Dog Petróleo: O Preço da Sobrevivência Familiar

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Dog Petróleo

Ambrose Bierce

Pai: A empresa está indo muito mal. Para melhorá-la, precisamos trazer mais cães para a fábrica.

Filho: Pai, não me parece certo fazer isso. Além disso, não tenho amigos por causa da má reputação.

Pai: É a única maneira de ganhar dinheiro para viver.

Mãe: O nosso filho está certo, mas também é verdade que precisamos de dinheiro para comer.

Filho: Mas, mãe, eu me sinto tão sozinho e estou muito triste que os cães morram por causa de um óleo que vendemos fora da aldeia.

Pai: Não há mais discussão! Esta é a nossa profissão e sempre será o nosso modo de vida.

Mãe: Meu trabalho não é fácil, mas é a nossa vida.

(O Filho passeia pela vila à procura de ferramentas para o óleo do pai e percebe que um policial o está seguindo.) Passei a tarde inteira procurando, mas não consigo encontrar nada. Tenho que enganar a polícia, pois eles não vão me deixar observar.

Polícia: Esta criança precisa ser investigada para sabermos onde ele consegue os cães.

(A criança decide escapar da polícia e volta para a fábrica, onde conversa com o pai e lhe conta que foi seguido por um oficial a tarde toda.)

Pai: Filho, por que voltaste tão cedo? Por que não trouxeste os cães para o óleo?

Filho: Pai, um policial tem me acompanhado durante toda a tarde. Tenho medo de ser pego e de perdê-los, pois somos a única família que tenho.

Mãe: Filho, preciso que venhas à oficina para me ajudar com uma questão.

(A Mãe tinha uma loja onde era responsável por cuidar e "se livrar" dos indesejáveis. Às vezes, as pessoas desapareciam sem que ninguém soubesse.)

Filho: Mãe, estou de volta para ajudar. Tinha terminado a lição de casa que a escola passou.

Mãe: Filho! Corre! Temos um problema que precisa da tua ajuda.

(O Filho chega pela porta dos fundos da oficina e observa a Mãe segurando um cobertor nos braços, envolvendo algo que pingava um líquido vermelho quente.)

Mãe: Boffe! Meu filho, eu preciso me livrar deste problema. Leva-o para aquele local.

Filho: Mãe, eu entendo. (Ele pega o pacote e o abre, descobrindo o cadáver de uma criança bonita.) Mãe! Mas o que é isto?!

Mãe: (Em voz baixa) Obedece.

(O Filho carrega o corpo do jovem e leva-o ao poço que o ligava à fábrica, onde seria jogado numa caldeira. Enquanto o transportava, parou perto da fábrica, observou o rosto bonito e perfeitamente esculpido, que transmitia uma calma estranha, e começou a sentir uma atração peculiar por ele.)

Filho: Belo rosto. (Ele o despiu e o colocou no chão por alguns segundos, acariciando seus cabelos antes de o baixar para dentro do caldeirão.)

Filho: Eu não posso continuar com isso. Sei que é errado, mas tenho que obedecer à minha mãe e ao meu pai. Tenho que ir dizer ao meu pai que joguei o coitado lá dentro.

(Na manhã seguinte, com os médicos envolvidos nos testes e processamento do óleo.)

Pai: Meus Senhores, bom dia. Vamos começar. Este óleo é saudável e desprovido de qualquer efeito adverso à saúde. Este lote é novo. Podemos considerá-lo um sucesso.

(Ao testar o óleo várias vezes, descobriram um sabor que nunca haviam provado. Era suave, sedoso, e a densidade, embora alta, parecia ter diminuído.)

Pai: Sim, melhoramos a fórmula! (O Pai volta para casa e conta à mulher e ao filho o que tinha acontecido.)

Filho: Pai... Devo confessar uma coisa... Em vez de atirar a criança no rio, como eu deveria, eu a joguei no caldeirão.
(Os pais observam com espanto.)

Mãe: Essa é uma ideia muito boa, meu filho. (Voltando-se para o Pai) Podemos incorporar isso ao nosso trabalho.

Pai: Isso mesmo... Amanhã vamos começar.
(Dias depois, numa reunião com os pais da vizinhança, eles ouvem as críticas de todos, mas não dão crédito. Um pouco mais tarde naquela noite, ambos os cônjuges decidem, cada um por si, acabar com o outro.)

(Pai e Mãe estão lutando ferozmente.)

Mãe: Vem cá, homem.

Pai: Como eu te pego, chego a estrangular-te!

Mãe: Não te metas comigo, eu tenho uma faca.

Pai: Bem, parece que eu rio da tua faca (hahahaha).

Mãe: Deixa-me soltar o pescoço!

Filho: Parem, por favor! Vocês vão se machucar! (Diz o Filho, olhando para eles com medo.)

(O Pai acaba ferido e decide agarrar a esposa nos braços.)
Pai: Eu vou morrer, mas tu vens comigo.
Dizendo isso, ele mergulhou na caldeira, levando a esposa consigo.

Filho: (Chorando) O que eu faço agora? Melhor fugir... Posso ir para Otumwee para estudar, algo que nunca me deixaram fazer.

(O Filho pega a sua mala cheia de roupas e alimentos e foge rapidamente, antes que os vizinhos comecem a suspeitar...)

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