Dinâmica de Grupo: Vantagens, Riscos e Fases de Desenvolvimento
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Vantagens e Riscos do Trabalho em Grupo
Vantagens da Dinâmica de Grupo
As vantagens que o grupo apresenta são:
- A tomada de decisão é de maior risco (o que pode levar a maiores recompensas).
- Os membros têm mais confiança e menos dúvidas.
- Maior rapidez e eficácia na concretização dos objetivos, resultando em maior produtividade.
- Criação de laços de amizade e segurança.
- Maior entusiasmo pelas tarefas.
Com estas vantagens, o trabalho torna-se mais completo e divertido.
Riscos do Trabalho em Grupo
Os riscos associados ao trabalho em grupo incluem:
- Tomadas de decisões empobrecidas.
- Choques de personalidades.
- A transformação do "eu" em "nós" (perda de individualidade).
- Dispersão e distração que resultam em perda de tempo.
- Prejuízo de algum elemento.
- Diminuição da responsabilidade individual.
- Propensão à "preguiça" de alguns elementos (social loafing).
Fases de Desenvolvimento do Grupo
1. Fase de Orientação (Formação)
O primeiro estádio trata-se de Orientação, também conhecido como “quebra-gelo” ou Fase de Formação. É a fase onde os grupos se unem pela primeira vez, sem saber muito bem como começar ou o que procurar. Os membros tentam ser cordiais uns com os outros, embora cada um esteja a tentar encontrar o seu papel na equipa.
Esta etapa caracteriza-se por:
- Elevada dependência às orientações fornecidas pelo líder.
- Baixos níveis de confiança, instabilidade e confusão.
- Um clima de otimismo e energia, que pode, contudo, criar ansiedade e timidez em alguns membros do grupo.
As relações que se estabelecem no grupo são afetivas e emocionais. A qualidade e intensidade dessas relações interpessoais são um fator decisivo para a coesão e bom funcionamento do grupo. Acelerar este tempo e espaço de formação inicial poderá ter consequências muito negativas no seu desenvolvimento futuro.
Papéis Mentais Segundo Belbin
Os papéis mentais, segundo Belbin, são cruciais para a dinâmica da equipa. Três exemplos são:
O Criativo (Plant)
Os indivíduos que desempenham o papel de Criativo são dominantes do ponto de vista intelectual e de detalhes, sendo a fonte das ideias criativas. São imaginativos e não ortodoxos, resolvendo problemas complexos, mas são geralmente maus comunicadores e pouco preocupados com os detalhes.
O Avaliador (Monitor Evaluator)
O Avaliador é aquele que possui grande inteligência analítica, com capacidade para dissecar cuidadosamente as ideias e argumentos. É o analista sóbrio, frio e estratégico, mas de confiança.
O Especialista (Specialist)
O Especialista é dedicado, automotivado e fornece o conhecimento e as competências que são escassas numa determinada área técnica.
2. Fase Intermédia (Organização)
A fase seguinte é a Intermédia, que corresponde ao período em que o grupo se organiza para conseguir atuar de modo coletivo. É o momento de o grupo identificar os objetivos que deve seguir para concretizar os seus propósitos.
As relações no grupo são agora mais funcionais do que afetivas. O clima tende a ser menos agradável e satisfatório do que na fase inicial. A dificuldade em tomar decisões surge habitualmente nesta fase, podendo levar a que o grupo se desagregue total ou parcialmente.
3. Fase de Ação (Execução)
A terceira fase é a Ação. É o momento em que o grupo atua de modo coletivo, implementando estratégias que lhe permitam a consecução dos objetivos que pretende atingir.