Divisão e Unificação da Europa: História e Impacto Econômico

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Divisão da Europa

A Europa foi dividida em duas partes distintas: Europa Ocidental e Europa Oriental. Essa divisão foi resultado, primeiramente, do desenvolvimento desigual do capitalismo e da industrialização, mais acelerados na parte ocidental. Em segundo lugar, as consequências da Segunda Guerra Mundial solidificaram essa divisão, com a Europa Ocidental capitalista e a Europa Oriental socialista, com economia planificada.

Europa Ocidental

Composta por países capitalistas desenvolvidos, também conhecidos como Primeiro Mundo, caracterizados por uma economia de mercado consolidada.

Europa Oriental

Formada por países ex-socialistas que, até recentemente, possuíam economias planificadas. Atualmente, são economias em transição, muitas das quais ainda não consolidaram totalmente suas economias de mercado.

Economias Planificadas

Nessas economias, a maioria das empresas não era privada, mas sim pública, estatal ou governamental.

Projeto de Unificação Europeia

O processo de unificação europeia, especialmente a integração econômica, demonstrou a importância de associações desse tipo para o comércio mundial e a produção dos países membros. O projeto teve início efetivo em 1957-1958, quando seis estados fundaram a Comunidade Econômica Europeia (CEE), conforme estabelecido pelo Tratado de Roma de 1957. Mais conhecido como Mercado Comum Europeu (MCE), o objetivo era garantir a livre circulação de mercadorias, serviços e pessoas entre os membros, eliminando obstáculos alfandegários e promovendo o livre-comércio.

A unificação, inicialmente com seis nações, fortaleceu-se com a adesão de outros países. Após alcançar seus objetivos iniciais, os estados-nações europeus líderes empenharam-se em transformar a CEE em um megabloco, integrando também a Europa Oriental.

Tratado de Maastricht e Tratado de Amsterdã

Esses tratados visavam reforçar a integração europeia por meio da união monetária (moeda única) e de um futuro sistema comum de defesa, marcando o início da integração política europeia.

Revolução Industrial

A Revolução Industrial consagrou a concorrência como um elemento crucial para a economia de mercado. Com o desenvolvimento industrial, a Inglaterra dominou o mercado internacional com seus produtos industrializados. A produção em série e em larga escala, utilizando máquinas inovadoras, permitiu oferecer produtos de qualidade a baixo custo. A Inglaterra monopolizou a tecnologia até meados do século XIX, quando outros países começaram a se industrializar. A Europa Ocidental manteve sua hegemonia global até a Primeira Guerra Mundial, que marcou a ascensão dos Estados Unidos como nova potência.

Apesar da perda de primazia após a Segunda Guerra Mundial, a unificação econômica e política das últimas décadas tem ampliado a influência da Europa Ocidental no mundo.

Imperialismo da Europa Ocidental

Refere-se ao conjunto de relações de dominação econômica, política e cultural exercidas pela Europa Ocidental.

Hegemonia dos EUA

Diante da fragilidade da Europa Ocidental após a Segunda Guerra Mundial, o governo norte-americano desenvolveu o Plano Marshall para a reconstrução do continente europeu.

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