Doenças da vesícula biliar: colestase, colelitíase, colecistite e colangite
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Colestase
Sedimentação desenvolvida na vesícula biliar por falta de estimulação ou liberação da bile. Pode ocorrer em pacientes em NP por período prolongado.
A prevenção inclui estimulação da motilidade, secreções intestinais e biliar→por NE mínima ou terapia com drogas.
Discinesia biliar
Vaga indisposição abdominal.
O esfíncter de Oddi falha em se abrir corretamente e pode chegar ao espasmo. A bile acumula-se na vesícula biliar, causando aumento da pressão.
Pode haver alteração na contração da vesícula sem a presença de lesões inflamatórias.
Podeser:atônica ou hipertônica.
Colelitíase ou litíase biliar
Formação de cálculos biliares no lúmen da vesícula ou da árvore extra-hepática.
Coledocolitíase → se desenvolve quando os cáculos se introduzem nos ductos biliares, produzindo obstrução e cólicas.
Pode evoluir para colecistite.
Colecistite
Inflamação da vesículabiliar, com ou sem cálculos.
Causas: a) Cálculos biliares que obstruem os ductos biliares; b)Infecção bacteriana; c) Colestase.
As paredes da vesícula biliar ficam edemaciadas, espessadas e gerem distensão.
Formas:Colecistiteagudaoucolecistitecrônica.
Sintomas: Dores abdominais no quadrante superior direito, devido ao processo inflamatório, náuseas, vômitos e flatulência. Pode ocorrer icterícia, devido ao refluxo da bile com retorno à circulação.
Colangite
Processo inflamatório e fibrosante que estreita e obstrui progressivamente os canais biliares extra-hepáticos e intra- hepáticos.
Vesícula biliar fibrosa com inflamação crônica difusa e moderada.
Etiologia desconhecida.
Incidência maior em homens acima dos 40 anos. Ocorre também em crianças.
Clinicamente, a obstrução biliar progressiva leva a uma icterícia obstrutiva persistente e, finalmente, a uma cirrose biliar secundária.
Prognóstico: sobre vida é de cerca de seis anos após o diagnóstico.
Cuidado Nutricional em Vesiculopatias
Não há tratamento preventivo para impedir a colelitíase em indivíduos susceptíveis.
O tratamento dietético inclui baixo nível de gordura para diminuir a estimulação da vesícula biliar.
Fase aguda
Manter vesícula inativa tanto quanto possível.
Suspender VO, no caso de vômitos exacerbados; se necessário, uso de NE elementar (jejuno) ou NPT.
Reiniciar VO com alimentação lipolipídica (20-25% do VET) para reassumir as funções vesiculares, ou dieta com 30 a 50g de lipídios/dia, até a remoção cirúrgica.
Fase crônica
Para pacientes com excesso de peso, a primeira medida é a correção do peso corporal.
O VCT deve-se adequar a manutenção ou redução do peso corporal.
Deve-se conservar a dieta pobre em gordura, cerca de 20-25% das calorias totais.
Normoglicídicaenormoproteica.
Atentar para as vitaminas lipossolúveis.
Líquidos e fibras devem estar aumentados.
Corrigir constipação intestinal, que é muito frequente.
Controle de colesterol e modificação da consistência poderão ser necessários.
Pós-operatório
Após a colecistectomia, reinicia-se dieta em presença de ruídos hidroaéreos - RHA(+).
Dieta hipolipidica – é aconselhável conduzir uma dieta pobre em gorduras nas primeiras semanas por até quatro a seis meses, dependendo da tolerância do paciente.
Progredircomadieta,conformeatolerância,atédietahabitual.
Após um período o trato biliar se dilata, formando uma “bolsa”, que permite que a bile fique presa de maneira similar à vesícula biliar original.