Entenda a Esclerodermia: Sintomas, Diagnóstico e Tratamento
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Problemas Respiratórios
Problemas respiratórios podem ser resultado de cicatrizes nos pulmões e também podem incluir:
- Tosse seca
- Respiração ofegante
Problemas nos Ossos e nos Músculos
Os sintomas nos ossos e nos músculos podem incluir:
- Dor nas articulações
- Dormência e dor nos pés
Problemas no Trato Digestivo
Problemas no trato digestivo podem incluir:
- Inchaço após as refeições
- Diarreia
- Problemas para controlar as fezes (incontinência fecal)
Diagnóstico
A esclerodermia pode tomar muitas formas e afetar áreas diferentes do corpo. Justamente por isso, pode ser difícil de diagnosticar e pode levar de meses a anos para ser estabelecido.
O Fenômeno de Raynaud é uma valiosa dica porque, em alguns casos, ele pode aparecer de forma isolada, até mesmo anos antes dos outros sintomas surgirem.
Exames
- De sangue: dosagem dos autoanticorpos Ac AntiRNA polimerase I e III e Ac AntiU3-RNP que são menos sensíveis, mas no entanto são específicos para o diagnóstico.
- Radiografia ou tomografia de tórax.
- Testes de função pulmonar e biópsia de pele (retirado um pequeno fragmento para análise histopatológica).
Prevenção
Não há indicações para prevenir esclerodermia porque a causa é desconhecida.
Tratamento
Medicamentos
Não existe um tratamento específico e voltado exclusivamente para esclerodermia. Os medicamentos usados para tratar a doença incluem:
- Medicamentos anti-inflamatórios: Ibuprofeno ou Cetoprofeno, para diminuir as dores articulares.
- Medicamentos imunossupressores: Ciclofosfamida ou Azatioprina, utilizados para problemas pulmonares.
- Medicamentos anti-fibróticos: Penicilamina, que diminuem o acúmulo de colágeno.
- Medicamentos vasoativos: Nifedipina, Diltiazem ou Pentoxifilina, que dilatam as veias.
- Medicamentos para pressão alta: Captopril.
- Medicamentos para estômago: Cisaprida ou Omeprazol, para evitar esofagite.
Fisioterapia
- Manter a função respiratória
Através de exercícios respiratórios, para prevenir a diminuição da capacidade vital devido à fibrose pulmonar. Os exercícios de expansão pulmonar podem melhorar a capacidade inspiratória e expiratória e aumentar a expansibilidade do tórax. - Fortalecer a musculatura
Através de exercícios isométricos e isotônicos em todos os grupos musculares, dando ênfase na musculatura hipotrofiada. - Manter a mobilidade articular e prevenir a rigidez
Através de mobilizações ativas e passivas de todas as articulações, alongamentos e massoterapia. - Corrigir deformidades
Prescrição de órteses quando necessário