Empresas Públicas e Regulação do Comércio: Aspectos Jurídicos
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ITEM 7: Empresas Públicas
Iniciativa Pública e Empresas
A intervenção do Estado e das administrações públicas, através das suas empresas na economia, é reconhecida pelo artigo 38 da Constituição Espanhola (CE), que garante a liberdade de empresa dentro da economia de mercado. As autoridades públicas devem garantir e proteger a liberdade de empresa, de acordo com as exigências da economia geral e do planeamento.
O artigo 128 da CE prevê a possibilidade de iniciativa pública, afirmando que a iniciativa pública reconhece a atividade económica. Por lei, podem ser reservados recursos para o serviço público ou para serviços essenciais, e também pode ser acordada a intervenção em empresas, por razões de interesse geral.
Conclusões sobre a Iniciativa Pública
- Pode haver áreas que não permitem o envolvimento de empresas privadas.
- Por interesse geral, as empresas públicas podem intervir.
- A Administração Pública pode criar empresas. A possibilidade de intervenção de empresas públicas na economia é sutil, mas a criação de empresas tem certos limites:
- A atividade a desenvolver tem de ser de interesse público considerável e apreciado no momento da sua criação.
- No exercício de tal empresa, esta tem de se submeter, sem exceção ou privilégio, às regras que regem o mercado.
Todas as empresas públicas estão sujeitas ao princípio de que as administrações públicas devem sempre servir o interesse geral e, portanto, uma empresa pública só se justificaria se o setor não fosse efetivamente atendido por empresas privadas.
Controle de Empresas Públicas
Existe um controle triplo:
- Controle Político: Realizado normalmente através do Congresso dos Deputados ou das Assembleias Regionais.
- Controle Contabilístico: Realizado pelo Tribunal de Contas.
- Controle Legal/Judicial: Os tribunais também controlam a operação de empresas públicas.
ITEM 8: Grandes Grupos do Setor Regulatório
Existem 4 grandes grupos de regras destinadas a regular o comércio:
- A Concorrência: É um princípio básico na Europa, que defende a livre concorrência. Isso implica que a Administração Pública deve assegurar uma concorrência leal e arbitrar as discrepâncias que possam surgir nesta matéria entre os comerciantes. A lei estabelece as regras de concorrência para evitar práticas abusivas e cria tribunais para defender a livre concorrência.
O Tribunal de Concorrência:
- Decide conflitos e impõe sanções.
- Tem poderes de arbitragem.
- Tem poderes consultivos.
- Assegurar o atendimento das reclamações.
- Todas essas leis preveem a promoção de associações de consumidores.
- Estabelecem princípios para que todas as Administrações Públicas o realizem.
- Tornaram-se motores da economia.
Impacto no Comércio Tradicional:
- As grandes superfícies afetam diretamente o planeamento urbano da área.
- Por estas razões, as grandes superfícies comerciais têm um regime jurídico distinto em relação aos pequenos comerciantes.