O Fim do Emissor e do Receptor na Era Digital
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Pierre Levy - Teoria da Virtualização: a interatividade em foco
A morte do emissor e do receptor. Quando todos são emissores, não há mais emissor.
“A comunicação sai do estigma de manipulação para entrar na utopia da mediação”
Michel Mafesoli: a produção da mensagem e o cimento social
Preocupação maior com a produção das mensagens do que com o conteúdo.
Comunicação e técnica como cimento social e não como alienação.
Internet ajuda no reencantamento do mundo – estilo de vida que alia o arcaico com a tecnologia.
Internet
Pierre Lévy: porta-voz das novas tecnologias
Paul Virilio, Dominique Wolton e Lucien Sfez: críticas à utopia tecnológica
Atacam um “discurso excessivo” (Sfez) sobre a nova utopia tecnológica.
Lévy e a superação da comunicação um-todos
Lévy vê na rede a superação da comunicação um-todos para o processo todos-todos.
Para ele, depois da morte do autor e do sujeito, seria possível falar em morte do emissor.
Emissor-receptor, o internauta está fora da massa. A comunicação sai do estigma da manipulação para entrar na utopia da mediação.
Michel Maffesoli e o reencantamento do mundo
Maffesoli vê na Internet uma ajuda para o reencantamento do mundo, iniciado em outros domínios, e que pode ser rotulado de pós-moderno.
Pós-moderno: um estilo de vida que alia o arcaico e a tecnologia de ponta.
Há a consolidação de um estilo comunitário, no qual comunicação e técnica servem ao contato e ao cimento social.
Semelhanças entre Morin, Baudrillard e Maffesoli
Diminuição do lugar da mídia na construção da sociedade.
- Morin: a mídia não consegue determinar tudo, é apenas um elemento entre outros.
- Baudrillard: a mídia não tem autonomia em relação ao imaginário hegemônico, não pode se impor à indiferença das massas.
- Maffesoli: a mídia representa uma forma de prática social que encarna desejos.
Muito Importante (dicas)
- Lévy: o emissor e o receptor estão mortos. Vive o emissor-receptor.
- Baudrillard: o interlocutor não existe mais, pois não troca, toda tentativa de contato termina em difração.
- Sfez: percebe um emissor-receptor lobotomizado.
- Virilio: percebe um excesso de proximidade que simula interlocução, mas só cria ruído.
Ninguém, ou quase ninguém, se encontra destituído de algum poder de intervenção.