Educação e Mudança: Conscientização e o Papel da Educação

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O livro Educação e Mudança, escrito originalmente em espanhol e publicado no Brasil em 1979, tem como autor Paulo Reglus Neves Freire, um grande educador e filósofo brasileiro. Nascido em Recife, em 19 de setembro de 1921, e falecido aos 75 anos, em São Paulo, no dia 2 de maio de 1997, Paulo Freire destacou-se na área da educação popular, sendo considerado um dos maiores intelectuais do século XX.

Educação e Mudança foi traduzido por Lílian Lopes Martin, na 34ª edição, e publicado em 2011, com 111 páginas, pela Editora Paz e Terra. Com relação ao que foi escrito por Freire, o livro permanece igual às edições anteriores; o que se amplia são as notas explicativas ao longo da obra. O prefácio é o mesmo da primeira edição, por Moacir Gadotti. A obra foi revisada de acordo com o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

Temática Central: Mudança e Conscientização

O livro tem como temática principal a mudança e a conscientização da sociedade, que é um gerador da prática teórica do autor, e o papel da educação neste processo.

Capítulo 1: O Compromisso do Profissional com a Sociedade

No primeiro capítulo, “O Compromisso do Profissional com a Sociedade”, é feita uma análise a respeito do homem, compromisso e compromisso do profissional. Segundo o autor, somente o homem, através da reflexão-ação, tem a capacidade de:

  • Atuar;
  • Operar;
  • Refletir;
  • Transformar;
  • Comprometer-se.

Não pode haver reflexão e atuação sem que o homem se aproxime da realidade verdadeira e concreta. Freire define compromisso verdadeiro como sendo aquele ligado à solidariedade, não devendo ser um ato passivo, e define compromisso profissional como uma dívida do homem para com a sociedade, assumida à medida que se fez profissional.

Capítulo 2: A Educação e o Processo de Mudança Social

No segundo capítulo, “A Educação e o Processo de Mudança Social”, o autor destaca o homem como um ser inacabado e sujeito de sua própria educação, um ser em constante busca por perfeição, busca permanente em si mesmo e em comunhão com os outros. Assim, a busca pela educação está ligada diretamente ao saber como uma superação constante, em que “todo o saber superado é uma ignorância”.

O autor acredita ser necessário o amor e a esperança no processo de educação do homem, pois o amor é uma condição para o entendimento, e a esperança é o início da busca pela educação. Ressalta o homem como um ser capaz de relacionar-se, projetar-se nos outros e transcender, evitando a adaptação e acomodação e estimulando a transformação constante através de relações reflexivas, consequentes, transcendentes e temporais. A educação que restringe seus

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