Doenças: Leucemia, Hepatite e HAS

Classificado em Medicina e Ciências da Saúde

Escrito em em português com um tamanho de 6,13 KB.

Leucemia

Nos tecidos, hemorragias e doenças com disfunção de plaquetas.

Sintomas: danos à medula óssea resultam na falta de plaquetas importantes no processo de coagulação, causando um sangramento excessivo. As células brancas (combatem patógenos) são suprimidas ou perdem sua função, colocando o portador da leucemia sob risco de mais infecções. Ocorre também a deficiência de células vermelhas, causando anemia e, consequentemente, falta de ar, fadiga e fraqueza. Dor nos ossos e articulações também são sintomas característicos devido à expansão da doença. Dor de cabeça e vômito podem indicar que o câncer se disseminou até o SNC. Além dos sintomas citados acima, os pacientes também podem ter palidez, febre, pneumonia, perda de peso, sudorese e sangramentos em mucosa e nariz.

Diagnóstico: hemograma e biópsia da medula óssea.

Leucemia Aguda: caracterizada pelo crescimento rápido de células sanguíneas imaturas e, com isso, a medula óssea é incapaz de produzir células sanguíneas saudáveis. Pode ocorrer em crianças e adultos jovens. O tratamento precisa ser imediato, devido à rápida progressão e acúmulo de células malignas, as quais entram na corrente sanguínea e se espalham para outras partes do corpo, podendo causar a morte.

Leucemia Crônica: distingue-se pelo acúmulo de células sanguíneas relativamente maduras, porém ainda anormais. Geralmente levando meses ou anos para progredirem, as células brancas anormais são produzidas numa taxa bem maior que as normais. Ocorre em idosos, podendo afetar qualquer faixa etária. Na forma crônica, algumas vezes a doença é monitorada por algum tempo antes do tratamento, para assegurar a eficiência máxima da terapia.

Leucemia Linfóide: afeta células da medula óssea que originam linfócitos.

Leucemia Mielóide: afeta células que dão origem às plaquetas, eritrócitos e outras células do sangue. Linfóide e mielóide podem ser agudas (possuem uma rápida proliferação de células imaturas do sangue) ou então crônicas (agravam-se gradualmente).

Em crianças: Leucemia Linfóide Aguda, onde há a proliferação de células jovens e imaturas que ocupam a medula óssea acima da capacidade. A célula tumoral se expande rapidamente e retém todo o espaço da medula, prejudicando a produção de componentes sanguíneos sadios. A resposta à quimioterapia costuma ser melhor em crianças e adolescentes.

Tratamento: três etapas: Indução (ou remissão), Consolidação (intensificação) e Manutenção, podendo variar com o tipo e subtipo de leucemia. Nos casos de Leucemia Linfóide Crônica, por exemplo, pacientes não necessitam de tratamento logo que é feito o diagnóstico. Já a leucemia aguda deve ser tratada de forma emergencial com quimioterapia. Alguns pacientes serão encaminhados para transplante de medula óssea, de acordo com sua estratificação de risco e com sua resposta à quimioterapia inicial. O tempo total do tratamento é de cerca de 2 anos, sendo a fase de manutenção a de maior duração.

Hepatite

Hepatite A: inflamação do fígado causada por vírus. Pode infectar pessoas pela ingestão de água, alimentos contaminados e pelas mãos. A infecção pode ser assintomática ou sintomática (icterícia, característica de amarelamento do corpo). O diagnóstico ocorre pela degeneração e necrose dos hepatócitos (células hepáticas). Sintomas: fadiga, náusea e vômito, dor/desconforto abdominal (próxima ao fígado), perda de apetite, febre baixa, amarelado de pele e olhos (icterícia). Tratamento: repouso, interrupção de medicamentos filtrados no fígado, não ingestão de álcool e dieta hipercalórica (menor taxa de açúcar). Só é necessário o transplante de fígado em casos da doença estiver muito mais grave. Prevenção: vacina contra a hepatite A, higiene, uso de água potável (não há contaminação onde não há sangue contaminado).

Hepatite B: provocada também por vírus, mais perigosa e mais frequente. Transmissão: transfusão de sangue, uso de agulhas contaminadas, relação sexual sem preservativo, congênita, instrumentos não estéreis. Sintomas: cansaço, náusea, perda de apetite, icterícia, dores nas articulações e os portadores podem desenvolver doenças hepáticas graves, como a cirrose e o câncer no fígado. Prevenção: vacina, evitar relações sexuais sem preservativo, esterilizar materiais. Tratamento: uso de antivirais, uso de medicamentos para minimização das lesões no fígado e tratar a doença para diminuir a cirrose e o câncer, há também o tratamento com injeções diárias.

Hepatite C: doença com prevalência crescente e alta capacidade de ”fuga” do sistema imunológico. Transmissão: uso de drogas injetáveis, relações sexuais sem preservativos, contato “intradomiciliar” constante, vertical (mãe para filho), realização de tatuagens, piercings e outros procedimentos invasivos com materiais não esterilizados, uso compartilhado de lâminas de barbear e utensílios de manicure. Sintomas: pode ser assintomática (fígado muito afetado), mal-estar, náuseas e vômitos, amarelado da pele e olhos, dores musculares, perda de peso, cansaço, ascite (barriga d’água) e confusão mental em estágios avançados. Diagnóstico: hemograma e pesquisa de anticorpos. Tratamento: com antivirais, se a doença persistir, poderá evoluir para hepatite C crônica, desenvolvendo a cirrose e o câncer de fígado, necessitando de transplante de órgão.

Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)

Indivíduos com pressão alta, acima dos parâmetros considerados normais.

Causas: dieta inadequada, genética, estresse, idade, tabagismo, alcoolismo, obesidade, sedentarismo.

Entradas relacionadas: