal-regulação top-down)
Polinização
Declínios do número e população de espécies ocasionam um efeito cascata sobre o funcionamento dos ecossistemas, que também afetam o bem-estar humano através da perda de serviços ambientais imprescindíveis à sua sobrevivência. Os animais proveem alimento, polinizam e dispersam plantas, além de ajudar a controlar pragas e doenças. Por exemplo, o processo de polinização corre risco. Insetos polinizam 75% da produção agrícola do mundo. A redução na fauna de abelhas e outros polinizadores pode reduzir a produção de alimentos
Ef.borda
O efeito de borda sobre o ecossistema natural é caracterizado por mudanças abióticas (maior exposição a ventos, altas temperaturas e baixa umidade), biológicas diretas (mudanças na abundância e distribuição de espécies causadas diretamente por variações nas condições físicas das bordas) e biológicas indiretas (que envolvem mudanças nas interações ecológicas entre as espécies).
extinção
Populações pequenas e com baixa diversidade genética estão mais sujeitas à extinção. Isso por que, quanto menor a quantidade de alelos e de genótipos diferentes em uma população ou espécie, menor a chance de se encontrar indivíduos capazes de suportarem mudanças ecológicas ou ambientais estacionais ou temporais, principalmente aquelas de natureza mais drástica.