Economias de Gama, Escala e Experiência: Otimizando Custos e Eficiência

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As economias de gama representam ganhos que as organizações obtêm derivados do aproveitamento de sinergias entre recursos e/ou atividades. Por exemplo, diferentes linhas de produtos ou serviços produzidos e/ou comercializados pela organização podem utilizar os mesmos recursos, ocorrendo ganhos associados a uma maior diluição de custos.

De forma a poder explorar todo o potencial das economias de gama, a organização deve, em primeiro lugar, identificar as várias utilizações possíveis para os recursos (comerciais, tecnológicos, ou outros) que tem disponíveis. É necessário contudo ter em atenção que um aumento demasiado forte da diversidade de operações pode originar custos de complexidade, os quais poderão por sua vez anular os ganhos decorrentes das economias de gama.

As economias de escala representam ganhos, em termos de custos de produção, que as organizações obtêm com o aumento da sua dimensão e da quantidade produzida. Estes ganhos ocorrem devido à existência de custos fixos na produção. Aumentando o nível de produção, esses custos fixos diluem-se por um número maior de unidades produzidas, fazendo assim baixar o custo médio de produção. A existência de economias de escala é a razão que justifica a grande dimensão das empresas pertencentes aos setores de atividade com elevados custos fixos.

Conceito de Economias de Experiência

As economias de experiência representam ganhos, em termos de custos de produção, que as organizações obtêm com o aumento da quantidade produzida acumulada e com a passagem do tempo. Estes ganhos decorrem, como o próprio nome indica, das experiências que as organizações vão acumulando, permitindo-lhes tornar a gestão e os processos de fabrico mais eficientes e permitindo-lhes selecionar melhor os fatores produtivos utilizados. Em determinados setores de atividade, as economias de experiência assumem tal importância que constituem barreiras à entrada extremamente fortes, impedindo a entrada de outras empresas nesse setor.

A nível dos recursos humanos, podemos observar a tipologia a nível da dimensão da empresa, que pode ser microempresa, pequena empresa, média empresa e grande empresa. A nível dos recursos humanos, também temos de observar a sua forma jurídica, onde se pode escolher o estatuto jurídico da empresa, ou seja, determina-se se pretende desenvolver a sua empresa em conjunto ou sozinho. Se optar por se desenvolver sozinho, tem três hipóteses: construir um estabelecimento de responsabilidade limitada; ser empresário em nome individual ou construir uma sociedade unipessoal por quotas. Observamos a estrutura, uma vez que deveremos saber organizar a sua empresa de modo a que o seu esforço humano e a utilidade dos meios materiais trabalhem para um objetivo comum, com a divisão do poder, da responsabilidade e do trabalho podendo ser três das características do método de organização. Por fim, temos de observar as teorias, tendo a teoria clássica da administração sendo caracterizada pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do homem econômico e pela busca da máxima eficiência; a abordagem comportamentalista, sendo esta caracterizada pelo acontecimento, surgindo em oposição direta às abordagens clássicas, o comportamento humano vai ser visto como elementos fundamentais, sendo o verdadeiro objetivo do estudo das organizações e a motivação do comportamento e o relacionamento interpessoal possam a ser a “chave” da eficiência produtiva; e por fim, temos a abordagem pragmática que visa a definição de “regras práticas de gestão”, a sua visão genérica é ainda basicamente a proposta pelos clássicos, embora atenuada pela inserção de muitos dos ensinamentos comportamentalistas, nomeadamente a nível da motivação individual.

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